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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Madeireiros aprovam a mudança
A posse de Huyghens Caetano como gerente-executivo do órgão para as regiões Sudoeste e Baixo Amazonas encheu o setor produtivo de esperanças de “dias melhores”
O setor produtivo, especialmente o madeireiro, das regiões Sudoeste e Baixo Amazonas, no oeste paraense, se encheu de esperança de ter um diálogo mais aberto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). O relacionamento do setor madeireiro com o órgão responsável pela regulamentação da exploração florestal estava travado desde o ano passado, quando foram suspensos os projetos de manejo florestal que garantia matéria-prima legal para as serrarias. As esperanças se renovaram no final da semana passada, quando o analista ambiental Huyghens Caetano da Fonseca foi empossado como gerente-executivo do Ibama na região.
Engenheiro-agrônomo e florestal formado pela Universidade de Brasília (UnB), funcionário de carreira há mais de 20 anos, Huyghens Caetano da Fonseca, 47 anos, ex-diretor do escritório regional do Ibama em Uberlândia-MG, tomou posse na quinta-feira, 25, em cerimônia na Delegacia Fluvial de Santarém. Caetano disse em seu curto discurso de posse que trabalhará em conjunto com o setor madeireiro e outros órgãos governamentais, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Quanto à crise por que passa o setor florestal na região, Caetano disse que o Ibama fará sua parte e os madeireiros farão a deles, enfatizando que a solução do problema depende das duas partes, num discurso mais conciliador do que seu antecessor, Paulo Maier, considerado um grande vilão do setor florestal.
O novo gerente executivo do Ibama garante que as portas do órgão estão abertas e que é questão de tempo para tomar conhecimento da situação e conhecer o pessoal da casa para, em seguida, começar buscar solução para os problemas. Perguntado se irá manter a mesma linha política do gerente anterior, Caetano respondeu que irá cumprir com os objetivos do Ibama e vai propiciar condições para que o setor madeireiro possa trabalhar tranqüilamente. “Todos vão ter acesso à discussão, mas tem o outro lado que eu não posso fugir que é a legislação. Se essa é a linha do antecessor eu não sei, mas vamos trabalhar com competência e responsabilidade. Temos o apoio do presidente da instituição e do responsável pelo setor de floresta”, respondeu o gerente.
Cobranças - Na posse, a presidente da Câmara Municipal de Santarém, vereadora Beth Lima, fez um discurso de cobranças de solução para os problemas do setor florestal em Santarém. Ela pediu para Caetano ser bem brasileiro ao olhar para os problemas da região. “Sou contra a destruição da floresta, mas sou contra o radicalismo. Vamos preservar também o homem, que precisa viver”, pediu a vereadora.
O presidente da Associação das Indústrias Madeireiras de Santarém e Região (Asimas), Aldir Schimit, acredita que o setor madeireiro vai ter mais espaço junto ao órgão para discutir uma solução para a crise local. “Ele tem um olhar mais sensível para os problemas da região. Conhece a região amazônica, trabalhou muitos anos na região. Acredito que a gente vá conseguir avançar bastante”. Aldir disse que o novo gerente demonstrou ser uma pessoa sensível e aberta ao diálogo. “Eu acredito que vamos ter sucesso com o novo gerente”, diz. O prefeito de Belterra, Geraldo Pastana (PT), que já foi gerente do órgão, disse que está esperançoso com a gestão de Caetano. “Nós precisamos realmente ter um diálogo como base em uma gestão diferenciada em nossa região. A natureza é importante, mas o homem é tão importante quanto ela. Precisamos de um desenvolvimento sustentável que faça do homem o protagonista da história. Estou esperançoso. O novo gerente tem muito conhecimento técnico”, disse o prefeito.
O diretor nacional de Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel, e o superintendente do órgão no Pará, Marcílio Monteiro, avalizaram o discurso do novo gerente. Marcílio informou que Caetano foi escolhido por critério técnico e suas características vão ajudar no desenvolvimento dos trabalhos que estão sendo executados pelo Ibama na gerência em Santarém. “Ele conhece a região e entende a relação de Brasília e conhece a legislação”, diz Marcílio. O superintendente disse que a partir de 2003 a questão fundiária no Pará foi “escancarada”.
Fonte: O Liberal
O setor produtivo, especialmente o madeireiro, das regiões Sudoeste e Baixo Amazonas, no oeste paraense, se encheu de esperança de ter um diálogo mais aberto com o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis (Ibama). O relacionamento do setor madeireiro com o órgão responsável pela regulamentação da exploração florestal estava travado desde o ano passado, quando foram suspensos os projetos de manejo florestal que garantia matéria-prima legal para as serrarias. As esperanças se renovaram no final da semana passada, quando o analista ambiental Huyghens Caetano da Fonseca foi empossado como gerente-executivo do Ibama na região.
Engenheiro-agrônomo e florestal formado pela Universidade de Brasília (UnB), funcionário de carreira há mais de 20 anos, Huyghens Caetano da Fonseca, 47 anos, ex-diretor do escritório regional do Ibama em Uberlândia-MG, tomou posse na quinta-feira, 25, em cerimônia na Delegacia Fluvial de Santarém. Caetano disse em seu curto discurso de posse que trabalhará em conjunto com o setor madeireiro e outros órgãos governamentais, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra). Quanto à crise por que passa o setor florestal na região, Caetano disse que o Ibama fará sua parte e os madeireiros farão a deles, enfatizando que a solução do problema depende das duas partes, num discurso mais conciliador do que seu antecessor, Paulo Maier, considerado um grande vilão do setor florestal.
O novo gerente executivo do Ibama garante que as portas do órgão estão abertas e que é questão de tempo para tomar conhecimento da situação e conhecer o pessoal da casa para, em seguida, começar buscar solução para os problemas. Perguntado se irá manter a mesma linha política do gerente anterior, Caetano respondeu que irá cumprir com os objetivos do Ibama e vai propiciar condições para que o setor madeireiro possa trabalhar tranqüilamente. “Todos vão ter acesso à discussão, mas tem o outro lado que eu não posso fugir que é a legislação. Se essa é a linha do antecessor eu não sei, mas vamos trabalhar com competência e responsabilidade. Temos o apoio do presidente da instituição e do responsável pelo setor de floresta”, respondeu o gerente.
Cobranças - Na posse, a presidente da Câmara Municipal de Santarém, vereadora Beth Lima, fez um discurso de cobranças de solução para os problemas do setor florestal em Santarém. Ela pediu para Caetano ser bem brasileiro ao olhar para os problemas da região. “Sou contra a destruição da floresta, mas sou contra o radicalismo. Vamos preservar também o homem, que precisa viver”, pediu a vereadora.
O presidente da Associação das Indústrias Madeireiras de Santarém e Região (Asimas), Aldir Schimit, acredita que o setor madeireiro vai ter mais espaço junto ao órgão para discutir uma solução para a crise local. “Ele tem um olhar mais sensível para os problemas da região. Conhece a região amazônica, trabalhou muitos anos na região. Acredito que a gente vá conseguir avançar bastante”. Aldir disse que o novo gerente demonstrou ser uma pessoa sensível e aberta ao diálogo. “Eu acredito que vamos ter sucesso com o novo gerente”, diz. O prefeito de Belterra, Geraldo Pastana (PT), que já foi gerente do órgão, disse que está esperançoso com a gestão de Caetano. “Nós precisamos realmente ter um diálogo como base em uma gestão diferenciada em nossa região. A natureza é importante, mas o homem é tão importante quanto ela. Precisamos de um desenvolvimento sustentável que faça do homem o protagonista da história. Estou esperançoso. O novo gerente tem muito conhecimento técnico”, disse o prefeito.
O diretor nacional de Florestas do Ibama, Antônio Carlos Hummel, e o superintendente do órgão no Pará, Marcílio Monteiro, avalizaram o discurso do novo gerente. Marcílio informou que Caetano foi escolhido por critério técnico e suas características vão ajudar no desenvolvimento dos trabalhos que estão sendo executados pelo Ibama na gerência em Santarém. “Ele conhece a região e entende a relação de Brasília e conhece a legislação”, diz Marcílio. O superintendente disse que a partir de 2003 a questão fundiária no Pará foi “escancarada”.
Fonte: O Liberal
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