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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
EUA investirão US$ 15 mi na proteção de florestas.
O governo dos Estados Unidos lançou uma iniciativa com o objetivo de combater a exploração ilegal de madeira em países em desenvolvimento, entre eles o Brasil.
Em seu primeiro ano, o programa – anunciado pelo secretário de Estado, Colin Powell – prevê o investimento de US$ 15 milhões em medidas para fiscalizar a preservação das florestas.
Inicialmente, o dinheiro deve ser aplicado em projetos na Amazônia e em florestas na América Central, sul da Ásia e na bacia do Rio Congo, na África.
"Nós vamos trabalhar com Bolívia, Brasil, Peru e Guatemala para ajudá-los a proteger suas árvores de mogno, de acordo com suas obrigações internacionais, e ao mesmo tempo se beneficiando do comércio legal desse valioso recurso", afirmou Powell, ao lançar a iniciativa.
Embora o comércio do mogno seja proibido no Brasil, a madeira continua a ser vendida ilegalmente.
O mais recente levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indica que no ano passado 25,5 mil quilômetros quadrados de florestas desapareceram da Amazônia – a segunda maior taxa de desmatamento já registrada.
Segundo o secretário de Estado americano, além de danificar o meio ambiente, o comércio ilegal de madeira enfraquece governos, incentiva a corrupção e coloca em risco a democracia.
Parte dos recursos seria usada no combate à corrupção do setor de exploração de madeira, o que Powell considera um dos motores do comércio ilegal. O secretário, porém, não explicou como esse controle seria feito.
Conflitos
De acordo com Powell, a venda ilegal de madeira ajuda a financiar conflitos nos países em desenvolvimento, incluindo o enfrentado atualmente pela Libéria.
O correspondente da BBC em Washington Gordon Corera disse que o comércio ilegal de madeira representa um prejuízo anual de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões para os países em desenvolvimento, além de causar danos substanciais à natureza.
Grupos de defesa do meio ambiente elogiaram a iniciativa americana.
No entanto, segundo o correspondente da BBC, eles consideram que o programa apresentando pelos Estados Unidos não é suficiente para garantir a proteção das florestas.
A Agência de Investigação Ambiental, por exemplo, criticou o fato de o projeto não mencionar a importação de madeira ilegal por parte dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos são um dos maiores importadores de madeira do mundo e as políticas do atual governo para o meio ambiente em geral vêm sendo alvo de fortes criticas.
Fonte: Folha SP
30/jul/03
Em seu primeiro ano, o programa – anunciado pelo secretário de Estado, Colin Powell – prevê o investimento de US$ 15 milhões em medidas para fiscalizar a preservação das florestas.
Inicialmente, o dinheiro deve ser aplicado em projetos na Amazônia e em florestas na América Central, sul da Ásia e na bacia do Rio Congo, na África.
"Nós vamos trabalhar com Bolívia, Brasil, Peru e Guatemala para ajudá-los a proteger suas árvores de mogno, de acordo com suas obrigações internacionais, e ao mesmo tempo se beneficiando do comércio legal desse valioso recurso", afirmou Powell, ao lançar a iniciativa.
Embora o comércio do mogno seja proibido no Brasil, a madeira continua a ser vendida ilegalmente.
O mais recente levantamento do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indica que no ano passado 25,5 mil quilômetros quadrados de florestas desapareceram da Amazônia – a segunda maior taxa de desmatamento já registrada.
Segundo o secretário de Estado americano, além de danificar o meio ambiente, o comércio ilegal de madeira enfraquece governos, incentiva a corrupção e coloca em risco a democracia.
Parte dos recursos seria usada no combate à corrupção do setor de exploração de madeira, o que Powell considera um dos motores do comércio ilegal. O secretário, porém, não explicou como esse controle seria feito.
Conflitos
De acordo com Powell, a venda ilegal de madeira ajuda a financiar conflitos nos países em desenvolvimento, incluindo o enfrentado atualmente pela Libéria.
O correspondente da BBC em Washington Gordon Corera disse que o comércio ilegal de madeira representa um prejuízo anual de US$ 10 bilhões a US$ 15 bilhões para os países em desenvolvimento, além de causar danos substanciais à natureza.
Grupos de defesa do meio ambiente elogiaram a iniciativa americana.
No entanto, segundo o correspondente da BBC, eles consideram que o programa apresentando pelos Estados Unidos não é suficiente para garantir a proteção das florestas.
A Agência de Investigação Ambiental, por exemplo, criticou o fato de o projeto não mencionar a importação de madeira ilegal por parte dos Estados Unidos.
Os Estados Unidos são um dos maiores importadores de madeira do mundo e as políticas do atual governo para o meio ambiente em geral vêm sendo alvo de fortes criticas.
Fonte: Folha SP
30/jul/03
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