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Segundo dados da ANP, companhia de etanol de milho vendeu 2,5 bilhões de litros a distribuidoras, alta anual de 49,2%; já a comercializadora dividiu 2,64 bilhões de litros entre três empresas
O ano de 2023 registrou um movimento de recuperação no consumo de etanol. Neste cenário, as usinas brasileiras que processam cana-de-açúcar e milho forneceram 26,3 bilhões de litros do biocombustível, alta de 2,9% frente ao ano anterior. Apesar disto, a retomada só teve início em agosto e o volume ficou abaixo do visto de 2015 a 2021.
O acréscimo, entretanto, ainda é uma boa notícia ao mercado dos combustíveis renováveis. O fornecimento de etanol passou por três retrações consecutivas desde 2020, com a eclosão da pandemia de covid-19. Antes disso, em 2019, foram vendidos 39,19 bilhões de litros do biocombustível, uma máxima histórica.
A partir de números divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o NovaCana compilou o histórico e a evolução das vendas nacionais do biocombustível, incluindo a relação das principais fornecedoras de 2023.
A base da agência leva em consideração apenas a comercialização para distribuidoras de combustíveis, sem incluir negociações para outras usinas ou empresas comercializadoras de etanol (ECE).
Os dados completos podem ser acessados no NovaCana DATA, a plataforma de dados exclusiva para assinantes do portal. Para acessar, clique aqui.
Ao todo, 256 companhias forneceram etanol para as distribuidoras em 2023 – cinco a mais do que no ano anterior. Para o ranking, o NovaCana elencou as 100 principais fornecedoras e, nesta lista, 56 empresas apresentaram aumentos no volume de etanol vendido; 40 tiveram retrações; e outras quatro apareceram pela primeira vez.
Pelo segundo ano consecutivo, a produtora de etanol de milho Inpasa foi a maior fornecedora individual do biocombustível, com 2,5 bilhões de litros negociados. O volume representa um acréscimo anual de 49,2% – no ano anterior, foram 1,68 bilhão de litros.
A companhia de etanol de milho continua demonstrando grandes aumentos na quantia de biocombustível fornecido desde 2019, ano de inauguração de sua usina de Sinop (MT). Em 2021, por exemplo, a Inpasa ficou em quinto lugar na lista.
Fonte: NovaCana