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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Metade Sul recebe investimentos de R$ 74 mi
O governador Germano Rigotto assinou ontem no Palácio Piratini um protocolo de intenções com as empresas Tanac e Bianchini Indústria, Comércio e Agricultura, que vai gerar, para a Metade Sul do Estado, um investimento da ordem de R$ 74 milhões. Os investimentos feitos pelas empresas visam à ampliação da unidade de produção de cavacos de acácia negra para exportações e a instalação, no porto de Rio Grande, de um segundo berço para atracação de navios.
A Tanac aplicará R$ 20 milhões na ampliação da área de plantio no município, e a Bianchini vai investir cerca de R$ 30 milhões no projeto de atracação de embarcações. As duas empresas juntas, deverão investir ainda, entre R$ 20 milhões e R$ 24 milhões para a colocação de um segundo cinto de transporte de navios no porto gaúcho. Os investimentos na região vão gerar cerca de 100 empregos diretos e 400 indiretos.
O governador lembrou o trabalho feito pelo Estado no florestamento, no desenvolvimento da fruticultura, no fortalecimento da ovinocultura e no investimento no novo pólo metal-mecânico na região. “O Rio Grande do Sul é o Estado que mais atraiu investimentos no País. Estes que estamos confirmando hoje são investimentos em florestamento, em produção de cavaco para exportações e em melhorias no porto de Rio Grande que beneficiam todos que utilizam o porto”, afirmou.
Rigotto destacou a importância da assinatura do protocolo de intenções e afirmou que os investimentos estão juntos em importância com os realizados pela Aracruz e Votorantin, no Estado. Segundo o governador, estes recursos estão mudando o perfil de vários municípios da Região Sul. “O Rio Grande do Sul necessita de crescimento mais parelho para combater as desigualdades regionais. A Metade Sul dispõe de um potencial que está sendo explorado, gerando emprego, renda e desenvolvimento, e com estímulo permanente do Governo do Estado”, disse.
Participaram o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, o diretor superintendente da Tanac, Otávio Guimarães Decusati, o diretor administrativo e financeiro, Ricardo Frederico Prüfer, e os diretores da Bianchini, Arlindo Bianchini, Antônio Luiz Bianchini, Valdir Bianchini e Antônio Carlos Bachieri Duarte.
Região adere ao plantio de florestas
Diversificar virou palavra de ordem para a Metade Sul. Depois de enfrentar perdas severas com a estiagem no começo do ano na principal cultura local, a soja, os produtores buscam novas formas de garantir rendimentos. A fruticultura e a vitivinicultura estão nos planos locais. “Mas o plantio de florestas é a bola da vez”, comenta o presidente da comissão de silvicultura da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), José Lauro de Quadros.
Quadros estima que pelo menos 40% dos 15 milhões de hectares da região têm vocação para o plantio de floresta, mas espera a adesão de 6% a 7% da área. “O ideal é uma propriedade agrosilvipastoril: a melhor terra fica para o cultivo, a segunda para as pastagens e a mais íngreme, para a floresta”, explica.
A Votorantim Celulose e Papel (VCP), que lançou um programa de adesões ao plantio de floresta no segundo semestre de 2004, já conseguiu ultrapassar a expectativa inicial. Conforme o gerente de meio ambiente e poupança florestal da VCP, Fausto Camargo, a empresa já atraiu em torno de 200 inscritos, somando 4,478 mil hectares na região, em 22 municípios prospectados pela VCP. “O número tende a aumentar. Esperávamos 4 mil hectares no total e ainda falta visitar 10 cidades”, comemora Camargo.
A VCP, em parceria com a Emater, está promovendo lançamentos municipais na região, orientando os interessados. Para participar, o produtor rural pode ceder entre 10% e 20% da área total da propriedade. É um investimento de longo prazo: o retorno só aparece entre o sexto e o oitavo ano. O financiamento oferecido tem carência de sete anos e é descontado da madeira colhida, que tem garantia de compra pela VCP. “Muitos visitaram nossas florestas e verificaram que a cultura resistiu bem tanto ao frio quanto à seca”, conta Camargo.
Fonte: Jornal do Comércio
A Tanac aplicará R$ 20 milhões na ampliação da área de plantio no município, e a Bianchini vai investir cerca de R$ 30 milhões no projeto de atracação de embarcações. As duas empresas juntas, deverão investir ainda, entre R$ 20 milhões e R$ 24 milhões para a colocação de um segundo cinto de transporte de navios no porto gaúcho. Os investimentos na região vão gerar cerca de 100 empregos diretos e 400 indiretos.
O governador lembrou o trabalho feito pelo Estado no florestamento, no desenvolvimento da fruticultura, no fortalecimento da ovinocultura e no investimento no novo pólo metal-mecânico na região. “O Rio Grande do Sul é o Estado que mais atraiu investimentos no País. Estes que estamos confirmando hoje são investimentos em florestamento, em produção de cavaco para exportações e em melhorias no porto de Rio Grande que beneficiam todos que utilizam o porto”, afirmou.
Rigotto destacou a importância da assinatura do protocolo de intenções e afirmou que os investimentos estão juntos em importância com os realizados pela Aracruz e Votorantin, no Estado. Segundo o governador, estes recursos estão mudando o perfil de vários municípios da Região Sul. “O Rio Grande do Sul necessita de crescimento mais parelho para combater as desigualdades regionais. A Metade Sul dispõe de um potencial que está sendo explorado, gerando emprego, renda e desenvolvimento, e com estímulo permanente do Governo do Estado”, disse.
Participaram o secretário do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais, Luis Roberto Ponte, o diretor superintendente da Tanac, Otávio Guimarães Decusati, o diretor administrativo e financeiro, Ricardo Frederico Prüfer, e os diretores da Bianchini, Arlindo Bianchini, Antônio Luiz Bianchini, Valdir Bianchini e Antônio Carlos Bachieri Duarte.
Região adere ao plantio de florestas
Diversificar virou palavra de ordem para a Metade Sul. Depois de enfrentar perdas severas com a estiagem no começo do ano na principal cultura local, a soja, os produtores buscam novas formas de garantir rendimentos. A fruticultura e a vitivinicultura estão nos planos locais. “Mas o plantio de florestas é a bola da vez”, comenta o presidente da comissão de silvicultura da Federação da Agricultura do Estado (Farsul), José Lauro de Quadros.
Quadros estima que pelo menos 40% dos 15 milhões de hectares da região têm vocação para o plantio de floresta, mas espera a adesão de 6% a 7% da área. “O ideal é uma propriedade agrosilvipastoril: a melhor terra fica para o cultivo, a segunda para as pastagens e a mais íngreme, para a floresta”, explica.
A Votorantim Celulose e Papel (VCP), que lançou um programa de adesões ao plantio de floresta no segundo semestre de 2004, já conseguiu ultrapassar a expectativa inicial. Conforme o gerente de meio ambiente e poupança florestal da VCP, Fausto Camargo, a empresa já atraiu em torno de 200 inscritos, somando 4,478 mil hectares na região, em 22 municípios prospectados pela VCP. “O número tende a aumentar. Esperávamos 4 mil hectares no total e ainda falta visitar 10 cidades”, comemora Camargo.
A VCP, em parceria com a Emater, está promovendo lançamentos municipais na região, orientando os interessados. Para participar, o produtor rural pode ceder entre 10% e 20% da área total da propriedade. É um investimento de longo prazo: o retorno só aparece entre o sexto e o oitavo ano. O financiamento oferecido tem carência de sete anos e é descontado da madeira colhida, que tem garantia de compra pela VCP. “Muitos visitaram nossas florestas e verificaram que a cultura resistiu bem tanto ao frio quanto à seca”, conta Camargo.
Fonte: Jornal do Comércio
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