Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Índices de queimadas e incêndios praticamente dobram.
Primeira quinzena de julho soma 9.716 focos de fogo, 76% localizados no estado de Mato Grosso. O total é quase igual ao do mês inteiro de junho.
Os índices de queimadas aumentaram significativamente, nesta primeira quinzena de julho, em que os satélites da série NOAA e MODIS, processados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Embrapa Monitoramento por Satélite (CNPM) detectaram 9.716 focos de fogo, no território brasileiro. Isso corresponde a quase 92% do registrado em todo o mês de junho. A grande maioria dos focos continua ocorrendo no Mato Grosso, onde o total destas duas semanas chegou a 7.424 queimadas ou 76% do índice nacional.
Dentro do estado do Mato Grosso, o uso do fogo é mais concentrado ao longo das rodovias Cuiabá-Santarém (BR-163), Piuva-Porto dos Gaúchos e Sinop-Porto dos Gaúchos, formando um extenso triângulo de queimadas na região centro-norte. Na última semana, também começou a queimar intensamente uma parte da Serra dos Apiacás e alguns trechos da Serra do Roncador.
Além das divisas do Mato Grosso, o fogo se alastra pelo sul do Pará, notadamente entre os rios Xingu e Araguaia e em localidades isoladas, na Serra do Cachimbo e no Alto Rio Iriri. Embora precoces, alguns focos importantes já atingem também a região de Paragominas, no nordeste do estado. No Tocantins, diversas frentes de fogo se estendem da Ilha do Bananal, na divisa com o Mato Grosso, até Ponte Alta de Bom Jesus, na divisa oposta, com a Bahia, subindo até a Chapadas das Mangabeiras.
De acordo com o monitoramento especial de unidades de conservação, realizado pelo Inpe, nos primeiros quinze dias de julho, incêndios atingiram os parques nacionais das Emas(20 focos) e Chapada dos Veadeiros (1 foco), em Goiás; da Serra da Capivara (5 focos) e Serra das Confusões (21 focos), no Piauí; dos Lençóis Maranhenses (2 focos), no Maranhão e da Chapada Diamantina (1 foco), na Bahia. O fogo descontrolado ainda atingiu as florestas nacionais de Jamari (3 foco) e Bom Futuro (3 focos) e a Reserva Biológica do Guaporé (4 focos), todos em Rondônia.
Nos estados do Sul e Sudeste, houve uma certa trégua nas queimadas, em função das chuvas trazidas por frentes frias. O efeito temporário refletiu até o Mato Grosso do Sul, acompanhando a zona de instabilidade meteorológica.
Liana John
Fonte: Estadão
21/jul/03
Os índices de queimadas aumentaram significativamente, nesta primeira quinzena de julho, em que os satélites da série NOAA e MODIS, processados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e Embrapa Monitoramento por Satélite (CNPM) detectaram 9.716 focos de fogo, no território brasileiro. Isso corresponde a quase 92% do registrado em todo o mês de junho. A grande maioria dos focos continua ocorrendo no Mato Grosso, onde o total destas duas semanas chegou a 7.424 queimadas ou 76% do índice nacional.
Dentro do estado do Mato Grosso, o uso do fogo é mais concentrado ao longo das rodovias Cuiabá-Santarém (BR-163), Piuva-Porto dos Gaúchos e Sinop-Porto dos Gaúchos, formando um extenso triângulo de queimadas na região centro-norte. Na última semana, também começou a queimar intensamente uma parte da Serra dos Apiacás e alguns trechos da Serra do Roncador.
Além das divisas do Mato Grosso, o fogo se alastra pelo sul do Pará, notadamente entre os rios Xingu e Araguaia e em localidades isoladas, na Serra do Cachimbo e no Alto Rio Iriri. Embora precoces, alguns focos importantes já atingem também a região de Paragominas, no nordeste do estado. No Tocantins, diversas frentes de fogo se estendem da Ilha do Bananal, na divisa com o Mato Grosso, até Ponte Alta de Bom Jesus, na divisa oposta, com a Bahia, subindo até a Chapadas das Mangabeiras.
De acordo com o monitoramento especial de unidades de conservação, realizado pelo Inpe, nos primeiros quinze dias de julho, incêndios atingiram os parques nacionais das Emas(20 focos) e Chapada dos Veadeiros (1 foco), em Goiás; da Serra da Capivara (5 focos) e Serra das Confusões (21 focos), no Piauí; dos Lençóis Maranhenses (2 focos), no Maranhão e da Chapada Diamantina (1 foco), na Bahia. O fogo descontrolado ainda atingiu as florestas nacionais de Jamari (3 foco) e Bom Futuro (3 focos) e a Reserva Biológica do Guaporé (4 focos), todos em Rondônia.
Nos estados do Sul e Sudeste, houve uma certa trégua nas queimadas, em função das chuvas trazidas por frentes frias. O efeito temporário refletiu até o Mato Grosso do Sul, acompanhando a zona de instabilidade meteorológica.
Liana John
Fonte: Estadão
21/jul/03
Fonte:
Notícias em destaque

A silvicultura paulista e seus benefícios ao solo
Com o desenvolvimento das sociedades é natural um avanço sobre o uso da terra e do solo. Além de espaço para...
(SILVICULTURA)

A silvicultura precisa e os efeitos na produtividade
Ainda se fala muito a respeito dos fatores que levam os empreendimentos florestais ao sucesso. Condições de solo e clima, material...
(SILVICULTURA)

Natureza honra extrativismo do pinhão
Estimativas iniciais da Emater/RS, com base em dados fornecidos por famílias que trabalham na coleta, projetam uma safra de 860 toneladas...
(GERAL)

Serviço Florestal abre inscrições para curso de identificação de madeira
Capacitação gratuita será realizada de 2 a 6 de junho, em Brasília, com ênfase no combate ao comércio...
(EVENTOS)

Árvores brasileiras: 18 espécies que você precisa conhecer ou não sabia que eram nacionais
Espécies de árvores presentes na Mata Atlântica, no Cerrado e na Amazônia revelam a diversidade e riqueza da flora...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Minas Gerais tem recorde histórico nas exportações do agro
Exportação de ovos cresce 266% em Minas Gerais
As exportações do agronegócio de Minas Gerais...
(AGRO)