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Notícias

30
dez
2024
(DESMATAMENTO)
Pará avança com as concessões florestais, modelo sustentável de combate ao desmatamento

Sob a gestão do Ideflor-Bio, as concessões promovem economia verde, gerando empregos e renda às comunidades locais, com preservação da biodiversidade

Pará se consolidou em 2024 como referência nacional no uso sustentável das florestas públicas. Com mais de 600 mil hectares destinados ao manejo florestal nas Glebas Mamuru-Arapiuns e na Floresta Estadual (Flota) Paru, na região Oeste, o Estado lidera iniciativas que conciliam conservação ambiental e desenvolvimento econômico. Sob a gestão do Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade (Ideflor-Bio), as concessões florestais têm promovido economia verde, gerando empregos e renda, e preservando a biodiversidade regional.

Há 13 anos, o Pará adota o modelo de gestão de florestas por meio da concessão, que alia o manejo racional dos recursos naturais à proteção dos ecossistemas. “As concessões florestais são uma ferramenta poderosa para combater o desmatamento, promover a economia local e assegurar a sustentabilidade das nossas florestas públicas”, afirma o presidente do Ideflor-Bio, Nilson Pinto. Em 2024, o Estado também inovou ao lançar a concessão para recuperação de áreas degradadas, estratégia que visa reverter os impactos do desmatamento e garantir a regeneração florestal.

Recentemente, audiências públicas realizadas nos municípios de Aveiro e Juruti, nos dias 4 e 9 de dezembro, respectivamente, marcaram um avanço importante na gestão das Glebas Mamuru-Arapiuns. Esses encontros, que reuniram lideranças comunitárias, organizações locais e representantes do poder público, destacaram a transparência e o diálogo no processo de concessão. Os debates abordaram desde critérios de manejo até melhorias nas estradas e o uso de indicadores sociais para beneficiar comunidades locais.

Diferenciais - A diretora de Gestão de Florestas Públicas de Produção do Ideflor-Bio, Ana Claudia Simoneti, destaca a importância desse modelo para o equilíbrio entre economia e conservação. “As concessões florestais demonstram que é possível aliar desenvolvimento econômico com o uso responsável dos recursos naturais, promovendo inclusão social e preservação ambiental”, ressalta.

Além de gerar matéria-prima de origem legal para o setor madeireiro, as concessões florestais têm impacto direto na qualidade de vida das comunidades do entorno. Os benefícios incluem melhorias em infraestrutura, aumento de empregos e oportunidades para pesquisa científica. “Nosso trabalho é construir uma gestão participativa, que priorize a sustentabilidade e valorize as demandas locais”, explica a gerente de Contratos Florestais do Ideflor-Bio, Cintia Soares.

Metas - Em 2025, as audiências continuam, com destaque para o município de Santarém, onde outra sessão será realizada em janeiro. O processo reforça o compromisso do Estado com a preservação da biodiversidade, além de aumentar a área sob manejo florestal sustentável, a fim de atingir 2 milhões de hectares até 2026.

Essa expansão é parte de uma estratégia maior para consolidar o Pará como líder na economia verde e no combate às mudanças climáticas.

Nilson Pinto ressalta, ainda, que “com planejamento estratégico e parcerias sólidas, o Pará continua mostrando que a floresta pode ser um ativo econômico e social, desde que manejada de forma sustentável e responsável”.

Por Vinícius Leal (IDEFLOR-BIO)

Fonte: www.agenciapara.com.br

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