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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportação de pequena é concentrada em manufatura
Para ganhar espaço no mercado internacional, as micro e pequenas empresas apostam no diferencial de seus produtos. O grau da manufatura das exportações das micro e pequenas empresas chega a 80%, enquanto a média geral das exportações é de 50%. A conclusão consta no estudo feito pelo Sebrae Nacional sobre o perfil das micro e pequenas empresas exportadoras.
O estudo mostra que, quanto menor a empresa exportadora, maior é o percentual de manufatura de suas exportações. Em 2004, de um total de US$ 150,6 milhões gerados por exportações de microempresas, 83,2% da receita veio de produtos manufaturados, contra 10% de semimanufaturados e 6% de produtos básicos.
O mesmo acontece com as empresas classificadas como pequenas. De uma receita de US$ 1,7 bilhão gerados em exportações no ano passado, 79,7% veio de produtos manufaturados, contra 13% de semimanufaturados e 6,8% de produtos básicos.
“As exportações de produtos básicos são efetivamente concentradas em um número relativamente pequeno de empresas de grande porte, em que a escala de produção e de venda são fatores cruciais na competitividade. Já as exportações de manufaturados possuem um perfil bem mais diversificado, havendo uma extensa gama de produtos em que o conhecimento tecnológico, a agilidade e a capacidade de integrar uma rede de fornecedores para grande empresas tornam a operação em unidade de menor porte, em muitos casos, mais eficiente do que em grandes fábricas”, conclui o estudo do Sebrae.
Os tipos de produtos são os mais variados. Calçados, móveis, jóias e vestuário feminino são os de maior representatividade, com 26,2% da pauta. No entanto, 73,8% dos produtos não podem ser classificados pela pequena quantia que representam. “Esse dado é muito positivo pois mostra que não há concentração em um determinado produto. A pauta está bem variada. Há uma grande inserção internacional, o que mostra um maior grau de sofisticação do parque brasileiro”, enfatizou Gustavo Moreli, gerente de Estratégia e Diretrizes do Sebrae Nacional.
Dentro das microempresas, a exportação de produtos de vestuário feminino teve o maior percentual de crescimento, entre 1998 até 2004. Em 1998, as exportações somavam US$ 1,5 milhão. No ano passado, esse volume subiu para US$ 5,7 milhão. No total, as exportações das microempresas apresentaram alta de 36% nos últimos seis anos.
Entre as empresas de porte pequeno, cujas exportações totais cresceram 70% nos últimos seis anos, as vendas de móveis registraram alta de 135%, passando de US$ 51,1 milhões em 1998 para US$ 120,3 milhões no ano passado. Já as exportações de madeira compensada ou contraplaca subiram 232%, passando de US$ 23 milhões para US$ 76,9 milhões, no mesmo período comparativo.
Apesar do bom desempenho para vender produtos com maior valor agregado, o estudo do Sebrae mostrou que as vendas externas das micro e pequenas empresas têm crescido a um ritmo mais lento do que as de grandes e médias empresas. No ano passado, o avanço das micro e pequenas no mercado externo foi de 22,6%. Enquanto isso, as exportações das médias empresas cresceram 45,3% entre 2003 e 2004, e as vendas das grandes tiveram aumento de 27,6%.
A pesquisa constatou que, desde 1998, muitas pequenas cresceram e se tornaram médias empresas. Considerando apenas as firmas que, em 1998, eram micro e pequenas exportadoras e que, em 2004, continuaram vendendo ao exterior, incluindo as que mudaram de porte, o avanço das exportações foi de 126%. Ou seja, o dobro da expansão de todas as micro e pequenas no período (66,7%). No total, as exportações da indústria brasileira cresceram 88,35%.
Fonte:Jornal DCI
O estudo mostra que, quanto menor a empresa exportadora, maior é o percentual de manufatura de suas exportações. Em 2004, de um total de US$ 150,6 milhões gerados por exportações de microempresas, 83,2% da receita veio de produtos manufaturados, contra 10% de semimanufaturados e 6% de produtos básicos.
O mesmo acontece com as empresas classificadas como pequenas. De uma receita de US$ 1,7 bilhão gerados em exportações no ano passado, 79,7% veio de produtos manufaturados, contra 13% de semimanufaturados e 6,8% de produtos básicos.
“As exportações de produtos básicos são efetivamente concentradas em um número relativamente pequeno de empresas de grande porte, em que a escala de produção e de venda são fatores cruciais na competitividade. Já as exportações de manufaturados possuem um perfil bem mais diversificado, havendo uma extensa gama de produtos em que o conhecimento tecnológico, a agilidade e a capacidade de integrar uma rede de fornecedores para grande empresas tornam a operação em unidade de menor porte, em muitos casos, mais eficiente do que em grandes fábricas”, conclui o estudo do Sebrae.
Os tipos de produtos são os mais variados. Calçados, móveis, jóias e vestuário feminino são os de maior representatividade, com 26,2% da pauta. No entanto, 73,8% dos produtos não podem ser classificados pela pequena quantia que representam. “Esse dado é muito positivo pois mostra que não há concentração em um determinado produto. A pauta está bem variada. Há uma grande inserção internacional, o que mostra um maior grau de sofisticação do parque brasileiro”, enfatizou Gustavo Moreli, gerente de Estratégia e Diretrizes do Sebrae Nacional.
Dentro das microempresas, a exportação de produtos de vestuário feminino teve o maior percentual de crescimento, entre 1998 até 2004. Em 1998, as exportações somavam US$ 1,5 milhão. No ano passado, esse volume subiu para US$ 5,7 milhão. No total, as exportações das microempresas apresentaram alta de 36% nos últimos seis anos.
Entre as empresas de porte pequeno, cujas exportações totais cresceram 70% nos últimos seis anos, as vendas de móveis registraram alta de 135%, passando de US$ 51,1 milhões em 1998 para US$ 120,3 milhões no ano passado. Já as exportações de madeira compensada ou contraplaca subiram 232%, passando de US$ 23 milhões para US$ 76,9 milhões, no mesmo período comparativo.
Apesar do bom desempenho para vender produtos com maior valor agregado, o estudo do Sebrae mostrou que as vendas externas das micro e pequenas empresas têm crescido a um ritmo mais lento do que as de grandes e médias empresas. No ano passado, o avanço das micro e pequenas no mercado externo foi de 22,6%. Enquanto isso, as exportações das médias empresas cresceram 45,3% entre 2003 e 2004, e as vendas das grandes tiveram aumento de 27,6%.
A pesquisa constatou que, desde 1998, muitas pequenas cresceram e se tornaram médias empresas. Considerando apenas as firmas que, em 1998, eram micro e pequenas exportadoras e que, em 2004, continuaram vendendo ao exterior, incluindo as que mudaram de porte, o avanço das exportações foi de 126%. Ou seja, o dobro da expansão de todas as micro e pequenas no período (66,7%). No total, as exportações da indústria brasileira cresceram 88,35%.
Fonte:Jornal DCI
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