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Parceria entre o Google e TNC Brasil vai mapear a “impressão digital” química de árvores da região e identificar madeira ilegal
Autoridades e consumidores vão ganhar ferramentas para saber se a madeira e produtos feitos de madeira da Amazônia tem origem ilegal ou autorizada. O Google e a The Nature Conservancy (TNC) no Brasil anunciaram a criação do projeto ‘Digitais da Floresta’ que vai desenvolver tecnologias baseadas em Inteligência Artificial (IA) e bioquímica para ajudar a identificar e rastrear a origem da madeira comercializada a partir da Amazônia.
As informações vão estar disponíveis em uma plataforma de inteligência (aplicativo e web), que vai apontar a origem de determinada madeira ou produto. Ao final do projeto, a plataforma on-line será disponibilizada via web e aplicativo para o uso de qualquer pessoa e entidades interessadas em monitorar zonas de desmatamento.
A apresentação dos dados será simplificada para que eles sejam facilmente também utilizados por consumidores, empresas, organizações ambientais e pelas autoridades para coibir crimes ambientais, entre outros.
Segundo a TNC Brasil, em todo o mundo, empresas e consumidores vêm pressionando por cadeias de carne, soja e outras commodities produzidas em áreas livres de desmatamento. No entanto, essas exigências ainda não atingiram a maior parte do setor madeireiro, que continua enfrentando desafios em relação à derrubada ilegal da floresta e à venda da madeira irregular a um preço mais baixo.
Com a colaboração Universidade de São Paulo (USP), o Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) e a Trase, a iniciativa tem potencial de reduzir as emissões do Brasil em 178 milhões de toneladas de gases de efeito estufa, o que representa 13% da meta brasileira de reduções de emissões até 2030.
Fonte: Por: Redação CicloVivo