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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Dinheiro alemão para a Mata Atlântica
O governo de Minas Gerais assinou, contrato de contribuição financeira com o banco alemão KfW (Kreditanstalt für Wiederaufbau) da ordem de 7,669 milhões de euros, equivalente a R$ 25 milhões, para a implementação do Programa de Proteção da Mata Atlântica de Minas Gerais (Promata/MG) nas regiões Sul, Zona da Mata e Vale do Rio Doce. O estado contribuirá com 7,313 milhões de euros, cerca de R$ 24 milhões, nos próximos quatro anos. O banco é o braço financeiro de cooperação internacional do governo alemão, para a transferência de recursos a fundo perdido a serem usados na preservação das áreas remanescentes da Mata Atlântica em território mineiro.
Na contrapartida do governo estadual, cerca de R$ 16 milhões não envolvem o desembolso de recursos orçamentários do Estado. Desse total, cerca de R$ 10 milhões virão de empresas responsáveis pela implementação de projetos potencialmente poluidores, como a duplicação da BR-381 e a Usina de Aimorés, por exemplo. R$ 2,1 milhões é referente a pessoal e gastos de custeio, que já são normalmente despendidos pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), no desenvolvimento de suas atividades. O restante, R$ 3,9 milhões são de uma reserva técnica, que só será utilizada se houver alguma modificação no projeto, condicionada à efetiva disponibilidade desses recursos. O Tesouro Estadual entrará efetivamente com R$ 8 milhões que serão utilizados no Promata/MG, nos próximos quatro anos.
O projeto abrange 80 mil km2, equivalente a 14% do território mineiro. Serão beneficiadas diversas espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção, como o mico-leão dourado, o lobo guará, o pau-brasil e a sibipiruna, além de concorrer para a proteção de importantes mananciais de água existentes nessas regiões, que abastecem não apenas Minas Gerais, mas também São Paulo.
Entre as atividades previstas está o apoio às comunidades próximas às unidades de preservação, que propiciarão condições de geração de renda para essas populações, em atividades ambientalmente sustentáveis, como turismo e artesanato.
Ao todo, oito regiões serão incorporadas pelo programa: os parques estaduais do Itacolomi (Região Central), Rio Doce (Vale do Rio Doce), Ibitipoca (Região da Mata), Nova Baden e Serra do Papagaio (Sul de Minas), Serra do Brigadeiro (Zona da Mata), Sete Salões (Região do Rio Doce) e Pico do Itambé (Região Central).
Além disso, duas áreas de proteção serão diretamente beneficiadas, a da Serra da Mantiqueira e Estação Ecológica do Tripuí. Parte dos recursos também servirá para tornar mais eficiente as atividades de fiscalização da Polícia Militar Florestal, do IEF e da superintendência estadual do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Fonte: Gazeta
Na contrapartida do governo estadual, cerca de R$ 16 milhões não envolvem o desembolso de recursos orçamentários do Estado. Desse total, cerca de R$ 10 milhões virão de empresas responsáveis pela implementação de projetos potencialmente poluidores, como a duplicação da BR-381 e a Usina de Aimorés, por exemplo. R$ 2,1 milhões é referente a pessoal e gastos de custeio, que já são normalmente despendidos pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), no desenvolvimento de suas atividades. O restante, R$ 3,9 milhões são de uma reserva técnica, que só será utilizada se houver alguma modificação no projeto, condicionada à efetiva disponibilidade desses recursos. O Tesouro Estadual entrará efetivamente com R$ 8 milhões que serão utilizados no Promata/MG, nos próximos quatro anos.
O projeto abrange 80 mil km2, equivalente a 14% do território mineiro. Serão beneficiadas diversas espécies da fauna e da flora ameaçadas de extinção, como o mico-leão dourado, o lobo guará, o pau-brasil e a sibipiruna, além de concorrer para a proteção de importantes mananciais de água existentes nessas regiões, que abastecem não apenas Minas Gerais, mas também São Paulo.
Entre as atividades previstas está o apoio às comunidades próximas às unidades de preservação, que propiciarão condições de geração de renda para essas populações, em atividades ambientalmente sustentáveis, como turismo e artesanato.
Ao todo, oito regiões serão incorporadas pelo programa: os parques estaduais do Itacolomi (Região Central), Rio Doce (Vale do Rio Doce), Ibitipoca (Região da Mata), Nova Baden e Serra do Papagaio (Sul de Minas), Serra do Brigadeiro (Zona da Mata), Sete Salões (Região do Rio Doce) e Pico do Itambé (Região Central).
Além disso, duas áreas de proteção serão diretamente beneficiadas, a da Serra da Mantiqueira e Estação Ecológica do Tripuí. Parte dos recursos também servirá para tornar mais eficiente as atividades de fiscalização da Polícia Militar Florestal, do IEF e da superintendência estadual do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Fonte: Gazeta
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