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Durante todo o ano passado, imagens de satélite detectaram 140.328 incêndios florestais na Amazônia, o maior número de ocorrências desde 2007
O ano de 2024 entrou para a história da Amazônia. Mas a notícia não é nada positiva. No período, o bioma registrou o maior número de incêndios em 17 anos, segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).
Durante todo o ano passado, imagens de satélite detectaram 140.328 incêndios florestais. Isso é 42% a mais do que os 98.634 registrados em 2023. A marca também representa o maior número de ocorrências desde 2007, quando foram 186.463 focos de queimadas.
Seca severa potencializou os incêndios
De acordo com o Copernicus, Serviço de Monitoramento Atmosférico da União Europeia, uma severa seca intensificou os incêndios florestais na América do Sul em 2024. E isso, é claro, trouxe importantes impactos à Amazônia.
Espessas colunas de fumaça cobriram as principais cidades brasileiras, incluindo Brasília, Rio de Janeiro e São Paulo. Os níveis de poluição do ar dispararam, um cenário que persistiu por várias semanas.
Focos de incêndio no bioma atingiram marca recorde em 2024 (Imagem: Toa55/Shutterstock)
A seca tem afetado a região amazônica desde meados de 2023, impulsionada pelas mudanças climáticas causadas pelo homem e pelo El Niño, fenômeno climático que provoca o aquecimento das águas do Oceano Pacífico.
Segundo os cientistas, esta combinação de fatores criou as condições para a proliferação de incêndios florestais. No entanto, muitos dos focos de queimadas foram provocados pela ação humana. O próprio governo brasileiro abriu investigações sobre vários deles.
Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital
Alessandro Di Lorenzo é colaboração para o olhar digital no Olhar Digital
Flavia Correia
Redator(a)
Fonte: https://olhardigital.com.br