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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Amazônia ganha hectares em reservas de MT
O governo federal criou ontem duas reservas extrativistas em regiões de conflito no Pará. O decreto, assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, estabelece no total a proteção de 2 milhões de hectares (quase um Sergipe) em Porto de Moz e Altamira. As duas cidades estão localizadas no Arco do Desmatamento, região amazônica que inclui Rondônia, Pará e Mato Grosso e concentra 75% das florestas degradadas pela ação humana.
A região sofre com a expansão agrícola, a exploração madeireira e o iminente asfaltamento da BR-163, que passa a oeste das reservas. A intenção do governo é montar um mosaico de unidades de conservação no arco, formado por reservas extrativistas e indígenas, Parques e Florestas Nacionais, explica Maurício Mercadante, diretor do Programa Nacional de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente.
Segundo Paulo Adário, coordenador do Greenpeace na Amazônia, o governo tomou uma "decisão forte" ao criar a reserva em Porto de Moz, porque grande parte da área destinada à Resex pertence ao Estado, não à União. "Esses caras vão reagir", disse Adário à Folha, referindo-se a madeireiros ilegais e grileiros da região.
Mercadante não acredita em mais conflitos. "Normalmente criamos as unidades de conservação e então a questão fundiária é resolvida com o órgão legislativo estadual", explica o diretor.
Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, as reservas fazem parte do plano para conter o desmatamento e asseguram o fim das ocupações irregulares. "O importante é estabelecer a presença do Estado, criar uma estrutura para diminuir os conflitos e garantir a permanência de quem está lá, geração após geração", disse Marina à Folha.
O governo pretende atender a mais de 2,5 mil famílias. Os principais produtos que podem ser explorados de forma sustentável nas áreas são mel, castanha-do-pará, borracha e óleos de copaíba e andiroba.
Fonte: 24 Horas News – 11/02/2005
A região sofre com a expansão agrícola, a exploração madeireira e o iminente asfaltamento da BR-163, que passa a oeste das reservas. A intenção do governo é montar um mosaico de unidades de conservação no arco, formado por reservas extrativistas e indígenas, Parques e Florestas Nacionais, explica Maurício Mercadante, diretor do Programa Nacional de Áreas Protegidas do Ministério do Meio Ambiente.
Segundo Paulo Adário, coordenador do Greenpeace na Amazônia, o governo tomou uma "decisão forte" ao criar a reserva em Porto de Moz, porque grande parte da área destinada à Resex pertence ao Estado, não à União. "Esses caras vão reagir", disse Adário à Folha, referindo-se a madeireiros ilegais e grileiros da região.
Mercadante não acredita em mais conflitos. "Normalmente criamos as unidades de conservação e então a questão fundiária é resolvida com o órgão legislativo estadual", explica o diretor.
Para a ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, as reservas fazem parte do plano para conter o desmatamento e asseguram o fim das ocupações irregulares. "O importante é estabelecer a presença do Estado, criar uma estrutura para diminuir os conflitos e garantir a permanência de quem está lá, geração após geração", disse Marina à Folha.
O governo pretende atender a mais de 2,5 mil famílias. Os principais produtos que podem ser explorados de forma sustentável nas áreas são mel, castanha-do-pará, borracha e óleos de copaíba e andiroba.
Fonte: 24 Horas News – 11/02/2005
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