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As exportações peruanas de madeira em 2023 atingiram US$ 100,9 milhões, uma queda de 20% em relação ao ano anterior (US$ 126,5 milhões) e representaram apenas 0,1% do total das exportações nacionais para o mundo segundo a Associação de Exportadores (ADEX).
A gerente da unidade de Serviços e Indústrias Extrativas da ADEX, Lucía Rodríguez Zunino, destacou a necessidade de implementar medidas que incentivem o investimento para aproveitar todo o potencial dos recursos da região amazônica do país. desenvolvimento do setor madeireiro por ser aquele que mais gera empregos por milhão de dólares exportados.
No ano passado, houve cerca de 20 mil empregos apoiados pelo setor em áreas distantes das cidades e as indústrias ali agregaram valor às florestas peruanas, o que, acrescentou, é a melhor forma de garantir a sua sobrevivência.
Segundo dados do Sistema de Inteligência Comercial ADEX Data, apesar de ter sofrido queda de 16%, a madeira serrada (US$ 42,3 milhões) foi o principal produto exportado, respondendo por 42% do total. Em segundo lugar ficaram os produtos semimanufaturados (US$ 34,8 milhões), mas as receitas de exportação caíram 38% em 2023. O principal item desta categoria foi a madeira perfilada, exceto Ipé (US$ 15,3 milhões).
Outras categorias foram produtos de construção (US$ 5,5 milhões), lenha e carvão (US$ 5,4 milhões), produtos manufaturados (US$ 4,3 milhões), móveis e suas peças (US$ 4,1 milhões), folheados e compensados (US$ 2,4 milhões), entre outras.
Os destinos mais destacados foram China (US$ 19,9 milhões), França (US$ 13,9 milhões), México (US$ 13,7 milhões), República Dominicana (US$ 11,8 milhões) e EUA (US$ 9,5 milhões). Completando os dez principais destinos de exportação estavam Vietnã, Equador, Bélgica, Dinamarca e Chile.
Fonte: ITTO/Remade