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Notícias

04
out
2024
(MADEIRA E PRODUTOS)
Exportações de produtos de madeira em agosto caem em relação ao ano anterior

Em agosto de 2024, as exportações brasileiras de produtos de madeira (excluindo celulose e papel) diminuíram 10,8% em valor em comparação a agosto de 2023, de US$ 300,7 milhões para US$ 268,4 milhões.

As exportações de madeira serrada de pinus diminuíram 9,2% em valor entre agosto de 2023 (US$ 53,2 milhões) e agosto de 2024 (US$ 48,3 milhões). Em volume, as exportações diminuíram 10,4% de 230.100 m3 (agosto de 2023) para 206.200 m3 (agosto de 2024).

As exportações de madeira serrada tropical diminuíram 33,1% em volume, de 26.300 m3 em agosto de 2023 para 17.600 m3 em agosto de 2024. Em valor, as exportações diminuíram 48,4%, de US$ 12,6 milhões para US$ 6,5 milhões, no mesmo período.

Quanto ao compensado tropical, as exportações diminuíram 40,0% em valor e 37,5% em volume, de US$ 1,5 milhão e 2.400 m3 em agosto de 2023 para US$ 0,9 milhão e 1.500 m3 em agosto de 2024.

Quanto aos móveis de madeira, o valor das exportações diminuiu 10,6%, de US$ 54,0 milhões em agosto de 2023 para US$ 48,3 milhões em agosto de 2024.

O compensado de pinus foi a única categoria de produtos à base de madeira que viu um aumento nas vendas externas. As exportações aumentaram 8,9% em valor em agosto de 2024 (US$ 58,5 milhões) em comparação a agosto de 2023 (US$ 53,7 milhões).

Em volume, as exportações aumentaram 3,0% no mesmo período, de 168.500 m3 (agosto de 2023) para 173.600 m3.
(agosto de 2024).

A queda de 21% nas exportações brasileiras de produtos de madeira em agosto de 2024 em comparação a julho foi atribuída a dificuldades de embarque. Incertezas relacionadas ao transporte marítimo estão impactando negativamente o setor, mesmo que os exportadores consigam superar desafios como altos custos de produção e logística interna. A competição por espaço em navios e o aumento dos custos de frete estão entre os principais fatores que afetam o setor.

No primeiro semestre de 24, os portos do sul do Brasil tiveram um aumento de 30% nos embarques de contêineres. Enquanto o Porto de Navegantes, em Santa Catarina, registrou queda de 22% no volume de carga de madeira, os volumes pelos Portos de Paranaguá, no estado do Paraná, e Itapoá, em Santa Catarina, cresceram 84% e 14%, respectivamente.
 

Fonte: ITTO/Remade

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