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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Exportações devem alcançar meta em 2005
As exportações brasileiras poderão atingir este ano a tão sonhada meta de US$ 100 bilhões, após terem batido o recorde de US$ 96,5 bilhões em 2004. Analistas acreditam que essa cifra seja factível, apesar do real valorizado, da perspectiva de crescimento mundial menor e do recuo das cotações dos produtos do agronegócio - que respondeu em 2004 por cerca de 40% de tudo que o País vendeu no exterior. O pulo do gato para atingir esse alvo é que a queda da receita de exportação das commodities agrícolas por causa do recuo dos preços desses produtos deverá ser mais do que compensada pelo desempenho das vendas externas de commodities metálicas, entre as quais estão o aço e o minério de ferro, cujos preços continuam em alta, observa o economista Fábio Silveira, sócio da MSConsult. Além disso, ele ressalta que as exportações de máquinas e bens de consumo deverão sustentar outra parcela desse resultado comercial.
Na semana passada, a Companhia Vale do Rio Doce, a maior extratora de minério de ferro do mundo, informou que vai aumentar em 90% os preços do produto, um dos principais insumos para a fabricação de aço. Em 2004, o preço das placas de aço no mercado internacional mais do que dobrou, e a cotação da bobina a frio ficou quase 70% mais cara.
As projeções são de que a cotação do aço suba cerca de 30% este ano, ressalta o analista de commodities da GRCVisão, Dernizo Caron. "Mesmo que a China cresça menos em 2005, 8,5% ante 9,5% em 2004, a demanda pelo produto vai continuar alta. Metade dos guindastes do mundo está naquele país, e as construtoras precisam de aço para erguer as estruturas", observa o economista.
Alta
Depois da alta histórica de preços das commodities em geral - agrícolas e não-agrícolas - alcançada no ano passado, a tendência para este ano é de cotações declinantes, puxadas para baixo principalmente pelo fraco desempenho dos produtos do agronegócio. Um índice de preço de commodities elaborado pela MSConsult, que leva em conta cotações internacionais de 16 produtos, nove agropecuários e sete commodities não agrícolas, ponderados pela participação de cada item na pauta de exportações brasileiras, mostra que os preços médios desses produtos em dólar ficaram no ano passado 22,4% acima da média de 2003. "Para este ano, a perspectiva é de um recuo de 3% a 5%", prevê Silveira.
Ele destaca que no caso do produtos agrícolas, os preços médios deverão ter um declínio de cerca de 10% neste ano ante o anterior, afetados principalmente pelo fraco desempenho da soja, cuja cotação em dólar caiu mais de 30% nos últimos 12 meses. E a tendência é de que o nível de preços do grão continue baixo em razão da oferta maior do que a demanda. Até mesmo para o café e o açúcar, hoje com cotações em alta, a perspectiva é declinante para o segundo semestre.
Já o índice de preços da commodities não agrícolas, que inclui aço, petróleo e minério de ferro, entre outros, a tendência para 2005 é de crescimento na faixa de 4%, mas bem abaixo do salto de 30% em 2004 em função do aço e do petróleo. O IPA agrícola em 2004 acumulou uma alta de 2,3%, observa o economista. Na sua avaliação, a alta da inflação medida pelo IPCA para este ano de 5,7%, segundo o mercado, poderia ser ainda maior se não contasse com a desaceleração das cotações das commodities.
Silveira também lembra que, apesar de a tendência ser declinante na média dos preços, o patamar atual das cotações das commodities industriais é elevado. "A alta de 20% no IPA industrial acumulada no ano passado pesa na estrutura de custos das empresas e é um fator de pressão", diz o economista. Ele ressalta que essa pressão dos industrializados é um foco de preocupação do próprio governo. Talvez, por isso, a última ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tenha sinalizado com juros básicos ainda maiores se forem necessários.
Fonte: A Notícia – 01/02/2005
Na semana passada, a Companhia Vale do Rio Doce, a maior extratora de minério de ferro do mundo, informou que vai aumentar em 90% os preços do produto, um dos principais insumos para a fabricação de aço. Em 2004, o preço das placas de aço no mercado internacional mais do que dobrou, e a cotação da bobina a frio ficou quase 70% mais cara.
As projeções são de que a cotação do aço suba cerca de 30% este ano, ressalta o analista de commodities da GRCVisão, Dernizo Caron. "Mesmo que a China cresça menos em 2005, 8,5% ante 9,5% em 2004, a demanda pelo produto vai continuar alta. Metade dos guindastes do mundo está naquele país, e as construtoras precisam de aço para erguer as estruturas", observa o economista.
Alta
Depois da alta histórica de preços das commodities em geral - agrícolas e não-agrícolas - alcançada no ano passado, a tendência para este ano é de cotações declinantes, puxadas para baixo principalmente pelo fraco desempenho dos produtos do agronegócio. Um índice de preço de commodities elaborado pela MSConsult, que leva em conta cotações internacionais de 16 produtos, nove agropecuários e sete commodities não agrícolas, ponderados pela participação de cada item na pauta de exportações brasileiras, mostra que os preços médios desses produtos em dólar ficaram no ano passado 22,4% acima da média de 2003. "Para este ano, a perspectiva é de um recuo de 3% a 5%", prevê Silveira.
Ele destaca que no caso do produtos agrícolas, os preços médios deverão ter um declínio de cerca de 10% neste ano ante o anterior, afetados principalmente pelo fraco desempenho da soja, cuja cotação em dólar caiu mais de 30% nos últimos 12 meses. E a tendência é de que o nível de preços do grão continue baixo em razão da oferta maior do que a demanda. Até mesmo para o café e o açúcar, hoje com cotações em alta, a perspectiva é declinante para o segundo semestre.
Já o índice de preços da commodities não agrícolas, que inclui aço, petróleo e minério de ferro, entre outros, a tendência para 2005 é de crescimento na faixa de 4%, mas bem abaixo do salto de 30% em 2004 em função do aço e do petróleo. O IPA agrícola em 2004 acumulou uma alta de 2,3%, observa o economista. Na sua avaliação, a alta da inflação medida pelo IPCA para este ano de 5,7%, segundo o mercado, poderia ser ainda maior se não contasse com a desaceleração das cotações das commodities.
Silveira também lembra que, apesar de a tendência ser declinante na média dos preços, o patamar atual das cotações das commodities industriais é elevado. "A alta de 20% no IPA industrial acumulada no ano passado pesa na estrutura de custos das empresas e é um fator de pressão", diz o economista. Ele ressalta que essa pressão dos industrializados é um foco de preocupação do próprio governo. Talvez, por isso, a última ata do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) tenha sinalizado com juros básicos ainda maiores se forem necessários.
Fonte: A Notícia – 01/02/2005
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