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Angico, Aroeira, Baraúna, Catingueira, Mulungu, Quixabeira e Umburana: você conhece alguma dessas árvores nativas da Caatinga? Pois saiba que elas são objeto de pesquisa da Embrapa Semiárido (Petrolina-PE), que busca compreender suas características, potencialidades e também promover o uso sustentável e a preservação do bioma.
Os trabalhos com as árvores nativas integram a linha de pesquisa em Recursos Naturais, da Embrapa Semiárido, e envolvem várias temáticas e finalidades, dentre elas conhecer a época de floração e de frutificação, bem como as dinâmicas dessas espécies dentro do ecossistema, explica a pesquisadora Lúcia Kiill.
Ela ressalta que esses trabalhos já são realizados há bastante tempo na Instituição. “Tivemos pesquisadores da área florestal, que trabalharam para identificar espécies com potencial madeireiro tendo em vista o reflorestamento. A partir dos anos 2000, começaram projetos com foco em árvores ameaçadas de extinção. Outras pesquisas buscaram reunir informações sobre o armazenamento de sementes e a geração de mudas de qualidade para a recuperação de áreas degradadas”.
Sobre as inter-relações dentro do bioma, Kiill ressalta a importância que algumas dessas espécies têm na manutenção dos serviços ambientais atuando como atrativo para polinizadores de diferentes grupos. “Há árvores que podem ser sugeridas a apicultores e meliponicultores para a formação do pasto apícola, a exemplo da Aroeira, Baraúna e do Angico. Algumas espécies também têm potencial medicinal, forrageiro e ornamental, mostrando os diferentes potenciais que essas árvores apresentam, e que as espécies da Caatinga podem ser consideradas como uma alternativa para o desenvolvimento da região”, completa.
Espécies
Conheça mais sobre as árvores nativas da Caatinga na série de folders produzida pela Embrapa. Os materiais trazem informações sobre as características das plantas, usos, fenologia, biologia reprodutiva, ecofisiologia e conservação de sementes.
As publicações foram elaboradas no âmbito do projeto 'Capacitação de Extensionistas e Famílias Agricultoras em Tecnologias de Convivência com o Semiárido', que envolveu parceria entre a Embrapa Semiárido e o Projeto Dom Helder Câmara, executado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, com co-financiamento do Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (FIDA).
Angico
Aroeira
Barauna
Catingueira
Mulungu
Quixabeira
Umburana de Cheiro
Clarice Rocha (MTb 4733/PE)
Embrapa Semiárido
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Fonte: Embrapa
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