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China segue como principal destino, mas há redução nas compras de celulose e madeira serrada
Entre julho e setembro de 2024, as exportações totais dos portos na região de Biobío, localizado no Chile, alcançaram US$ 1.312,8 milhões, sendo que US$ 945,4 milhões corresponderam a exportações florestais. Este valor representou uma queda de 7,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, conforme o mais recente relatório do Instituto Nacional de Estatísticas da região. A fabricação de celulose, papel e papelão foi a principal atividade exportadora, representando 60% do total exportado.
Os cinco maiores destinos para as exportações florestais foram China, Estados Unidos, Coreia do Sul, México e Países Baixos, somando US$ 677,8 milhões, ou 71,7% do total exportado. No entanto, houve uma diminuição de 13,8% nas importações desses países da região, com uma redução de US$ 108,5 milhões em relação ao mesmo trimestre de 2023.
A China manteve-se como o maior comprador das mercadorias florestais da região, com US$ 356,7 milhões (37,7% do total), embora tenha registrado uma redução de 3,5% no valor comparado ao ano anterior. Os Estados Unidos, em segundo lugar, reduziram suas importações em 29,8%, totalizando US$ 182,3 milhões. A Coreia do Sul também teve uma queda de 36,2%, com US$ 52,1 milhões, enquanto as exportações para o México caíram 15,4%, somando US$ 45,5 milhões.
Em contrapartida, os Países Baixos apresentaram uma grande valorização, com um aumento de 90,8%, alcançando US$ 41,2 milhões. Este crescimento foi responsável por uma contribuição de 4,4% nas exportações regionais.
As principais mercadorias florestais exportadas foram celulose, madeira serrada, madeira compensada e painéis de fibras de madeira, totalizando US$ 887,3 milhões, ou 93,9% do total exportado. A celulose foi o produto de maior valor, com US$ 548,5 milhões, representando 58% das exportações florestais, com um crescimento de 5% em relação ao ano anterior. No entanto, a madeira serrada e a madeira compensada registraram quedas significativas de 16,9% e 30,3%, respectivamente. As exportações de painéis de fibras de madeira também apresentaram uma queda de 13,6%.
Fonte: Portal Celulose