Iniciativa visa promover conservação ambiental e reconhecimento da erva-mate como patrimônio gaúcho.

Um novo capítulo na preservação ambiental e valorização da biodiversidade gaúcha está em curso com o lançamento da segunda edição do Concurso Árvores Gigantes no Rio Grande do Sul. Realizado pela Universidade de Passo Fundo (UPF), o evento tem como objetivo principal identificar e celebrar a maior árvore símbolo do estado, a erva-mate (Ilex paraguariensis). O anúncio ocorreu nesta quarta-feira (05/06), data que marca o Dia Mundial do Meio Ambiente.
Foto: Imagem Ilustrativa / Fernando Dias / Ascom Seapi / Porto Alegre 24 horas

O concurso, que conta com o apoio da Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi), visa não apenas encontrar as árvores mais imponentes do estado, mas também destacar a importância desses ecossistemas florestais para a conservação da fauna silvestre. Segundo Jaime Martinez, coordenador do evento e professor de Silvicultura da UPF, a escolha da erva-mate este ano busca resgatar o valor dos ambientes naturais e despertar o interesse da comunidade.

A divulgação do regulamento e a abertura das inscrições estão previstas para março do próximo ano, com o evento de premiação agendado para o Dia da Árvore, em 21 de setembro de 2025. A participação será aberta e poderá ser feita nos Escritórios Municipais da Emater/RS-Ascar, vinculada à Secretaria Estadual de Desenvolvimento Rural (SDR).

Ilvandro Barreto de Melo, engenheiro agrônomo da Emater/RS-Ascar, destaca o engajamento das instituições do setor ervateiro, enfatizando que o concurso não apenas valoriza a erva-mate sob diversos aspectos — ambientais, históricos, econômicos e culturais —, mas também fortalece a parceria entre entidades públicas e privadas.

O evento é organizado em conjunto com diversas entidades, incluindo a Câmara Setorial Estadual da Erva-mate, Emater/RS-Ascar, Ibramate, além de apoios como o ICMBio e a Prefeitura de Passo Fundo. A iniciativa visa, assim, não apenas premiar a maior árvore de cada espécie, mas também promover um maior entendimento sobre a importância das florestas nativas do Rio Grande do Sul.

Com a informação Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação.

Por: Juliano Haesbaert

Fonte: https://www.terra.com.br