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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Produção de embalagem sobe 1,8% no 1º semestre
01/09/2005 - O setor de produção industrial de embalagens - representado majoritariamente por papel, plástico, metal, vidro e madeira - retomou o crescimento com 2,6% de aumento de produção no segundo trimestre do ano, em comparação com os primeiros três meses de 2005. No primeiro semestre, a alevação ficou em 1,8% em relação ao segundo semestre de 2004.
O faturamento do setor pode chegar a R$ 32 bilhões até dezembro e ultrapassar os R$ 28,5 billhões do ano passado. Entretanto, os dados de crescimento estão sendo recebidos com cautela pelo, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre), baseada em pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Os estudos apontam que 74% dos empresários pesquisados em julho do ano passado estavam otimistas, e 4% pessimistas.
Já em julho deste ano somente 32% estão otimistas, os pessimistas cresceram para 7% e aumentou bastante o percentual de indecisos", disse o economista Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV e representante da Abre. Pelo lado mais otimista há o fato de que o segundo semestre costuma ter, históricamente, 6,4% de aumento em média na produção de embalagens frente à primeira metade de ano. Além disso alguns setores, como o de cosméticos, seguem alavancados por altas de consumo que vêm ainda de 2004.
Este setor cresceu 14,7% no primeiro semestre deste ano e 9,4% no segundo. Há também os segmentos que começam a retomar o crescimento, como embalagens para alimentos, que cresceu 2,3% no primeiro trimestre deste ano e 3,8% no segundo. O segmento de bebidas também retomou o crescimento, com 7,1% até março deste ano em relação aos últimos três meses de 2004. Estes números de crescimento refletem o aumento de gastos das famílias brasileiras nestes segmentos, segundo levantamento da FGV.
Ainda do lado otimista há a percepção da Abre de que há demanda escondida. "Viemos de estoques muito altos no primeiro trimestre. A demanda total do mercado ainda está escondida devido a altos estoques, esperamos que o fim destes estoques revele uma demanda maior", ele disse. Pelo lado pessimista há o preço da matéria-prima. O preço do plástico, que responde por 29,7% da produção total de embalagens,vai subir, segundo os fabricantes de resinas, que já anunciaram os aumentos.
Já a indústria de embalagens não conseguiu fazer nenhum reajuste, afirmou Quadros. Segundo o economista, caso os fabricantes de resinas consigam aplicar os reajustes de até 20% anunciados este mês, os produtores de embalagens que ainda não aumentaram seus preços, terão de reduzir muito as margens até o final do ano. O economista salienta que o preço das embalagens está hoje cerca de 15% maior em relação ao ano passado, mesmo sem reajustes neste ano. Exportações As exportações dos fabricantes de embalagens no primeiro semestre ficaram em US$ 147 milhões. Durante 2004, as vendas externas foram de US$ 292 milhões.
Fonte: Juan Velásquez (Gazeta Mercantil)
O faturamento do setor pode chegar a R$ 32 bilhões até dezembro e ultrapassar os R$ 28,5 billhões do ano passado. Entretanto, os dados de crescimento estão sendo recebidos com cautela pelo, segundo levantamento divulgado pela Associação Brasileira de Embalagem (Abre), baseada em pesquisa da Fundação Getúlio Vargas (FGV). "Os estudos apontam que 74% dos empresários pesquisados em julho do ano passado estavam otimistas, e 4% pessimistas.
Já em julho deste ano somente 32% estão otimistas, os pessimistas cresceram para 7% e aumentou bastante o percentual de indecisos", disse o economista Salomão Quadros, coordenador de análises econômicas da FGV e representante da Abre. Pelo lado mais otimista há o fato de que o segundo semestre costuma ter, históricamente, 6,4% de aumento em média na produção de embalagens frente à primeira metade de ano. Além disso alguns setores, como o de cosméticos, seguem alavancados por altas de consumo que vêm ainda de 2004.
Este setor cresceu 14,7% no primeiro semestre deste ano e 9,4% no segundo. Há também os segmentos que começam a retomar o crescimento, como embalagens para alimentos, que cresceu 2,3% no primeiro trimestre deste ano e 3,8% no segundo. O segmento de bebidas também retomou o crescimento, com 7,1% até março deste ano em relação aos últimos três meses de 2004. Estes números de crescimento refletem o aumento de gastos das famílias brasileiras nestes segmentos, segundo levantamento da FGV.
Ainda do lado otimista há a percepção da Abre de que há demanda escondida. "Viemos de estoques muito altos no primeiro trimestre. A demanda total do mercado ainda está escondida devido a altos estoques, esperamos que o fim destes estoques revele uma demanda maior", ele disse. Pelo lado pessimista há o preço da matéria-prima. O preço do plástico, que responde por 29,7% da produção total de embalagens,vai subir, segundo os fabricantes de resinas, que já anunciaram os aumentos.
Já a indústria de embalagens não conseguiu fazer nenhum reajuste, afirmou Quadros. Segundo o economista, caso os fabricantes de resinas consigam aplicar os reajustes de até 20% anunciados este mês, os produtores de embalagens que ainda não aumentaram seus preços, terão de reduzir muito as margens até o final do ano. O economista salienta que o preço das embalagens está hoje cerca de 15% maior em relação ao ano passado, mesmo sem reajustes neste ano. Exportações As exportações dos fabricantes de embalagens no primeiro semestre ficaram em US$ 147 milhões. Durante 2004, as vendas externas foram de US$ 292 milhões.
Fonte: Juan Velásquez (Gazeta Mercantil)
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