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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Ubá (MG): crescimento do setor de móveis
Incluído entre as prioridades do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, o Arranjo Produtivo Local (APL) de Ubá, na Zona da Mata Mineira, está superando metas estabelecidas pelos parceiros que formam o pólo moveleiro. O comparativo do total da arrecadação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), entre os três primeiros trimestres dos anos de 2003 e 2004, demonstra um aumento de 42%.
“A medição que temos até agora é só até o mês de setembro passado, o que pode fazer a porcentagem variar no comparativo de todo o ano, mas já sabemos que crescemos mais do que a média do setor de móveis no Brasil”, diz o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá (Intersind), Rogério Gazolla.
O APL de Ubá envolve cerca de 300 indústrias, em nove cidades, empregando cerca de sete mil pessoas. Apesar da configuração de pólo desde a década de 60, há apenas cerca de quatro anos um grupo de empresários da região se mobilizou para encarar uma série de ações que estão definindo um novo rumo para o setor.
A iniciativa do grupo estimulou a formação do Fórum de Desenvolvimento do Pólo Moveleiro, em 2002, integrado por 24 entidades, entre públicas e privadas. A partir daí, a indústria local tem sido alvo de programas de investimentos e capacitação que afetaram dezenas de empresas e que, até 2006, deverão interferir no processo de cerca de 150 empreendimentos.
Só no ano passado, as entidades e empresas definiram ações que somaram R$ 4,5 milhões em investimentos. Para este ano, conta a técnica do Sebrae em Ubá, Eliane Rosignoli, os planos projetam gastos em torno R$ 8,9 milhões. Estes recursos somam a participação das empresas e entidades, mas especialmente também do governo federal que, por meio do Mdic, incluiu o APL de Ubá como uma das prioridades nessa área.
“O pedido de financiamento ainda está sendo apreciado pelo governo”, ressalva Rosignoli.
Superando metas
Ela está muito animada com os resultados do ano do APL. O crescimento na arrecadação do ICMS indica que uma das principais metas definidas pelo programa de Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Geor), liderado pelo Sebrae, vai ser ultrapassada.
Trata-se da meta de aumento de 12% do faturamento das pequenas e micro empresas que vêm sendo monitoradas pela Geor. Este programa define metas e analisa os resultados finais. O levantamento dos dados para análise da Geor já foi feito e até fevereiro os demonstrativos estarão completos. Entretanto, o presidente do Intersind também não tem dúvidas do sucesso do faturamento das empresas.
“Vamos superar os 12% na média. Algumas empresas cresceram mais e outras menos, mas os números são muito bons. Teve empresa que cresceu até 70%”, assinala Gazolla.
Para este ano, a expectativa é de um crescimento em torno de 10% no geral. O presidente do Intersind explica que este índice só é menor do que o anterior porque a própria indústria moveleira no País está projetando valores modestos. As fábricas de aglomerados prevêem um aumento de apenas 3% em 2006.
Mas o que anima o setor em Ubá, diz Gazolla, não é apenas os números positivos no faturamento. “Temos certeza que estamos crescendo de forma sustentável. É evidente que melhoramos em capacitação, em eficiência e em produtividade, tanto que conseguimos absorver os custos de matéria-prima sem aumentar os preços”, analisa.
Desafios
Segundo Gazolla, as micro e pequenas empresas do APL (que constituem a maioria no setor) ainda têm muito a caminhar e grande parte delas está de fora das ações promovidas e incentivadas pelo Fórum de Desenvolvimento do Pólo Moveleiro. “Temos trabalhado com empresários que se adequaram facilmente às necessidades, mas agora vamos tentar envolver um número muito maior, que nem sempre está preparado para enfrentar as iniciativas”, afirma.
No ano passado, eram 28 as ações determinadas pelo Fórum. Depois de uma análise dos resultados, os empresários e as entidades optaram por diminuir o número de ações, passando para 22. “Se bem que temos algumas subdivisões de ações que já vinham sendo implementadas”, diz Rosignoli. De acordo com ela, apenas uma das 28 ações foi excluída do planejamento deste ano.
“Os empresários decidiram não montar uma cooperativa de crédito”, conta a técnica do Sebrae, explicando que eles concluíram que a cooperativa teria que ter um fundo de investimento muito alto para atender às necessidades dos envolvidos. “Fizemos uma revisão das metas e estamos incluindo novos parceiros para este ano”, completa.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias – 14/01/2005
“A medição que temos até agora é só até o mês de setembro passado, o que pode fazer a porcentagem variar no comparativo de todo o ano, mas já sabemos que crescemos mais do que a média do setor de móveis no Brasil”, diz o presidente do Sindicato Intermunicipal das Indústrias de Marcenaria de Ubá (Intersind), Rogério Gazolla.
O APL de Ubá envolve cerca de 300 indústrias, em nove cidades, empregando cerca de sete mil pessoas. Apesar da configuração de pólo desde a década de 60, há apenas cerca de quatro anos um grupo de empresários da região se mobilizou para encarar uma série de ações que estão definindo um novo rumo para o setor.
A iniciativa do grupo estimulou a formação do Fórum de Desenvolvimento do Pólo Moveleiro, em 2002, integrado por 24 entidades, entre públicas e privadas. A partir daí, a indústria local tem sido alvo de programas de investimentos e capacitação que afetaram dezenas de empresas e que, até 2006, deverão interferir no processo de cerca de 150 empreendimentos.
Só no ano passado, as entidades e empresas definiram ações que somaram R$ 4,5 milhões em investimentos. Para este ano, conta a técnica do Sebrae em Ubá, Eliane Rosignoli, os planos projetam gastos em torno R$ 8,9 milhões. Estes recursos somam a participação das empresas e entidades, mas especialmente também do governo federal que, por meio do Mdic, incluiu o APL de Ubá como uma das prioridades nessa área.
“O pedido de financiamento ainda está sendo apreciado pelo governo”, ressalva Rosignoli.
Superando metas
Ela está muito animada com os resultados do ano do APL. O crescimento na arrecadação do ICMS indica que uma das principais metas definidas pelo programa de Gestão Estratégica Orientada para Resultados (Geor), liderado pelo Sebrae, vai ser ultrapassada.
Trata-se da meta de aumento de 12% do faturamento das pequenas e micro empresas que vêm sendo monitoradas pela Geor. Este programa define metas e analisa os resultados finais. O levantamento dos dados para análise da Geor já foi feito e até fevereiro os demonstrativos estarão completos. Entretanto, o presidente do Intersind também não tem dúvidas do sucesso do faturamento das empresas.
“Vamos superar os 12% na média. Algumas empresas cresceram mais e outras menos, mas os números são muito bons. Teve empresa que cresceu até 70%”, assinala Gazolla.
Para este ano, a expectativa é de um crescimento em torno de 10% no geral. O presidente do Intersind explica que este índice só é menor do que o anterior porque a própria indústria moveleira no País está projetando valores modestos. As fábricas de aglomerados prevêem um aumento de apenas 3% em 2006.
Mas o que anima o setor em Ubá, diz Gazolla, não é apenas os números positivos no faturamento. “Temos certeza que estamos crescendo de forma sustentável. É evidente que melhoramos em capacitação, em eficiência e em produtividade, tanto que conseguimos absorver os custos de matéria-prima sem aumentar os preços”, analisa.
Desafios
Segundo Gazolla, as micro e pequenas empresas do APL (que constituem a maioria no setor) ainda têm muito a caminhar e grande parte delas está de fora das ações promovidas e incentivadas pelo Fórum de Desenvolvimento do Pólo Moveleiro. “Temos trabalhado com empresários que se adequaram facilmente às necessidades, mas agora vamos tentar envolver um número muito maior, que nem sempre está preparado para enfrentar as iniciativas”, afirma.
No ano passado, eram 28 as ações determinadas pelo Fórum. Depois de uma análise dos resultados, os empresários e as entidades optaram por diminuir o número de ações, passando para 22. “Se bem que temos algumas subdivisões de ações que já vinham sendo implementadas”, diz Rosignoli. De acordo com ela, apenas uma das 28 ações foi excluída do planejamento deste ano.
“Os empresários decidiram não montar uma cooperativa de crédito”, conta a técnica do Sebrae, explicando que eles concluíram que a cooperativa teria que ter um fundo de investimento muito alto para atender às necessidades dos envolvidos. “Fizemos uma revisão das metas e estamos incluindo novos parceiros para este ano”, completa.
Fonte: Agência Sebrae de Notícias – 14/01/2005
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