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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Manejo florestal do assentamento Peixoto, no Acre, entra na reta final.
A prática de manejo florestal comunitário no assentamento Pedro Peixoto, a 90 km de Rio Branco (AC), está prestes a ser certificada pelo FSC (Forest Stewardship Council).
Técnicos do FSC e do Imaflora, que estiveram na região para auditar o projeto, também testaram um novo método de certificação, mais condizente com a realidade de pequenos produtores. Com os devidos ajustes, a metodologia deverá ser empregada no restante do mundo, permitindo que outras comunidades tenham acesso ao selo que amplia as perspectivas de mercado.
De acordo com os técnicos, a nova metodologia trabalhará com menos auditores e será mais flexível na avaliação de pontos como: impactos ambientais; sustentabilidade; engajamento da comunidade; domínio das técnicas de manejo; processo; e, grau de dependência dos atores envolvidos.
No Pedro Peixoto, uma área de quase 360 mil hectares, um grupo de 20 produtores ligados à Apruma - Associação dos Produtores Rurais em Manejo e Agricultura conduz a prática do manejo em suas áreas de reserva legal há 7 anos. Lá, os auditores destacaram pontos positivos como a coesão e clareza do grupo, o trabalho contínuo, o baixo impacto ambiental devido ao beneficiamento das toras na própria floresta com arraste feito pôr tração animal e o acompanhamento técnico-científico da Embrapa Acre (Rio Branco, AC), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
"Outro aspecto interessante é que se trata de um projeto de assentamento. Normalmente, nestas áreas a tradição é converter a floresta em pasto ou roçado e este grupo está tendo outra dimensão dos recursos naturais e, melhor, estão influenciando os demais colonos", destacou Maurício de Almeida, técnico do programa de certificação florestal do Imaflora.
Para Hubert de Bonafos, representante do FSC, apesar dos obstáculos, a busca pela certificação é um passo importante para influenciar práticas, políticas e mercados e, desta forma, conservar os recursos naturais.
A expectativa de técnicos, pesquisadores, produtores e auditores é que o relatório da auditoria sai até o final de agosto com parecer positivo. Se isto ocorrer, o Pedro Peixoto será o terceiro certificado no Acre. Em junho último, o governador do Acre, Jorge Viana, acompanhado de comitiva de técnicos, secretários e o superintendente do Incra/Acre, Raimundo Cardoso de Freitas, visitou a Apruma para conhecer o projeto.
"O que a Embrapa fez aqui é o pulo do gato. Pesquisadores e produtores transformaram uma área de reserva em algo produtivo e sustentável", afirmou Viana, que quer a experiência como referencial para o Estado. A opinião também foi compartilhada pôr Cardoso que pretende introduzir o manejo em projetos do Incra. "Precisamos de um outro tipo de assentamento que valorize e viabilize a floresta, a agricultura e a pecuária na Amazônia".
Fonte: Embrapa
11/jul/03
Técnicos do FSC e do Imaflora, que estiveram na região para auditar o projeto, também testaram um novo método de certificação, mais condizente com a realidade de pequenos produtores. Com os devidos ajustes, a metodologia deverá ser empregada no restante do mundo, permitindo que outras comunidades tenham acesso ao selo que amplia as perspectivas de mercado.
De acordo com os técnicos, a nova metodologia trabalhará com menos auditores e será mais flexível na avaliação de pontos como: impactos ambientais; sustentabilidade; engajamento da comunidade; domínio das técnicas de manejo; processo; e, grau de dependência dos atores envolvidos.
No Pedro Peixoto, uma área de quase 360 mil hectares, um grupo de 20 produtores ligados à Apruma - Associação dos Produtores Rurais em Manejo e Agricultura conduz a prática do manejo em suas áreas de reserva legal há 7 anos. Lá, os auditores destacaram pontos positivos como a coesão e clareza do grupo, o trabalho contínuo, o baixo impacto ambiental devido ao beneficiamento das toras na própria floresta com arraste feito pôr tração animal e o acompanhamento técnico-científico da Embrapa Acre (Rio Branco, AC), unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
"Outro aspecto interessante é que se trata de um projeto de assentamento. Normalmente, nestas áreas a tradição é converter a floresta em pasto ou roçado e este grupo está tendo outra dimensão dos recursos naturais e, melhor, estão influenciando os demais colonos", destacou Maurício de Almeida, técnico do programa de certificação florestal do Imaflora.
Para Hubert de Bonafos, representante do FSC, apesar dos obstáculos, a busca pela certificação é um passo importante para influenciar práticas, políticas e mercados e, desta forma, conservar os recursos naturais.
A expectativa de técnicos, pesquisadores, produtores e auditores é que o relatório da auditoria sai até o final de agosto com parecer positivo. Se isto ocorrer, o Pedro Peixoto será o terceiro certificado no Acre. Em junho último, o governador do Acre, Jorge Viana, acompanhado de comitiva de técnicos, secretários e o superintendente do Incra/Acre, Raimundo Cardoso de Freitas, visitou a Apruma para conhecer o projeto.
"O que a Embrapa fez aqui é o pulo do gato. Pesquisadores e produtores transformaram uma área de reserva em algo produtivo e sustentável", afirmou Viana, que quer a experiência como referencial para o Estado. A opinião também foi compartilhada pôr Cardoso que pretende introduzir o manejo em projetos do Incra. "Precisamos de um outro tipo de assentamento que valorize e viabilize a floresta, a agricultura e a pecuária na Amazônia".
Fonte: Embrapa
11/jul/03
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