Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Aquecimento global já rende processo nos Estados Unidos
Numa decisão inédita no mundo e que representa um revés para a política de mudanças climáticas administração George W. Bush, um juiz do norte da Califórnia julgou procedente uma ação que busca responsabilizar duas agências de fomento federais dos EUA por apoiarem projetos que contribuem para o aquecimento global, ameaçando o bem-estar de cidadãos americanos.
Na sentença proferida, o juiz permite a continuidade da tramitação de uma ação movida pelas ONGs Greenpeace e Amigos da Terra e pelas cidades de Boulder (Colorado), Oakland e Arcata (Califórnia) contra os bancos Opic (Corporação de Investimento Privado Externo) e Ex-Im (Banco de Exportação e Importação dos EUA). O caso abre os tribunais para outras ações de danos por mudança climática.
Ele justifica sua decisão afirmando que, "quando um acusador procura questionar uma violação de procedimento, algum grau de incerteza sobre causalidade é admitido". Neste caso, mesmo que haja incertezas sobre os danos causados pelas ações dos dois bancos, a queixa procede.
A ação foi proposta em 2002. O argumento era que o Opic e o Ex-Im financiaram projetos de empresas americanas no exterior que envolviam petróleo e outros combustíveis fósseis sem avaliar preventivamente o impacto climático desses financiamentos sobre municípios americanos.
A sentença considera que os acusadores demonstraram que as ações dos réus ameaçariam seus interesses. "Os proponentes afirmam que a única incerteza é com respeito a quão grandes serão as conseqüências, não se haverá alguma conseqüência", diz o documento, que afirma que os proponentes da ação apresentaram evidências "demonstrando que projetos apoiados pelo Opic e pelo Ex-Im são direta ou indiretamente responsáveis por emissões anuais de metano e dióxido de carbono de 1,911 bilhão de toneladas, o equivalente a 8% das emissões mundiais".
"A decisão é um alerta poderoso na escala global, expondo o tamanho do risco enfrentado por instituições financeiras e governos ao se engajarem em grandes projetos geradores de gases-estufa", disse Roberto Smeraldi, diretor da Amigos da Terra-Amazônia Brasileira.
Fonte:CLAUDIO ANGELO da Folha de S.Paulo
Na sentença proferida, o juiz permite a continuidade da tramitação de uma ação movida pelas ONGs Greenpeace e Amigos da Terra e pelas cidades de Boulder (Colorado), Oakland e Arcata (Califórnia) contra os bancos Opic (Corporação de Investimento Privado Externo) e Ex-Im (Banco de Exportação e Importação dos EUA). O caso abre os tribunais para outras ações de danos por mudança climática.
Ele justifica sua decisão afirmando que, "quando um acusador procura questionar uma violação de procedimento, algum grau de incerteza sobre causalidade é admitido". Neste caso, mesmo que haja incertezas sobre os danos causados pelas ações dos dois bancos, a queixa procede.
A ação foi proposta em 2002. O argumento era que o Opic e o Ex-Im financiaram projetos de empresas americanas no exterior que envolviam petróleo e outros combustíveis fósseis sem avaliar preventivamente o impacto climático desses financiamentos sobre municípios americanos.
A sentença considera que os acusadores demonstraram que as ações dos réus ameaçariam seus interesses. "Os proponentes afirmam que a única incerteza é com respeito a quão grandes serão as conseqüências, não se haverá alguma conseqüência", diz o documento, que afirma que os proponentes da ação apresentaram evidências "demonstrando que projetos apoiados pelo Opic e pelo Ex-Im são direta ou indiretamente responsáveis por emissões anuais de metano e dióxido de carbono de 1,911 bilhão de toneladas, o equivalente a 8% das emissões mundiais".
"A decisão é um alerta poderoso na escala global, expondo o tamanho do risco enfrentado por instituições financeiras e governos ao se engajarem em grandes projetos geradores de gases-estufa", disse Roberto Smeraldi, diretor da Amigos da Terra-Amazônia Brasileira.
Fonte:CLAUDIO ANGELO da Folha de S.Paulo
Fonte:
Notícias em destaque
Conglomerado de produtos de madeira é nomeado a empresa florestal mais sustentável do mundo
A CMPC é uma empresa global que produz e comercializa produtos florestais, celulose, papel e produtos de tissue de plantações...
(MADEIRA E PRODUTOS)
LIGNA 2025: Feira de marcenaria a caminho de ser maior e melhor
Mais de 80.000 pessoas em todo o mundo compareceram à LIGNA 2023. A feira de 2025 está a caminho de ser ainda maior, com mais...
(EVENTOS)
Construções de Madeira que Você Precisa Conhecer: Inovação e Sustentabilidade
A madeira está conquistando cada vez mais espaço nas construções modernas. Seja pela beleza, durabilidade ou...
(GERAL)
Cidade do interior de Minas se destaca pela produção de móveis de madeira; conheça
Por conta disso, a cidade é sempre visitada por entusiastas da reforma
Já imaginou encontrar um paraíso dos móveis...
(MÓVEIS)
Florestas restauradas elevam produtividade em até 10 sacas de soja por hectare
Pesquisa revela contribuição da recuperação de florestas para agricultura e alerta para limites no ciclo da...
(REFLORESTAMENTO)
Eldorado Brasil Celulose Implementa Telemetria na Silvicultura para Otimizar Operações
Iniciativa visa aumentar a eficiência, segurança e sustentabilidade das atividades florestais com a digitalização de...
(TECNOLOGIA)