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Notícias

06
mai
2024
(TECNOLOGIA)
Veracel transforma os resíduos de sua fábrica em adubo para novos plantios de eucalipto

A empresa utiliza os resíduos de sua produção de celulose para adubar as próprias plantações de eucalipto e as de produtores parceiros

A fábrica da Veracel Celulose, localizada no município de Eunápolis, no sul da Bahia, tem mantido, desde 2019, um índice de 98% de reciclagem de seus resíduos industriais. Esse resultado foi alcançado devido ao processo de melhoria contínua na gestão ambiental industrial, que está sempre em busca de soluções inovadoras para reduzir e reutilizar resíduos, além de procurar sempre novas possibilidades de reciclagem para o que é gerado no processo de fabricação de celulose. Foram inúmeras as soluções encontradas pela empresa.

“Saber enxergar o valor dos resíduos para serem transformados em outros produtos é crucial para a aplicação da economia circular nos processos produtivos de todos os setores. Os nossos resíduos são ricos em matéria orgânica e calcário, que são características muito importantes para o uso na agricultura”, explica Tarciso Matos, coordenador de meio ambiente da companhia.

Atualmente, a Veracel tem uma gestão de resíduos bastante sustentável e que agrega muito valor ao resíduo gerado, convertendo-o em matéria prima, insumos ou recursos energéticos, e utilizando-o dentro e fora da empresa.  Dois exemplos de sucesso nesse sentido são a transformação de resíduo em fertilizante orgânico e em corretivo de acidez do solo. “Identificamos o valor daquele subproduto para melhorar o solo, que nutre os nossos cultivos, e para aumentar a nossa produtividade florestal. Dessa forma, criamos um ciclo sustentável entre a floresta e a produção industrial”, complementa Matos.

Nos últimos 12 anos, a Veracel aumentou em quase 30% o índice de reciclagem de resíduos da empresa e duplicou a vida útil de seu aterro industrial, que estava com o volume praticamente esgotado.

Como é feito o fertilizante orgânico

De forma resumida, o fertilizante orgânico é formado a partir do lodo biológico proveniente do tratamento de efluentes da fábrica. Esse material passa por um processo de fermentação anaeróbia (sem oxigênio). Depois de aproximadamente quatro meses, é disposto temporariamente em um leito de secagem, em estruturas denominadas estufas agrícolas. Quando o material atinge uma consistência ideal, é submetido a um processo de polimento e secagem, resultando no fertilizante orgânico.

Como é feito o corretivo de acidez de solo

As características dos resíduos calcários gerados na fabricação de celulose os tornam extremamente valorosos para o uso corretivo de acidez de solo. Os resíduos calcários passam por um processo de secagem ao sol e depois são misturados com a cinza de biomassa, que é proveniente do sistema de controle atmosférico da caldeira de biomassa de eucalipto. Em seguida, a mistura é peneirada e vendida como corretivo de acidez. Além da finalidade de correção de solo, o material tem a função de fornecer cálcio e magnésio para aumentar a produtividade agrícola. Além de possuir os elementos químicos comuns aos corretivos de acidez de solo tradicionais, o corretivo, produzido pela Veracel em parceria com a empresa Vida e registrado no Ministério da Agricultura, tem um grande diferencial, devido à adição ao solo da cinza de biomassa – composto formato pela mistura de outros micronutrientes, como o potássio.

Sobre a Veracel

A Veracel Celulose é uma empresa de bioeconomia brasileira que integra operações florestais, industriais e de logística, que resultam em uma produção anual média de 1,1 milhão de toneladas de celulose, gerando mais de 3,2 mil empregos próprios e de terceiros, na região da Costa do Descobrimento, sul da Bahia e no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. Além da geração de empregos, renda e tributos, a Veracel é protagonista em iniciativas socioambientais no território. A consultoria Great Place to Work (GPTW) validou a Veracel como uma das melhores empresas para trabalhar no Brasil pelo 6º ano consecutivo.

Além dos mais de 100 mil hectares de área protegida ambientalmente, é guardiã da maior Reserva Particular do Patrimônio Natural de Mata Atlântica do Nordeste brasileiro.

Informações para a imprensa:

Aline Araújo (11) | 96488-6904 | aline.araujo@fleishman.com.br

Guilherme Molina (11) | 98823-3331 | guilherme.molina@fleishman.com.br

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Fonte: fleishman.com.br

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