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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Amoesc quer apoio do Governo para investimento em inovações
A Associação dos Moveleiros do Oeste de Santa Catarina (Amoesc) entregou para a secretária adjunta de planejamento do Governo do Estado de Santa Catarina, Anita Pires, projeto denominado “O aumento da capacidade de inovação tecnológica das empresas do Arranjo Produtivo Local (APL) de Móveis do Oeste Catarinense”.

A entrega do projeto ocorreu durante reunião entre representantes do governo catarinense e do Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, ocorrida recentemente na capital do Estado. Na ocasião, a comitiva de industriais moveleiros, coordenada pelo presidente da Amoesc, Nivaldo Lazaron, aproveitou a oportunidade para apresentar uma radiografia preliminar dos principais pontos de estrangulamento do setor moveleiro oestino. ”Propomos a realização de convênio para potencializar o desenvolvimento das empresas participantes do APL moveleiro, seja com governo estadual ou federal”, destacou.

O projeto objetiva incorporar avanços tecnológicos nos produtos das empresas integrantes do APL de móveis, com intuito de fortalecer a economia regional. Solicita atenção para a implantação de um Centro Tecnológico e a aquisição de maquinário utilizado na produção. O orçamento fica próximo aos R$ 5 milhões. Representantes de três entidades elaboraram o projeto.

O projeto está baseado no Diagnóstico de Competitividade, estudo realizado pelo Sebrae/SC no período de julho a novembro de 2003 com 356 empresas do setor de madeira/móveis dos 86 municípios de abrangência da Amoesc, também integrantes do Fórum da Mesorregião Grande Fronteira do Mercosul (proponente do projeto).

O Pólo Moveleiro do Oeste catarinense é o primeiro em número de empresas, terceiro em geração de empregos e quarto em desenvolvimento econômico. Apesar desta projeção o Diagnóstico apresentou problemas na qualificação da mão-de-obra; baixa utilização de práticas de gestão, o que limita a qualidade, produtividade, eficácia e eleva o custo do capital de vendas e distribuição; equipamentos obsoletos (afiação ineficiente, processos lentos, layout complexo).

De acordo com o projeto, as empresas participantes do APL de móveis têm características comuns como baixa incorporação de avanços tecnológicos no processo de produção, reflexo dos pontos fracos listados pelo diagnóstico, gerando grande dependência do mercado local que, por sua vez, não absorve toda a produção destas indústrias.

As entidades ligadas ao setor acreditam que, para estas empresas romperem com este atual estágio de defasagem tecnológica, a implantação do Centro Tecnológico será fundamental para a incorporação de novas técnicas de produção, capacitação da mão-de-obra e melhoria do processo de gestão para obter ganhos de produtividade e de qualidade, tornando-as competitivas nacional e internacionalmente.

Dentre as estratégias do projeto, também consta a realização de encontros técnicos buscando o constante aprimoramento dos profissionais do setor. Estipula a difusão de novas tecnologias de máquinas e equipamentos, realização de missões empresariais em feiras especializadas e a empresas fabricantes de maquinários específicos, a incorporação da tecnologia nos produtos das empresas do APL com a realização de treinamentos sobre modernas técnicas de produção, entre outros.

Assessoria Amoesc/MB Comunicação

Fonte:

Jooble Neuvoo