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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Móveis de valor agregado conquistam EUA.
As exportações brasileiras de móveis, peças de decoração e de artesanato ganham reforço, a partir da proposta da norte-americana Terra do Brazil, empresa baseada em Miami e conduzida pelo brasileiro Robson Oliveira. "A idéia é promover o produto brasileiro de qualidade e valor agregado nos Estados Unidos, Canadá e México", diz o diretor-presidente.
A investida, que envolve empresários brasileiros e distribuidores daquele país, busca incentivar e viabilizar negócios de pequenos e médios fabricantes nacionais, sem a interferência de atravessadores, esclarece Oliveira. O executivo vai estar na próxima segunda-feira, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) para apresentação do projeto aos empresários do setor moveleiro.
Mostra Brazil Design
De acordo com Oliveira, a principal ação envolve o Brazil Design Show, que será realizado de 15 a 17 de outubro em Miami, reunindo produtos de 40 empresas brasileiras. A mostra no exterior, inaugura oficialmente o showroom e depósito de 1,3 mil metros quadrados, que vai funcionar em caráter permanente, resultado de negócios diretos com o fabricante, garantia e suporte local.
"Vamos mostrar que o Brasil tem móveis e design em condições de competir com os melhores da Europa, com vantagens de versatilidade e preço mais competitivo", assinala. Oliveira não tem dúvidas de que o País possui hoje os melhores designers do mundo e pode ampliar suas exportações para os Estados Unidos.
A meta para o mercado norte-americano é chegar aos US$ 600 milhões, num prazo de três anos, diante dos US$ 150 milhões, números do exercício passado. "Em quatro anos poderemos alcançar até US$ 1 bilhão", aposta Oliveira, considerando nessa avaliação a taxa média de crescimento de 33%, registrada nos últimos anos.
Enquanto isso, a Itália, tradicional no setor, perdeu 4% do mercado norte-americano, que movimenta cerca de US$ 80 bilhões por ano e importa algo em torno de US$ 30 bilhões.
Oliveira constatou em suas análises que os negócios de brasileiros com os Estados Unidos esbarram na questão cultural e de lingüística. Muitas vezes, o empresário brasileiro direciona o seu produto para a Europa por compreender melhor o idioma italiano, espanhol, por exemplo, o que torna as vendas para o mercado europeu mais expressivas, algo em torno de US$ 600 milhões, calcula.
"Temos condições de competir no mercado externo em especial pela qualidade do produto brasileiro", acredita. Segundo Oliveira, a proposta é criar a cultura de exportação, com visibilidade da marca nacional. "Algumas empresas italianas compram moveis brasileiros para revender com sua marca nos Estados Unidos", observa.
A Terra do Brazil vai investir na proposta cerca de R$ 25 milhões no prazo de um ano e meio. Hoje são 20 fabricantes no portifólio da empresa e a meta é chegar a 25. "A intenção é manter a qualidade", assinala Oliveira.
Reforço no desempenho
O projeto apresentado aos empresário cearenses faz parte das ações do Movexport-CE, implementado com apoio da Agência de Promoção de Exportações (Apex), em parceria com Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-CE) e coordenado pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário do Estado do Ceará (Sindmóveis). O programa foi orçado em R$ 1,2 milhão, recursos aplicados durante quatro anos, e com metade do período já implementado.
O gerente do Movexport-CE, Leonardo Alencar de Figueiredo, observa que os empresários do setor trabalham para aumentar as vendas externas. "Somente 5% das empresas cearense do setor exportam seus produtos", afirma. No Ceará, de acordo com o Sindmóveis, são 335 indústrias registradas - 95% micros, com vendas concentradas no mercado local ou direcionadas ao nacional.
Em 2002, as exportações do estado somaram US$ 1,162 milhão ou 0,22% do realizado no País. "Neste ano, os negócios devem alcançar cerca de US$ 1,2 milhão, baseado em produtos como cadeiras, em especial, salas de jantar e dormitórios", afirma.
Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o Brasil é o décimo maior produtor de móveis do mundo e ocupa a 24ª. posição no ranking de exportações, que somaram cerca US$ 536 milhões em 2002, crescimento de 10% sobre o exercício anterior. O aumento estimado para este exercício é de 20%. Hoje, são 440 indústrias exportadoras, que respondem por cerca de 1% do volume mundial negociado pelo setor.
Adriana Thomasi
Fonte: Gazeta
18/jul/03
A investida, que envolve empresários brasileiros e distribuidores daquele país, busca incentivar e viabilizar negócios de pequenos e médios fabricantes nacionais, sem a interferência de atravessadores, esclarece Oliveira. O executivo vai estar na próxima segunda-feira, na Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) para apresentação do projeto aos empresários do setor moveleiro.
Mostra Brazil Design
De acordo com Oliveira, a principal ação envolve o Brazil Design Show, que será realizado de 15 a 17 de outubro em Miami, reunindo produtos de 40 empresas brasileiras. A mostra no exterior, inaugura oficialmente o showroom e depósito de 1,3 mil metros quadrados, que vai funcionar em caráter permanente, resultado de negócios diretos com o fabricante, garantia e suporte local.
"Vamos mostrar que o Brasil tem móveis e design em condições de competir com os melhores da Europa, com vantagens de versatilidade e preço mais competitivo", assinala. Oliveira não tem dúvidas de que o País possui hoje os melhores designers do mundo e pode ampliar suas exportações para os Estados Unidos.
A meta para o mercado norte-americano é chegar aos US$ 600 milhões, num prazo de três anos, diante dos US$ 150 milhões, números do exercício passado. "Em quatro anos poderemos alcançar até US$ 1 bilhão", aposta Oliveira, considerando nessa avaliação a taxa média de crescimento de 33%, registrada nos últimos anos.
Enquanto isso, a Itália, tradicional no setor, perdeu 4% do mercado norte-americano, que movimenta cerca de US$ 80 bilhões por ano e importa algo em torno de US$ 30 bilhões.
Oliveira constatou em suas análises que os negócios de brasileiros com os Estados Unidos esbarram na questão cultural e de lingüística. Muitas vezes, o empresário brasileiro direciona o seu produto para a Europa por compreender melhor o idioma italiano, espanhol, por exemplo, o que torna as vendas para o mercado europeu mais expressivas, algo em torno de US$ 600 milhões, calcula.
"Temos condições de competir no mercado externo em especial pela qualidade do produto brasileiro", acredita. Segundo Oliveira, a proposta é criar a cultura de exportação, com visibilidade da marca nacional. "Algumas empresas italianas compram moveis brasileiros para revender com sua marca nos Estados Unidos", observa.
A Terra do Brazil vai investir na proposta cerca de R$ 25 milhões no prazo de um ano e meio. Hoje são 20 fabricantes no portifólio da empresa e a meta é chegar a 25. "A intenção é manter a qualidade", assinala Oliveira.
Reforço no desempenho
O projeto apresentado aos empresário cearenses faz parte das ações do Movexport-CE, implementado com apoio da Agência de Promoção de Exportações (Apex), em parceria com Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae-CE) e coordenado pelo Sindicato das Indústrias do Mobiliário do Estado do Ceará (Sindmóveis). O programa foi orçado em R$ 1,2 milhão, recursos aplicados durante quatro anos, e com metade do período já implementado.
O gerente do Movexport-CE, Leonardo Alencar de Figueiredo, observa que os empresários do setor trabalham para aumentar as vendas externas. "Somente 5% das empresas cearense do setor exportam seus produtos", afirma. No Ceará, de acordo com o Sindmóveis, são 335 indústrias registradas - 95% micros, com vendas concentradas no mercado local ou direcionadas ao nacional.
Em 2002, as exportações do estado somaram US$ 1,162 milhão ou 0,22% do realizado no País. "Neste ano, os negócios devem alcançar cerca de US$ 1,2 milhão, baseado em produtos como cadeiras, em especial, salas de jantar e dormitórios", afirma.
Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) indicam que o Brasil é o décimo maior produtor de móveis do mundo e ocupa a 24ª. posição no ranking de exportações, que somaram cerca US$ 536 milhões em 2002, crescimento de 10% sobre o exercício anterior. O aumento estimado para este exercício é de 20%. Hoje, são 440 indústrias exportadoras, que respondem por cerca de 1% do volume mundial negociado pelo setor.
Adriana Thomasi
Fonte: Gazeta
18/jul/03
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