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Ainda se fala muito a respeito dos fatores que levam os empreendimentos florestais ao sucesso. Condições de solo e clima, material genético adequado, mudas de qualidade, nutrição, controle de mato-competição, pragas e doenças são fatores que impactam diretamente a produtividade. Tudo isso, bem descrito, pode ser encontrado em anexos contratuais, que devem ser seguidos pelos executores contratados — muitas vezes, sem margem para discussão.
No entanto, mesmo com todos esses cuidados, nem sempre o resultado final atende ao que foi planejado. E aí surge a indagação: onde e quem errou? Quem responde pela baixa produtividade? Como explicar resultados abaixo do esperado?
E então vem a frustração: “Mas as florestas estavam tão bonitas!” Essa é uma realidade muito comum.
Vale lembrar: o custo de formação de uma floresta com produtividade de 35 m³/ha/ano ou de 45 m³/ha/ano é praticamente o mesmo. A grande diferença está na forma, nos cuidados, na quantidade de insumos e, principalmente, no momento certo de adotar cada procedimento operacional. Ser preciso no “arroz com feijão” do plantio e da formação florestal faz toda a diferença no resultado final.
É aqui que entram a competência e a responsabilidade de quem executa as atividades operacionais. Para muitos, é justamente aí que mora o segredo. Florestas produtivas são o resultado da soma de detalhes cuidadosamente aplicados no dia a dia, os quais impactam diretamente no desempenho do projeto.
É nesse contexto que se comprova a qualidade dos procedimentos adotados — algo que dificilmente se consegue acompanhar minuto a minuto no campo. O comprometimento do executor com a qualidade do trabalho operacional é o que vai definir o padrão da floresta.
Quando todos os recursos estão disponíveis, o sucesso ainda dependerá da mão de quem executa. Um conhecido e experiente Diretor Florestal uma vez afirmou:
“Tomamos todos os cuidados na escolha do executor, pois é dele que vai depender o sucesso do nosso negócio.”
E ainda complementou:
“Não adianta selecionar apenas com base no custo ou na estrutura de serviços que a empresa possui. A grande diferença está nas pessoas que comandam, nas suas trajetórias profissionais e no comprometimento com os resultados de campo. Isso é o que traz segurança e garantia de qualidade operacional — e de uma boa floresta.”
Esse nosso amigo não abre mão desses princípios e assegura que essa é a chave do sucesso. De fato, são essas particularidades que diferenciam contratantes e contratados — e que transformam um executor de serviços em um parceiro confiável, com disposição para enfrentar qualquer dificuldade.
Nelson Barboza Leite – Agrônomo – Silvicultor – nbleite@uol.com.br
Fonte: Comunidade de Silvicultura
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