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Após uma evolução tímida de 0,6% na passagem de junho para julho de 2023, a produção de móveis e colchões no Brasil cresceu mais 15,9% em volume no mês de agosto, quando foram produzidas 36,8 milhões de peças. O avanço ajuda a contornar a perda acumulada no decorrer do ano, que ficou em -1,9% entre janeiro e agosto, cada vez mais próxima de uma restabilização.
É o que indica a mais recente edição da “Conjuntura de Móveis”, estudo da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário), desenvolvido com exclusividade pelo IEMI com base em dados oficiais de pesquisa. A nova edição traz os indicadores atualizados da indústria, do varejo e do comércio exterior no setor moveleiro.
Tal evolução é puxada tanto pelo aumento no consumo interno de móveis e colchões, que cresceu 16,1% no oitavo mês do ano, alcançando o montante de 36,4 milhões de peças comercializadas no mercado doméstico; quanto também pelas exportações, que aumentaram 13,8% em agosto frente a julho, com US$ 70,6 milhões em móveis e colchões exportados pela indústria brasileira no mês. As importações no setor, por outro lado, também apresentaram alta na comparação mês a mês: +21,1%, atingindo US$ 23,4 milhões.
No mês seguinte, setembro, tanto as exportações como as importações brasileiras no setor vivenciaram queda de 12,3% e de 6,8%, respectivamente. A Balança Comercial, contudo, segue positiva no ano.
Em contrapartida, emprego e investimentos caem
Demonstrando um panorama detalhado da indústria brasileira de móveis e colchões, portanto, a Conjuntura de Móveis também revela tendências mistas no setor ao longo de 2023. Quando o assunto é o emprego no setor, por exemplo, foi observado declínio de 0,5% em agosto comparado a julho, continuando uma tendência de queda anual de 2,5%. Em contraste, o número de horas trabalhadas aumentou 5,7% no mês, embora tenha diminuído 1,1% no acumulado do ano. A média salarial, por sua vez, cresceu: +1,8%, atingindo R$ 1.561,41 em agosto.
As importações de máquinas para fabricação de móveis também recuaram 23,6% entre janeiro e setembro. Os segmentos de maior impacto negativo foram os de“máquinas para fender, seccionar e desenrolar” (-59,4%) e aquelas na categoria “outras” (-65,2%).
Dessa forma, o relatório sublinha a resiliência e os desafios do setor de móveis brasileiro em 2023, que com indicadores variáveis, aponta para um cenário futuro ainda incerto, mas com sinais de recuperação e perspectivas de bons negócios puxados pela Black Friday e o final de ano.
O varejo é pauta da nossa próxima matéria com os indicadores apontados na Conjuntura de Móveis. Continue nos acompanhando!
Fique agora com um resumo dos principais indicadores do setor moveleiro nos meses de agosto e setembro de 2023:
CONJUNTURA DE MÓVEIS
Os relatórios mensais intitulados “Conjuntura de Móveis” são concebidos para facilitar o monitoramento da ABIMÓVEL (Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário) e seus associados em relação ao desempenho do mercado de móveis e colchões no Brasil.
Para tanto, são examinados mensalmente os percentuais de evolução da produção física, pessoal ocupado, média salarial, produtividade do setor, aquisições de máquinas, importações e exportações na indústria, bem como vendas e inflação no varejo de móveis, conforme os últimos dados disponíveis em fontes oficiais de consulta pelo setor.
Acesse a nova edição da “Conjuntura de Móveis”, com indicadores atualizados de 2023, em: http://abimovel.com/capa/acervo-digital/
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Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário – ABIMÓVEL
Assessoria de Imprensa: press@abimovel.com
Fonte: Abimóvel