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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Produção do PA registra 4º melhor resultado
Depois de uma pequena desaceleração em outubro, quando registrou um crescimento de 11,7%, ante os 12,3% de setembro, a produção industrial do Pará voltou a ter um crescimento expressivo em novembro de 2004, com 17,2%, o quarto maior entre os locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), atrás apenas da Bahia (30,5%), do Ceará (20,2%) e da Região Nordeste (18,1%).
O crescimento paraense ficou bem acima da média nacional, que foi de 8,1%. A comparação é sempre feita em relação ao mesmo mês do ano anterior. De acordo com o IBGE, a produção industrial brasileira permaneceu pelo quarto mês consecutivo apresentando expansão em todos os locais investigados.
O destaque foi o avanço registrado pela Bahia (30,5%), impulsionado sobretudo pelo resultado positivo de refino de petróleo e produção de álcool. As indústrias do Ceará (20,2%), Paraná (15,5%), região Nordeste (18,1%), Pará (17,2%), Amazonas (15,8%), Goiás (15,7%), Santa Catarina (12,1%), São Paulo (10,2%) e Espírito Santo (9,5%) também registraram taxas de crescimento superiores à do total do Brasil.
Nos demais locais, os resultados foram os seguintes: 7,6% em Minas Gerais; 3,7% no Rio de Janeiro; 3,2% no Rio Grande do Sul e 2,3% em Pernambuco. Quinto melhor resultado Os números do IBGE mostram ainda que no acumulado de 2004, de janeiro a novembro, o crescimento paraense de 10,6% ficou atrás apenas do Amazonas (12,9%), São Paulo (11,9%), Ceará (11,2%) e Santa Catarina (11,1%%).
A média nacional nesse acumulado foi de 8,3%. E com relação aos últimos 12 meses, o índice do Pará, de 10,5%, foi superado somente pelo Amazonas (12,4%) e por São Paulo (11,4%). Mais uma vez um índice acima da média nacional, que foi de 8,1%.
Extrativismo puxa produção
Outra vez a indústria extrativista, com um crescimento de 23,7%, foi a principal responsável por essa expansão no Pará em novembro, com destaque para o minério de ferro e o manganês. Mas o maior destaque ficou por conta do desempenho da indústria da madeira.
No balanço de outubro, de forma surpreendente, a madeira havia apresentado a única contribuição negativa dos indicadores conjunturais da indústria estadual, com uma queda de 1,9%, com recuo na produção de madeira serrada e compensada. Mas em novembro o setor teve uma contribuição positiva relevante de 31,1%, devido, segundo os técnicos do IBGE, à maior produção de madeira serrada, destinada ao mercado externo.
Outro bom desempenho foi do setor de metalurgia básica, com 9,8%, com aumento na produção de óxido de alumínio e alumínio não ligado em formas brutas. Desta vez, a única contribuição negativa ficou por conta de alimentos e bebidas (-5,5%), por causa, principalmente, da queda no item palmitos preparados. O IBGE mostra que no acumulado no ano de 10,6% na indústria paraense, houve desempenho positivo de todos os seis segmentos pesquisados pela entidade.
Quatro meses em alta
Os maiores impactos no acumulado de janeiro a novembro foram obtidos pela indústria extrativa (14,7%), metalurgia básica (5,7%) e celulose e papel (21,6%), com destaque para os itens minério de ferro, bauxita, óxido de alumínio, ferro gusa, papel higiênico e celulose.
O bom desempenho obtido pela indústria do Pará em novembro reforça a posição do Estado, que vem mantendo há quatro trimestres um dos maiores ritmos de crescimento do País. Esse crescimento começou no quarto trimestre de 2003, quando ficou acima dos 5%. No primeiro trimestre do ano passado ultrapassou os 7%, no segundo trimestre ficou em 9,7% e chegou a 12,2% no terceiro.
Com o resultado apurado em novembro e dependendo do que ocorrer no mês de dezembro, é possível que esse desempenho seja ainda melhor no último trimestre de 2004.
Emprego cresce pouco
O desempenho positivo da indústria paraense, no entanto, não foi acompanhado no mesmo nível pelo aumento do emprego formal na indústria de transformação no mês de novembro. De acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese-Pa), baseados em levantamento do Ministério do Trabalho, em novembro do ano passado foram feitas 4,052 mil contratações no setor no Estado e 3,983 mil desligamentos, com um saldo positivo de apenas 69 postos de trabalho, um aumento em relação a outubro de somente 0,08%.
O Pará ficou atrás do Amapá (1,37%), de Rondônia (0,28%) e do Amazonas (0,21%) e junto com Roraima (0,08%). Dois Estados tiveram saldo negativo nesta medição: Tocantins (-1,84%) e Acre (-1,09%). Mas no acumulado de 2004, o resultado é melhor. De janeiro a novembro foram feitas no Estado do Pará, 46,5 mil contratações e 33,8 mil desligamentos, com um saldo positivo de 12,7 mil postos de trabalho, um crescimento de 16,75% no ano.
O Estado do Pará ficou atrás apenas do Amazonas, que teve um incremento do emprego formal na indústria de transformação de 22,7% nos 11 primeiros meses do ano passado. Depois aparecem os Estados de Rondônia (7,94%), Amapá (6,73%), Roraima (3,97%), Tocantins (3,23%) e Acre (1,36%).
Em toda a região Norte o emprego formal na indústria de transformação teve um crescimento em 2004 de 16,81%, com 102,1 mil contratações e 71,5 mil desligamentos, gerando saldo positivo de 30,6 mil postos de trabalhos.
Fonte: Gazeta Mercantil – 14/01/2005
O crescimento paraense ficou bem acima da média nacional, que foi de 8,1%. A comparação é sempre feita em relação ao mesmo mês do ano anterior. De acordo com o IBGE, a produção industrial brasileira permaneceu pelo quarto mês consecutivo apresentando expansão em todos os locais investigados.
O destaque foi o avanço registrado pela Bahia (30,5%), impulsionado sobretudo pelo resultado positivo de refino de petróleo e produção de álcool. As indústrias do Ceará (20,2%), Paraná (15,5%), região Nordeste (18,1%), Pará (17,2%), Amazonas (15,8%), Goiás (15,7%), Santa Catarina (12,1%), São Paulo (10,2%) e Espírito Santo (9,5%) também registraram taxas de crescimento superiores à do total do Brasil.
Nos demais locais, os resultados foram os seguintes: 7,6% em Minas Gerais; 3,7% no Rio de Janeiro; 3,2% no Rio Grande do Sul e 2,3% em Pernambuco. Quinto melhor resultado Os números do IBGE mostram ainda que no acumulado de 2004, de janeiro a novembro, o crescimento paraense de 10,6% ficou atrás apenas do Amazonas (12,9%), São Paulo (11,9%), Ceará (11,2%) e Santa Catarina (11,1%%).
A média nacional nesse acumulado foi de 8,3%. E com relação aos últimos 12 meses, o índice do Pará, de 10,5%, foi superado somente pelo Amazonas (12,4%) e por São Paulo (11,4%). Mais uma vez um índice acima da média nacional, que foi de 8,1%.
Extrativismo puxa produção
Outra vez a indústria extrativista, com um crescimento de 23,7%, foi a principal responsável por essa expansão no Pará em novembro, com destaque para o minério de ferro e o manganês. Mas o maior destaque ficou por conta do desempenho da indústria da madeira.
No balanço de outubro, de forma surpreendente, a madeira havia apresentado a única contribuição negativa dos indicadores conjunturais da indústria estadual, com uma queda de 1,9%, com recuo na produção de madeira serrada e compensada. Mas em novembro o setor teve uma contribuição positiva relevante de 31,1%, devido, segundo os técnicos do IBGE, à maior produção de madeira serrada, destinada ao mercado externo.
Outro bom desempenho foi do setor de metalurgia básica, com 9,8%, com aumento na produção de óxido de alumínio e alumínio não ligado em formas brutas. Desta vez, a única contribuição negativa ficou por conta de alimentos e bebidas (-5,5%), por causa, principalmente, da queda no item palmitos preparados. O IBGE mostra que no acumulado no ano de 10,6% na indústria paraense, houve desempenho positivo de todos os seis segmentos pesquisados pela entidade.
Quatro meses em alta
Os maiores impactos no acumulado de janeiro a novembro foram obtidos pela indústria extrativa (14,7%), metalurgia básica (5,7%) e celulose e papel (21,6%), com destaque para os itens minério de ferro, bauxita, óxido de alumínio, ferro gusa, papel higiênico e celulose.
O bom desempenho obtido pela indústria do Pará em novembro reforça a posição do Estado, que vem mantendo há quatro trimestres um dos maiores ritmos de crescimento do País. Esse crescimento começou no quarto trimestre de 2003, quando ficou acima dos 5%. No primeiro trimestre do ano passado ultrapassou os 7%, no segundo trimestre ficou em 9,7% e chegou a 12,2% no terceiro.
Com o resultado apurado em novembro e dependendo do que ocorrer no mês de dezembro, é possível que esse desempenho seja ainda melhor no último trimestre de 2004.
Emprego cresce pouco
O desempenho positivo da indústria paraense, no entanto, não foi acompanhado no mesmo nível pelo aumento do emprego formal na indústria de transformação no mês de novembro. De acordo com dados divulgados pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Sócio-Econômicos (Dieese-Pa), baseados em levantamento do Ministério do Trabalho, em novembro do ano passado foram feitas 4,052 mil contratações no setor no Estado e 3,983 mil desligamentos, com um saldo positivo de apenas 69 postos de trabalho, um aumento em relação a outubro de somente 0,08%.
O Pará ficou atrás do Amapá (1,37%), de Rondônia (0,28%) e do Amazonas (0,21%) e junto com Roraima (0,08%). Dois Estados tiveram saldo negativo nesta medição: Tocantins (-1,84%) e Acre (-1,09%). Mas no acumulado de 2004, o resultado é melhor. De janeiro a novembro foram feitas no Estado do Pará, 46,5 mil contratações e 33,8 mil desligamentos, com um saldo positivo de 12,7 mil postos de trabalho, um crescimento de 16,75% no ano.
O Estado do Pará ficou atrás apenas do Amazonas, que teve um incremento do emprego formal na indústria de transformação de 22,7% nos 11 primeiros meses do ano passado. Depois aparecem os Estados de Rondônia (7,94%), Amapá (6,73%), Roraima (3,97%), Tocantins (3,23%) e Acre (1,36%).
Em toda a região Norte o emprego formal na indústria de transformação teve um crescimento em 2004 de 16,81%, com 102,1 mil contratações e 71,5 mil desligamentos, gerando saldo positivo de 30,6 mil postos de trabalhos.
Fonte: Gazeta Mercantil – 14/01/2005
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