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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Amazonas firma contrato de fornecimento de madeiras
Um carregamento de 360 m3 de madeira serrada extraída de áreas de manejo florestal sustentável dos municípios de Benjamim Constant e Atalaia do Norte chegou a Manaus nesta semana e segue para Rondônia como parte inicial de um lote de 1.000 m3 do produto que foi negociado, com o apoio do governo do Estado do Amazonas, entre a Amras (Associação dos Madeireiros e Reflorestadores do Alto Solimões) e as empresas Madeireiras Batista e Capital Brasil, que fazem parte do grupo Madeireira Batista.

Os valores de mercado das peças, segundo dados da Amras, valem respectivamente R$ 1.000, R$ 700 e R$ 400 por metro cúbico de cedro. Ao todo o volume total da madeira do Alto Solimões foi negociado com o grupo Madeira Batista por cerca de R$ 1 milhão.

O segundo lote de 300 m3 de madeira deverá ser entregue em 15 dias, segundo previsão da Amras. Trata-se da primeira negociação entre pequenos extratores de madeira do Alto Solimões e o grupo Madeireiras Batista, que financiou com cerca de R$ 925 mil uma parte da produção madeireira sustentável dos municípios que integram a Amras.

Por meio do programa Zona Franca Verde, os 679 produtores ligados à associação estão recebendo treinamentos de qualificação em manejo florestal e vêm conquistando novos mercados com a madeira legalizada, com o suporte técnico da Afloram (Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis), que vem dinamizando as cadeias produtivas florestais no Estado.

"Estamos recebendo apoio do governo do Amazonas desde a primeira etapa, que é a capacitação técnica, até a identificação de novos mercados. É a prova de que o Zona Franca Verde está incentivando a economia do interior do Amazonas", disse Túlio Campos de Albuquerque, presidente da associação, ressaltando que desde que foi criada, a Amras já movimentou 1.169 empregos diretos e indiretos no Estado.

"A região do Alto Solimões está se apoiando na produção florestal sustentável para gerar desenvolvimento. Com o apoio da Afloram, a Amras no município de Benjamim Constant, por exemplo, possui uma serraria que está sendo usada para capacitação de mão-de-obra e beneficiamento de madeira", disse Túlio Albuquerque.

O carregamento total negociado com o grupo Madeireiras Batista chega a um volume de 1.000m3 de cedro, que inclui madeira de primeira e segunda qualidade (classificação por tamanho da madeira serrada) e short (peças menores que resultam do processo de beneficiamento).

Fonte: Jornal do Commercio

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