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De acordo com a Gerência de Serviços e Indústrias Extrativistas da Associação dos Exportadores (ADEX) os embarques de semimanufaturados de madeira para exportação nos primeiros 4 meses do ano recuaram 41%, faturando apenas US$ 16,7 milhões na comparação para US$ 28,5 milhões no mesmo período de 2022.
A queda pode ser explicada pela menor demanda dos principais compradores, França com queda de 6% (US$ 8,2 milhões), Bélgica, com queda de 39% (US$ 2,2 milhões) e China com queda de 79% (US$ 2,1 milhões). Entre os dez principais mercados estavam México (US$ 1,1 milhão), Dinamarca (US$ 1,0 milhão), EUA (US$ 0,6 milhão), Nova Zelândia (US$ 0,4 milhão), Alemanha (US$ 0,2 milhão), Maurício (US$ 0,19 milhão) e Austrália (US$ 0,14 milhão).
Nos últimos 10 anos (período janeiro-abril) os embarques de semimanufaturados mantiveram-se relativamente estáveis. Em 2014 o valor foi de quase US$ 22,2 milhões, em 2015 US$ 22,14 milhões, em 2016 cerca de US$ 22,3 milhões, em 2017 US$ 23,4 milhões e em 2018 US$ 22,9 milhões.
Em 2019 o valor passou para US$ 28,4 milhões, caindo para US$ 15,6 milhões em 2020. Em 2021 recuperou e chegou a US$ 23,9 milhões e em 2022 fechou em US$ 28,5 milhões.
Segundo dados do Sistema ADEX Data Trade Intelligence entre janeiro e abril de 2023 o item mais importante foi a madeira perfilada (exceto ipé) totalizando US$ 6,8 milhões.
Outros embarques incluem madeira tropical moldada (US$ 3,9 milhões), outras madeiras perfiladas longitudinalmente (US$ 2,15 milhões), ripas e frisos para parquet (US$ 1,4 milhão), outras madeiras perfiladas em uma ou mais faces (US$ 1,2 milhão), entre outros.
Lima foi a região de maior exportação de semimanufaturados de madeira, seguida por Ucayali (US$ 5,5 milhões) e Madre de Dios (US$ 1,2 milhão).
Os produtos semimanufaturados ocuparam o primeiro lugar entre os embarques desse setor, superando madeira serrada (US$ 14,5 milhões), produtos de construção (US$ 1,6 milhão), lenha e carvão vegetal (US$ 1,4 milhão) e móveis e suas partes (US$ 1,1 milhão).
Fonte: ITTO/Remade