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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Empresários árabes vem ao Brasil em missão compradora
Um grupo de 49 empresários da Jordânia, Iraque, Líbano, Iêmen e Palestina, chega ao Brasil no dia 13 de fevereiro. Durante dois dias eles irão participar de rodadas de negócios na capital paulista. De acordo com o secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira (CCAB), Michel Alaby esta será uma missão compradora. "Apenas uma trading quer encontrar empresas do ramo cosmético e farmacêutico para vender", contou o secretário.
Além das rodadas de negócios, que irão ocorrer nos dias 14 e 15 de fevereiro, haverá um seminário com pronunciamentos de representantes da Jordânia, que participa da missão com o maior número de empresários, e de representantes da Câmara Árabe.
O encontro será aberto pelo presidente da CCAB, Antonio Sarkis Jr. Em seguida, o ex-ministro da Indústria e Comércio da Jordânia, Hamdi Tabba'a, irá falar sobre Economia atual na Jordânia. Tabba'a é um dos mais importantes importadores e distribuidores do país. A missão contará com a presença de mais um ex-ministro da Indústria e Comércio da Jordânia, Thabet Taher.
No dia 15, o tema da palestra, ministrada pela Diretora Executiva do Conselho de Investimentos da Jordânia, Reem Badran, será O Clima de Investimentos e Oportunidades na Jordânia. "Neste dia também serão apresentadas as perspectivas de cooperação econômica entre brasileiros e árabes", explica Alaby.
Paralelamente ao encontro, um grupo pequeno irá participar de reuniões com entidades de classe como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o governo do estado. De acordo com o secretário, dependendo do resultado das rodadas poderão ser agendadas visitas às fábricas e indústrias brasileiras durante a manhã do dia 16.
Na lista de produtos que eles querem adquirir estão auto-peças, commodities, enlatados, alimentos dietéticos, máquinas agrícolas, material elétrico, tubos de aço para água, equipamentos médico-hospitalares, equipamentos para reabilitação (próteses), transformadores, bombas elétricas, processadores de carne, têxteis, confecções, papel celulose, material de construção, material de limpeza, tabaco, óleo de girassol e milho e até fraldas descartáveis.
Os empresários árabes ficam em São Paulo até o dia 16, quando partem então para Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro, onde irão conhecer os principais pontos turísticos das duas cidades. Eles voltam para casa no dia 20 de fevereiro.
As empresas brasileiras interessadas em participar das rodadas de negócios e também em oferecer seus produtos podem se inscrever nos Departamento de Marketing e de Comércio Exterior da CCAB.
Crescimento - As rodadas de negócios devem incentivar o aumento do comércio entre o Brasil e os países árabes presentes no encontro. "É difícil estimar quanto poderá crescer. Porém, a exemplo de missões anteriores, podemos afirmar que sempre há uma resposta. Sempre ocorre um crescimento do comércio pós missão", disse o secretário Alaby.
Em 2004 o saldo da balança comercial foi favorável ao Brasil na maioria dos casos. As exportações brasileiras para a Jordânia, por exemplo, somaram US$ 63,2 milhões, apoiadas principalmente em chapas de alumínio, carne de frango, chassis com motor para automóveis, açúcar, café, carne bovina e fumo. Já as importações, baseadas principalmente em inseticidas, medicamentos e condutores elétricos, atingiram apenas US$ 411,4 mil. O saldo foi de US$ 62,8 milhões.
No comércio com o Iêmen, o saldo foi ainda maior: US$ 117,7 milhões. Foram exportados US$ 117,8 milhões e importados apenas US$ 5,9 mil. Entre Brasil e Líbano, o saldo foi de US$ 79,4 milhões. Resultado de US$ 89,6 milhões em exportações, contra pouco mais de US$ 10 milhões em importações.
Apenas a balança entre Brasil e Iraque não foi favorável. Foram exportados US$ 61,5 milhões e importados US$ 473 milhões. Na avaliação de Alaby, o saldo negativo é devido a importação de petróleo e ao fato de muitas exportações serem feitas por intermédio de outros mercados como Jordânia, Síria e Emirados Árabes Unidos.
Fonte: Anba – 28/01/2005
Além das rodadas de negócios, que irão ocorrer nos dias 14 e 15 de fevereiro, haverá um seminário com pronunciamentos de representantes da Jordânia, que participa da missão com o maior número de empresários, e de representantes da Câmara Árabe.
O encontro será aberto pelo presidente da CCAB, Antonio Sarkis Jr. Em seguida, o ex-ministro da Indústria e Comércio da Jordânia, Hamdi Tabba'a, irá falar sobre Economia atual na Jordânia. Tabba'a é um dos mais importantes importadores e distribuidores do país. A missão contará com a presença de mais um ex-ministro da Indústria e Comércio da Jordânia, Thabet Taher.
No dia 15, o tema da palestra, ministrada pela Diretora Executiva do Conselho de Investimentos da Jordânia, Reem Badran, será O Clima de Investimentos e Oportunidades na Jordânia. "Neste dia também serão apresentadas as perspectivas de cooperação econômica entre brasileiros e árabes", explica Alaby.
Paralelamente ao encontro, um grupo pequeno irá participar de reuniões com entidades de classe como a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e o governo do estado. De acordo com o secretário, dependendo do resultado das rodadas poderão ser agendadas visitas às fábricas e indústrias brasileiras durante a manhã do dia 16.
Na lista de produtos que eles querem adquirir estão auto-peças, commodities, enlatados, alimentos dietéticos, máquinas agrícolas, material elétrico, tubos de aço para água, equipamentos médico-hospitalares, equipamentos para reabilitação (próteses), transformadores, bombas elétricas, processadores de carne, têxteis, confecções, papel celulose, material de construção, material de limpeza, tabaco, óleo de girassol e milho e até fraldas descartáveis.
Os empresários árabes ficam em São Paulo até o dia 16, quando partem então para Foz do Iguaçu e Rio de Janeiro, onde irão conhecer os principais pontos turísticos das duas cidades. Eles voltam para casa no dia 20 de fevereiro.
As empresas brasileiras interessadas em participar das rodadas de negócios e também em oferecer seus produtos podem se inscrever nos Departamento de Marketing e de Comércio Exterior da CCAB.
Crescimento - As rodadas de negócios devem incentivar o aumento do comércio entre o Brasil e os países árabes presentes no encontro. "É difícil estimar quanto poderá crescer. Porém, a exemplo de missões anteriores, podemos afirmar que sempre há uma resposta. Sempre ocorre um crescimento do comércio pós missão", disse o secretário Alaby.
Em 2004 o saldo da balança comercial foi favorável ao Brasil na maioria dos casos. As exportações brasileiras para a Jordânia, por exemplo, somaram US$ 63,2 milhões, apoiadas principalmente em chapas de alumínio, carne de frango, chassis com motor para automóveis, açúcar, café, carne bovina e fumo. Já as importações, baseadas principalmente em inseticidas, medicamentos e condutores elétricos, atingiram apenas US$ 411,4 mil. O saldo foi de US$ 62,8 milhões.
No comércio com o Iêmen, o saldo foi ainda maior: US$ 117,7 milhões. Foram exportados US$ 117,8 milhões e importados apenas US$ 5,9 mil. Entre Brasil e Líbano, o saldo foi de US$ 79,4 milhões. Resultado de US$ 89,6 milhões em exportações, contra pouco mais de US$ 10 milhões em importações.
Apenas a balança entre Brasil e Iraque não foi favorável. Foram exportados US$ 61,5 milhões e importados US$ 473 milhões. Na avaliação de Alaby, o saldo negativo é devido a importação de petróleo e ao fato de muitas exportações serem feitas por intermédio de outros mercados como Jordânia, Síria e Emirados Árabes Unidos.
Fonte: Anba – 28/01/2005
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