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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Setor madeireiro busca novos mercados para manter crescimento
Políticas econômicas estrangeiras podem ter reflexos negativos nos negócios
A expectativa de um crescimento moderado para este ano pelo setor madeireiro – 20% em relação a 2004 - estimula os empresários brasileiros a buscarem novos mercados. No ano passado, as exportações do setor de madeira chegaram a US$ 3,85 bilhões. De acordo com o vice-presidente de Desenvolvimento de Mercado da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI, Luiz Carlos Toledo de Barros, as melhores oportunidades para o setor devem estar concentradas no Oriente Médio e na Ásia, que embora não sejam mercados tradicionais, podem vir a ser potenciais parceiros. ”No Oriente, se confirmados os processos de pacificação e democratização da região, e na Ásia, se mantidos os atuais níveis de crescimento de economias como a chinesa e a coreana, será possível realizar negócios importantes para o segmento”, analisa Barros.
Outra tentativa do setor é em relação ao mercado interno. “Há estudos que atestam que o Brasil é hoje o maior produtor e o maior consumidor de produtos de madeira tropical, no entanto não há internamente aceitação para produtos de madeira proveniente de reflorestamentos”, afirma o vice-presidente. Para quebrar esse tabu, a ABIMCI vem desenvolvendo junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO um projeto de adequação de normas nacionais e internacionais que proporcionará ao consumidor interno uma maior segurança em relação à qualidade dos produtos processados com madeira reflorestada.
Parte da preocupação do setor em vender para outros mercados explica-se pela atual política de crescimento das taxas de juros americanas. Para Barros, em determinado momento esse aumento prejudicará o setor de construção civil dos Estados Unidos, com reflexos negativos nos volumes de consumo de produtos madeireiros do mundo todo e também do Brasil. “O segundo maior mercado para produtos do Brasil, o europeu, deve registrar um pequeno crescimento, no entanto existe uma preocupação com relação à Alemanha, que tem apresentado altos índices de desemprego nos últimos anos e baixo desempenho econômico”, diz o vice-presidente da ABIMCI. Os blocos econômicos NAFTA (Estados Unidos, Canadá e México) e Comunidade Européia representam 78% das exportações brasileiras de produtos de madeira sólida.
Qualidade
Para competir com produtos da China, Finlândia e outros países exportadores de madeira, o Brasil tem apostado em qualidade. A principal ação visando ganhos em qualidade de produto partiu de uma iniciativa da ABIMCI. Em 1999 foi criado o Programa Nacional de Qualidade da Madeira - PNQM. O programa atendeu inicialmente às indústrias de painéis compensados de pinus e de madeira tropical. Hoje, contempla também indústrias de portas e de produtos de maior valor agregado.
Em abril de 2004, entrou em vigor o selo de conformidade europeu CE Marking, que obriga as empresas produtoras de painéis de compensados a apresentarem certificação segundo as normas européias. “Um acordo entre a ABIMCI e um órgão europeu de certificação, a BM TRADA, permitiu que empresas associadas à entidade obtivessem essa certificação em tempo recorde”, afirma o superintendente executivo da ABIMCI, Jeziel Adam de Oliveira. Quatro indústrias já estão com o certificado definitivo para o painel de madeira de uso estrutural. Outras 15 empresas estão passando por uma nova fase de testes para obter a certificação definitiva para os produtos de uso estrutural na construção. Por enquanto, elas possuem uma declaração de status atual de conformidade exigido pela Comunidade Européia.
Também ocorreu por iniciativa de empresas deste setor, a adequação às normas americanas de conformidade para uso estrutural. “Essa ação abriu uma porta de oportunidades em um mercado de construção civil que atingiu o número recorde de 2 milhões de novas casas de madeira construídas por ano em 2003 e 2004, com previsão de crescimento de 5% em 2005”, revela Barros.
Para acompanhar as exigências de qualidade e atender a indústria madeireira, os fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos para o setor de transformação de madeira também agiram. “Ao longo dos últimos cinco anos o avanço no emprego de novas tecnologias foi fantástico. Essa evolução acompanhou as exigências cada vez mais duras dos países importadores em relação à qualidade do produto brasileiro. Também os laboratórios, ligados a universidades e órgãos públicos e privados, fizeram uma bem sucedida adequação visando atender ao grande volume de testes que comprovam a qualidade do produto final”, completa o vice-presidente da ABIMCI.
Fonte:INTERACT Comunicação Empresarial www.interactcomunicacao.com.br Tel/fax: 41.338.7051
Juliane Ferreira MTb 04881/ DRT PR Cel.: (41) 9997.2971 juliane@interactcomunicacao.com.br
Luana Zugman MTb 5202/ DRT PR Cel.: (41) 9981.0798 luana@interactcomunicacao.com.br
A expectativa de um crescimento moderado para este ano pelo setor madeireiro – 20% em relação a 2004 - estimula os empresários brasileiros a buscarem novos mercados. No ano passado, as exportações do setor de madeira chegaram a US$ 3,85 bilhões. De acordo com o vice-presidente de Desenvolvimento de Mercado da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente – ABIMCI, Luiz Carlos Toledo de Barros, as melhores oportunidades para o setor devem estar concentradas no Oriente Médio e na Ásia, que embora não sejam mercados tradicionais, podem vir a ser potenciais parceiros. ”No Oriente, se confirmados os processos de pacificação e democratização da região, e na Ásia, se mantidos os atuais níveis de crescimento de economias como a chinesa e a coreana, será possível realizar negócios importantes para o segmento”, analisa Barros.
Outra tentativa do setor é em relação ao mercado interno. “Há estudos que atestam que o Brasil é hoje o maior produtor e o maior consumidor de produtos de madeira tropical, no entanto não há internamente aceitação para produtos de madeira proveniente de reflorestamentos”, afirma o vice-presidente. Para quebrar esse tabu, a ABIMCI vem desenvolvendo junto ao Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO um projeto de adequação de normas nacionais e internacionais que proporcionará ao consumidor interno uma maior segurança em relação à qualidade dos produtos processados com madeira reflorestada.
Parte da preocupação do setor em vender para outros mercados explica-se pela atual política de crescimento das taxas de juros americanas. Para Barros, em determinado momento esse aumento prejudicará o setor de construção civil dos Estados Unidos, com reflexos negativos nos volumes de consumo de produtos madeireiros do mundo todo e também do Brasil. “O segundo maior mercado para produtos do Brasil, o europeu, deve registrar um pequeno crescimento, no entanto existe uma preocupação com relação à Alemanha, que tem apresentado altos índices de desemprego nos últimos anos e baixo desempenho econômico”, diz o vice-presidente da ABIMCI. Os blocos econômicos NAFTA (Estados Unidos, Canadá e México) e Comunidade Européia representam 78% das exportações brasileiras de produtos de madeira sólida.
Qualidade
Para competir com produtos da China, Finlândia e outros países exportadores de madeira, o Brasil tem apostado em qualidade. A principal ação visando ganhos em qualidade de produto partiu de uma iniciativa da ABIMCI. Em 1999 foi criado o Programa Nacional de Qualidade da Madeira - PNQM. O programa atendeu inicialmente às indústrias de painéis compensados de pinus e de madeira tropical. Hoje, contempla também indústrias de portas e de produtos de maior valor agregado.
Em abril de 2004, entrou em vigor o selo de conformidade europeu CE Marking, que obriga as empresas produtoras de painéis de compensados a apresentarem certificação segundo as normas européias. “Um acordo entre a ABIMCI e um órgão europeu de certificação, a BM TRADA, permitiu que empresas associadas à entidade obtivessem essa certificação em tempo recorde”, afirma o superintendente executivo da ABIMCI, Jeziel Adam de Oliveira. Quatro indústrias já estão com o certificado definitivo para o painel de madeira de uso estrutural. Outras 15 empresas estão passando por uma nova fase de testes para obter a certificação definitiva para os produtos de uso estrutural na construção. Por enquanto, elas possuem uma declaração de status atual de conformidade exigido pela Comunidade Européia.
Também ocorreu por iniciativa de empresas deste setor, a adequação às normas americanas de conformidade para uso estrutural. “Essa ação abriu uma porta de oportunidades em um mercado de construção civil que atingiu o número recorde de 2 milhões de novas casas de madeira construídas por ano em 2003 e 2004, com previsão de crescimento de 5% em 2005”, revela Barros.
Para acompanhar as exigências de qualidade e atender a indústria madeireira, os fabricantes nacionais de máquinas e equipamentos para o setor de transformação de madeira também agiram. “Ao longo dos últimos cinco anos o avanço no emprego de novas tecnologias foi fantástico. Essa evolução acompanhou as exigências cada vez mais duras dos países importadores em relação à qualidade do produto brasileiro. Também os laboratórios, ligados a universidades e órgãos públicos e privados, fizeram uma bem sucedida adequação visando atender ao grande volume de testes que comprovam a qualidade do produto final”, completa o vice-presidente da ABIMCI.
Fonte:INTERACT Comunicação Empresarial www.interactcomunicacao.com.br Tel/fax: 41.338.7051
Juliane Ferreira MTb 04881/ DRT PR Cel.: (41) 9997.2971 juliane@interactcomunicacao.com.br
Luana Zugman MTb 5202/ DRT PR Cel.: (41) 9981.0798 luana@interactcomunicacao.com.br
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