Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Queda de desmatamento reflete desaquecimento na agricultura
A tendência de queda do desmatamento da Amazônia é resultado do desaquecimento na agricultura, segundo a superintendente de Conservação da organização não governamental WWF-Brasil, Rosa Lemos de Sá. Levantamento do Ministério do Meio Ambiente divulgado ontem (26) revelou que 18.724 mil quilômetros quadrados de floresta amazônica foram desmatados entre agosto de 2003 e julho de 2004. O número caiu para 9.106 mil quilômetros quadrados entre agosto de 2004 e junho de 2005.
Para a superintendente, a redução do desmatamento está ligada à queda do preço de produtos agrícolas, em especial a soja. "Toda vez que existe um aquecimento da economia no Brasil, é acompanhado por um aumento do desmatamento na Amazônia. Isso porque quando se tem mais capital, há um investimento maior dos agricultores e pecuaristas para ampliar suas áreas. Esse desmatamento que se deu agora foi muito em função da queda do preço da soja que torna proibitiva a expansão agropecuária", explica Rosa Lemos.
Apesar do governo ter criado o Plano Nacional de Preservação e Combate ao Desmatamento, ela sugere linhas de financiamento público para empresas realizarem o manejo florestal sustentável, técnicas que permitem a exploração dos recursos naturais sem esgotá-los. "Assim como existem facilidades para o agricultor fazer empréstimos, deveria também haver facilidades para o explorador madeireiro que faz o manejo florestal para poder se dedicar a essa atividade. Estaríamos utilizando o que há de melhor na floresta, sem desmatar, mas conseguindo explorá-la", diz.
Rosa Lemos também acha que ainda é cedo para saber se as áreas desmatadas na Amazônia realmente reduziram, já que os dados do ministério são parciais. O monitoramento é feito por dois sistemas, o Prodes e o Deter. O Deter, que indicou a redução, avalia o desmatamento a cada 11 meses. O número conclusivo, porém, é dado pelo Prodes, que abrange o período de um ano.
"Esse valor é significativo, mas ainda é parcial e de um período curto. Nós só vamos realmente saber sobre o desmatamento depois do período de um ano. Agora, foi um efeito desse desaquecimento da economia, mas a gente não sabe o que vai acontecer no resto do ano", alerta.
Fonte:Carolina Pimentel Repórter da Agência Brasil
Para a superintendente, a redução do desmatamento está ligada à queda do preço de produtos agrícolas, em especial a soja. "Toda vez que existe um aquecimento da economia no Brasil, é acompanhado por um aumento do desmatamento na Amazônia. Isso porque quando se tem mais capital, há um investimento maior dos agricultores e pecuaristas para ampliar suas áreas. Esse desmatamento que se deu agora foi muito em função da queda do preço da soja que torna proibitiva a expansão agropecuária", explica Rosa Lemos.
Apesar do governo ter criado o Plano Nacional de Preservação e Combate ao Desmatamento, ela sugere linhas de financiamento público para empresas realizarem o manejo florestal sustentável, técnicas que permitem a exploração dos recursos naturais sem esgotá-los. "Assim como existem facilidades para o agricultor fazer empréstimos, deveria também haver facilidades para o explorador madeireiro que faz o manejo florestal para poder se dedicar a essa atividade. Estaríamos utilizando o que há de melhor na floresta, sem desmatar, mas conseguindo explorá-la", diz.
Rosa Lemos também acha que ainda é cedo para saber se as áreas desmatadas na Amazônia realmente reduziram, já que os dados do ministério são parciais. O monitoramento é feito por dois sistemas, o Prodes e o Deter. O Deter, que indicou a redução, avalia o desmatamento a cada 11 meses. O número conclusivo, porém, é dado pelo Prodes, que abrange o período de um ano.
"Esse valor é significativo, mas ainda é parcial e de um período curto. Nós só vamos realmente saber sobre o desmatamento depois do período de um ano. Agora, foi um efeito desse desaquecimento da economia, mas a gente não sabe o que vai acontecer no resto do ano", alerta.
Fonte:Carolina Pimentel Repórter da Agência Brasil
Fonte:
Notícias em destaque
Conglomerado de produtos de madeira é nomeado a empresa florestal mais sustentável do mundo
A CMPC é uma empresa global que produz e comercializa produtos florestais, celulose, papel e produtos de tissue de plantações...
(MADEIRA E PRODUTOS)
LIGNA 2025: Feira de marcenaria a caminho de ser maior e melhor
Mais de 80.000 pessoas em todo o mundo compareceram à LIGNA 2023. A feira de 2025 está a caminho de ser ainda maior, com mais...
(EVENTOS)
Construções de Madeira que Você Precisa Conhecer: Inovação e Sustentabilidade
A madeira está conquistando cada vez mais espaço nas construções modernas. Seja pela beleza, durabilidade ou...
(GERAL)
Cidade do interior de Minas se destaca pela produção de móveis de madeira; conheça
Por conta disso, a cidade é sempre visitada por entusiastas da reforma
Já imaginou encontrar um paraíso dos móveis...
(MÓVEIS)
Florestas restauradas elevam produtividade em até 10 sacas de soja por hectare
Pesquisa revela contribuição da recuperação de florestas para agricultura e alerta para limites no ciclo da...
(REFLORESTAMENTO)
Eldorado Brasil Celulose Implementa Telemetria na Silvicultura para Otimizar Operações
Iniciativa visa aumentar a eficiência, segurança e sustentabilidade das atividades florestais com a digitalização de...
(TECNOLOGIA)