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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Preço da celulose deve se manter estável
Os preços da celulose de fibra curta, a mais vendida no Brasil, devem se manter estáveis até o fim do ano no mundo e passar ilesos pelo verão no Hemisfério Norte. O período é historicamente fraco para esta indústria e com queda de cotações. Para analistas, os preços serão sustentados pelo fechamento, por problemas ambientais, da fábrica da Celulosa Arauco y Constitución em Valdívia, Chile.

Outro fator é a greve de trabalhadores em algumas unidades produtoras de celulose de fibra longa branqueada na Finlândia, há quatro semanas, que deve prejudicar a oferta mundial. Carlos Augusto Lira Aguiar, presidente da Aracruz, maior produtora mundial de celulose de fibra curta branqueada, concorda com a análise e diz que a demanda, ao contrário do que se esperava, segue aquecida. Para a analista Michela Aimar, da ABN Amro Real Corretora, esses dois fatores combinados devem segurar os preços da commodity nos níveis atuais até o fim do ano.

A manutenção da procura e a menor oferta, prevê, garantirão um verão atípico para as cotações. A planta da Arauco em Valdívia operava com capacidade reduzida, de 440 mil toneladas anuais de fibra curta e longa - cerca de 1% da oferta mundial de celulose de mercado. Entre os finlandeses, parte das 2 milhões de toneladas/ano que não foram produzidas no período de greve terá de ser reposta por outros produtores.

Fonte: O Estado de S.Paulo

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