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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Mais crédito para o eucalipto.
Ainda neste semestre, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) começa a operar outra linha de crédito para financiar o plantio de eucalipto no estado - o Programa de Plantio Comercial de Florestas (Propflora), do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). A instituição mineira e a Associação Brasileira de Florestas Renováveis (Abracave) estão concluindo as negociações para o lançamento do programa em Minas Gerais.

Com essa fonte de financiamento, os produtores terão acesso aos programas de fomento, implementados pelas empresas de reflorestamento. "As siderúrgicas, que vão comprar toda a produção, serão as avalistas dos fazendeiros e vão fornecer as garantias necessárias exigidas pelo banco", assinala Cláudio Souza de Diniz, gerente Departamento Rural e Agroindustrial do BDMG. As florestas financiadas serão utilizadas na produção de carvão para o abastecimento de três usinas siderúrgicas - V&M, Gerdau, Plantar - e uma de ferroligas - Nova Era Silicon.

Desde 1988, o BDMG financia o plantio de eucalipto por meio do Pró-Floresta, com recursos do Banco Mundial (Bird). Contudo, em 1994 o Pró-Floresta foi transformado em Fundo Estadual e nesse prazo beneficiou 22 empresas mineiras em 51 contratos. Apenas no período 2002-2003, o Pró-Floresta financiou R$ 13,73 milhões, possibilitando investimentos totais de R$ 21,98 milhões.

Minas Gerais possui, atualmente, algo em torno de 1,5 milhão de hectares reflorestados, principalmente com eucalipto. O consumo anual é de 120 mil hectares, quase o dobro do plantio das novas florestas em 2002-2003, da ordem de 68 mil hectares. O BDMG financiou 28% desse total, com recursos do Fundo Estadual Pró-Floresta.

O Pró-Floresta foi criado para fomentar o desenvolvimento da atividade florestal através de financiamento da produção de matéria-prima vegetal para uso industrial e doméstico e a para a preservação do meio ambiente. De 1988 até hoje, 143.172 hectares foram reflorestados, criando 47.700 empregos diretos na área rural.

Flávio Viégas

Fonte:Gazeta

08/ago/03

Fonte:

Neuvoo Jooble