A celulose foi o segundo principal produto exportado no período, com 14,47% de participação

As exportações de Mato Grosso do Sul somaram US$ 5,3 bilhões no primeiro semestre de 2023, crescimento de 28,52% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando foram registrados US$ 4,1 bilhões. As informações são da Carta de Conjuntura do Setor Externo de julho, publicada pela Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação (Semadesc).

As importações somaram US$ 1,57 bilhões nos primeiros seis meses do ano, em comparação a US$ 1,67 bilhões no mesmo período de 2022, registrando uma queda de 5,79%. Com isso, o superavit da balança comercial de MS chegou a US$ 3,75 bilhões, uma alta de 51,62% se comparado com o mesmo período do ano anterior.

O resultado positivo nas exportações foi puxado pelas vendas externas de celulose, o segundo produto mais exportado da pauta – atras apenas da soja –, com 14,47% de participação, e um aumento de 2,35% no valor, em relação ao mesmo período de 2022.

No geral, o principal parceiro comercial de MS segue sendo a China, com 42,63% do valor total das exportações. Países como Polônia e Argentina figuram como os maiores aumentos da participação.

No escoamento de mercadorias por meio de portos, o de Paranaguá saiu na frente, com 38,20% de participação no valor exportado, seguido pelo Porto de Santos, com 24,97%. Na Agência da RFB de Porto Murtinho o aumento registrado foi de 261,4% nas exportações, que foram de 193,48 mil toneladas para 841 mil toneladas no primeiro semestre deste ano.

Considerando essa participação, o secretário Jaime Verruck, titular da Semadesc apontou que a cidade é um destaque para os números apresentados. “É importante destacarmos a participação de Porto Murtinho nesse cenário, devido ao fomento do Governo do Estado para as exportações e importações por meio da Hidrovia do Rio Paraguai”, afirmou o secretário.

Contudo, o principal município exportador de MS no período de janeiro a junho de 2023 foi Três Lagoas, com cerca de 23,71% dos valores exportados, composto principalmente por papel e celulose.

Fonte: Portal Celulose