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Notícias

17
jun
2023
(GERAL)
Extração de madeira de lei protege milhares de hectares na região amazônica

Produção da CRAS Brasil ajuda a preservar território maior que o município de São Paulo e contribui para geração de renda para a comunidade florestal

Área de manejo florestal trabalha com vários ciclos anuais respeitando a maturação da natureza

O manejo florestal responsável para extração de madeira legal é uma das melhores formas de proteger a Floresta Amazônica. Essa afirmação, que de início pode parecer contraditória, é comprovada por bons exemplos práticos. A produção da CRAS Brasil, empresa brasileira localizada no Pará, que opera com espécies nativas como Ipê, Maçaranduba, Jatobá, Cumaru, Tauari, Angelim-Pedra, originárias de uma área inferior a 10 mil hectares no estado, é um exemplo deste trabalho. Estas propriedades de onde saem as madeiras protegem aproximadamente 200 mil hectares de vegetação, que cobre de verde um espaço superior a todo o município de São Paulo (1).

“Ao considerar seu ciclo natural, a extração legal e certificada de madeira respeita a maturação da natureza e não destrói a floresta. O corte é realizado apenas nas unidades autorizadas, obedecendo a fase de crescimento e promovendo a renovação florestal. As árvores não morrem, voltam a se desenvolver e absorver carbono da atmosfera em um processo de melhoramento que ajuda, inclusive, a combater os efeitos das mudanças climáticas”, explica Rodrigo Chitarelli, CEO da CRAS Brasil, que acrescenta que “a extração é dividida em áreas com dezenas de ciclos anuais, respeitando a maturação da natureza e dando tempo para a mata se recompor, mostrando que é possível produzir e preservar ao mesmo tempo”.

O uso da madeira responsável é bom para a manutenção da floresta em pé, pois evita o desmatamento ilegal. O Manejo Florestal Sustentável em Florestas Públicas Federais e em unidades de conservação instituídas pela união é autorizado pelo IBAMA, que determina quais unidades arbóreas poderão ser exploradas, e, normalmente, são selecionadas as mais antigas, com o objetivo de abrir espaço e facilitar o crescimento das mais novas. Essa prática segue o conceito de exploração de impacto reduzido, reunindo princípios de conservação que asseguram sua renovação e manutenção, baseado em três princípios essenciais do mundo atual: ser ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.

“A madeira, quando usada de forma correta e sustentável, é um recurso renovável, que exige baixa demanda energética na sua produção e permite o aproveitamento de todos os seus resíduos, além de reter do CO2 da atmosfera”, completa o executivo.

No caso da CRAS Brasil, a indústria é certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council) e todas as operações são monitoradas pelo IBAMA, pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) e pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade(SEMAS). O produto final também conta com a certificação de cadeia de custódia, que garante que a matéria-prima vem de florestas certificadas ou de origem controlada e que a extração é realizada por um empreendimento florestal também certificado. Todo o percurso da madeira é rastreado até chegar ao consumidor, controlando toda a cadeia produtiva.

Renda para comunidade florestal

Vale lembrar que a Amazônia Legal é composta por nove estados brasileiros, onde a maioria dos 28 milhões de habitantes vive em baixo índice de desenvolvimento humano. Uma forma de gerar riqueza para as economias locais e preservar o bioma amazônico é através do próprio Manejo Florestal Sustentável. Só na produção da CRAS Brasil, a atividade contribui direta e indiretamente na geração de renda para mais 350 famílias.

Impacto Ambiental: madeira versus concreto e alvenaria

A contribuição da construção civil para o aquecimento global é um dos destaques negativos apontados pelas conferências mundiais do clima, sendo que há pesquisas que indicam que a atividade pode ser responsável por até 47% das emissões dos gases de feitos estufa, considerando todo o seu ciclo, desde a extração de minério, fabricação, transporte até a vida útil das edificações e seu entulho.

Nesse cenário, os materiais mais usados na construção civil - o aço e o concreto – são compostos por minérios que geram impactos ambientais quando removidos do solo. Uma das soluções para reverter esse quadro é a priorização do uso da madeira no setor, uma matéria prima renovável que, ao ser extraída de forma adequada, não destrói o meio ambiente, proporcionando inclusive a regeneração e manutenção das florestas. Além disso, a produção da madeira absorve e retém o CO2, diminuindo os gases de feito estufa.

Tecnicamente, ao ser comparada com materiais de alvenaria e concreto, a madeira tem mais durabilidade, podendo conservar suas característica por centenas de anos, tem alta resistência, proporciona melhor conforto térmico e acústico, maior economia de energia, segurança e manutenção. Pelo mundo há excelentes exemplos que comprovam a sua longevidade, como é o caso do templo Budista Horyu-ji localizado na cidade de Nara, no Japão, inaugurado em 607; ou da Kirkjubøargarður (fazenda do Rei) localizada nas Ilhas Faroes construída no século XI, considerada a casa de madeira ainda habitada mais antiga do planeta.

O papel do consumidor

São diversos os argumentos que colocam a madeira legal como um dos principais elementos para transformar a construção civil em um setor mais sustentável. Mas essa importante função só será confirmada com a participação efetiva das empresas varejistas e do consumidor.

Na hora de comprar um produto de madeira, é fundamental pedir documentos que indicam a rastreabilidade da cadeia produtiva, que comprova a origem e certificação da madeira, garantindo que o produto foi obtido através de práticas sustentáveis do ponto de vista ambiental, social e econômico, promovendo o desenvolvimento das comunidades florestais.

No varejo ou no atacado, tanto consumidor final pessoa física quanto jurídica – como arquitetos e empresas de construção civil - precisam exigir que a nota fiscal conste do DOF(documento de origem florestal), comprovando que aquele produto faz parte de um projeto verde. O consumidor que não solicita essa informação pode estar comprando um produto ilegal que prejudica o meio ambiente e toda a sociedade.(1)

https://cidades.ibge.gov.br/brasil/sp/sao-paulo/panorama - São Paulo - Área da unidade territorial [2022] - 1.521,202 km² - equivalente a 152.120,2 hectares.

+++Sobre a CRAS

Brasil Fundada em 2011, a CRAS BRASIL atua na originação, industrialização e comercialização de commodities agrícolas: agronegócio (processamento de amendoim), madeiras beneficiadas e certificadas e trading (soja, milho, glicerina).Líder brasileira na exportação de óleo de amendoim para a China, a empresa também comercializa farelo de amendoim para nutrição animal no mercado interno, farelo e óleo de soja, comercialização de madeiras provenientes de manejo sustentável e com certificação FSC® como  ipê, maçaranduba, angelim-vermelho, cumaru. Ainda possui unidades de energia e comercialização de glicerina bruta, refinada e sebo bovino.

Sua matriz está localizada em Petrópolis (RJ) e possui empresas nas cidades de São Paulo (SP),Itaju (SP), Belém (PA), Cascavel (PR), Rio Verde (GO), Pequim (China) e Miami (FL USA)

 

Fonte: GWA Comunicação

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