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A mecanização da colheita florestal pode ser considerada uma atividade de evolução bastante recente, especialmente no Brasil.
Você já parou para pensar sobre a linha do tempo da mecanização da colheita florestal no Brasil?
Até a década de 1940, a colheita florestal no Brasil foi realizada de forma manual ou semimecanizada, pois ainda não existiam máquinas e equipamentos específicos para este fim. A partir dessa época, as atividades de colheita passaram a depender de máquinas agrícolas e industriais adaptadas.
• 1940 – Com uma exploração florestal essencialmente extrativista, a colheita era feita de forma manual e se viam pouquíssimas máquinas agrícolas adaptadas para a colheita florestal.
• 1970 – Com o advento dos cultivos florestais de espécies exóticas, se iniciou também a modernização da colheita florestal. Com isso, a indústria nacional começa a produzir algumas máquinas leves e médias para esse fim. Surgem então tratores adaptados com pinças hidráulicas, mini skidders, skidders e autocarregáveis.
• 1980 – Chegam os primeiros Feller Bunchers de tesoura e de sabre, montados em triciclos e grade desgalhadora.
• 1994 – Com a abertura do país para as importações, o aumento no custo de mão de obra, crescem as necessidades por mais ergonomia, mais eficiência e redução de custos e se inicia a mecanização extensiva da colheita florestal.
• 2000 – Nesse período há o aumento significativo da mecanização da colheita florestal, o que reduz o tempo de colheita de horas por metro cúbico para minutos por metro cúbico.
• 2020 – Urgência climática desafia a produção de máquinas mais eficientes, com menor impacto ambiental e alta eficiência.
A fonte dessas informações é o livro Colheita Florestal, 3ª edição, 2014 de Carlos Cardoso Machado.
Fonte: https://revistacampoenegocios.com.br/