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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Fibra curta terá maior presença na indústria
O desenvolvimento de novas aplicações para a celulose de eucalipto, aliado à valorização da moeda canadense e à limitação nos cortes de madeira nas florestas norte-americanas, pode levar a uma substituição da celulose de fibra longa pela de fibra curta em alguns nichos papeleiros.

Esta é a opinião de Kurt Schaefer, economista norte-americano, que ressalta a grande oportunidade de ampliação nos negócios mundiais que esta tendência traria aos brasileiros.

De acordo com Tulio César Reis Gomes, superintendente comercial da Celulose Nipo-Brasileira (Cenibra), o Brasil exporta cerca de 90% de sua produção de celulose de mercado. Hoje, o consumo mundial deste setor é de 46,6 milhões de toneladas, das quais 44% referem-se à fibra longa, 42% correspondem à fibra curta e 18% dizem respeito a outros tipos de celulose.

Do total de 19,7 milhões de toneladas de celulose de fibra curta consumido no mundo, 44% são de eucalipto, o equivalente a 8,8 milhões de toneladas. O Brasil, quinto maior produtor de celulose de mercado do mundo, responde por 61% do consumo global de celulose de fibra curta de eucalipto, o que corresponde a 5,3 milhões de toneladas anuais. "Dentro de quatro anos ultrapassaremos o Japão, a Suécia e a Finlândia no fornecimento mundial", prevê Gomes.

Fonte: DCI

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