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Os embarques peruanos de madeira e seus produtos derivados de janeiro a julho de 2024 totalizaram US$ 47,4 milhões, uma queda de 23% em comparação com o mesmo período em 2023 (US$ 61,9 milhões), de acordo com a Extractive Industries and Services Management of Exporters Association ADEX.
O declínio foi parcialmente atribuído à incerteza nos mercados internacionais sobre a compra de 'shihuahuaco' (Dipteryx spp.) devido à sua inclusão no Apêndice II da Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas de Fauna e Flora Selvagens (CITES).
Nos primeiros sete meses de 2024, a França foi o maior destino de exportação do setor madeireiro do Peru, com uma participação de 16%, embora as vendas para o país tenham caído 29% em comparação com o mesmo período em 2023.
Os EUA são o segundo maior mercado de exportação de madeira do Peru. Foi responsável por 15,6% das exportações totais de madeira do país nos primeiros sete meses de 2024, com um aumento nas compras de cerca de 50%. A China é o terceiro maior destino de exportação do país, respondendo por 14% das exportações peruanas, embora suas compras nos primeiros sete meses tenham caído 45%.
O compensado foi uma categoria de exportação de produtos de madeira que cresceu substancialmente entre janeiro e julho de 2024, embora de uma base pequena. De acordo com a ADEX, o valor da exportação de US$ 956.046 foi 38 vezes maior do que o mesmo período do ano passado (US$ 24.420). O México foi o maior mercado de exportação, respondendo por US$ 691.662 (72%), seguido pelo Equador (US$ 221.231) e Colômbia (US$ 42.508). As remessas de compensado saíram principalmente de Lima (US$ 734.395) e Loreto (US$ 221.231).
Fonte: ITTO/Remade