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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Novas soluções na área de logística
O crescimento da atividade econômica e, em particular, das exportações está fazendo surgir entre as empresas uma nova consciência sobre a seriedade dos problemas logísticos que podem pôr um freio à expansão dos negócios.
A espera por investimentos do governo na infra-estrutura está se alongando em demasia e representa um grave risco, em vista das dificuldades apresentadas pelas finanças públicas, que não geram, aparentemente, nenhuma poupança líquida. Entendem diversas empresas que cabe a elas realizar investimentos no setor, com o duplo objetivo de dispor de meios adequados de transporte e de baratear as despesas ligadas a esse custo.
Diversas iniciativas vêm comprovando o avanço dessa estratégia, que teve como modelo inicial a Cia. Vale do Rio Doce, que, ainda na sua fase estatal, deu prioridade, sob o impulso do então presidente Eliezer Batista, à infra-estrutura, o que permitiu à empresa colocar-se em segundo lugar entre as mineradoras no mundo.
Já no ano passado, num clima de melhoria da economia, as empresas renovaram suas frotas de caminhões, cujas vendas cresceram 23,9% em relação a 2003, confiadas em que o governo cumpriria suas promessas de reforma e modernização das estradas.
No entanto, os esforços maiores das empresas estão se concentrando no transporte ferroviário e nas instalações portuárias. As estradas de ferro, que durante muito tempo mantiveram uma capacidade de transporte de carga da ordem de 50 milhões de toneladas/ano, já a aumentaram para quase 300 milhões de toneladas/ano.
Para isso diversas empresas do setor do agronegócio ou industriais assinaram acordos com as concessionárias das ferrovias, investindo na aquisição de vagões e locomotivas, na construção de novos ramais, conseguindo reduzir seus custos de transporte beneficiando-se de descontos nos fretes. Num dos casos, o da Votorantim Celulose, obteve-se redução de 25% nas despesas de transporte.
Uma iniciativa diferente, da Petrobrás, também merece destaque: ela decidiu oferecer contratos de longo prazo para as ferrovias que, deste modo, tendo frete garantido, podem investir mais planejadamente na melhoria das suas linhas.
Um outro exemplo é o dos investimentos no Porto de Santos, em que a Codesp decidiu orientá-los para a obtenção de resultados de curto prazo, em cooperação com os usuários das instalações portuárias.
Existe, naturalmente, uma grande esperança no funcionamento do sistema de Parceria Pública Privada (PPP), para superar gargalos da infra-estrutura, mas, enquanto ele não se torna realidade, providências de ordem prática vão sendo adotadas.
Fonte: OESP – 13/01/200
A espera por investimentos do governo na infra-estrutura está se alongando em demasia e representa um grave risco, em vista das dificuldades apresentadas pelas finanças públicas, que não geram, aparentemente, nenhuma poupança líquida. Entendem diversas empresas que cabe a elas realizar investimentos no setor, com o duplo objetivo de dispor de meios adequados de transporte e de baratear as despesas ligadas a esse custo.
Diversas iniciativas vêm comprovando o avanço dessa estratégia, que teve como modelo inicial a Cia. Vale do Rio Doce, que, ainda na sua fase estatal, deu prioridade, sob o impulso do então presidente Eliezer Batista, à infra-estrutura, o que permitiu à empresa colocar-se em segundo lugar entre as mineradoras no mundo.
Já no ano passado, num clima de melhoria da economia, as empresas renovaram suas frotas de caminhões, cujas vendas cresceram 23,9% em relação a 2003, confiadas em que o governo cumpriria suas promessas de reforma e modernização das estradas.
No entanto, os esforços maiores das empresas estão se concentrando no transporte ferroviário e nas instalações portuárias. As estradas de ferro, que durante muito tempo mantiveram uma capacidade de transporte de carga da ordem de 50 milhões de toneladas/ano, já a aumentaram para quase 300 milhões de toneladas/ano.
Para isso diversas empresas do setor do agronegócio ou industriais assinaram acordos com as concessionárias das ferrovias, investindo na aquisição de vagões e locomotivas, na construção de novos ramais, conseguindo reduzir seus custos de transporte beneficiando-se de descontos nos fretes. Num dos casos, o da Votorantim Celulose, obteve-se redução de 25% nas despesas de transporte.
Uma iniciativa diferente, da Petrobrás, também merece destaque: ela decidiu oferecer contratos de longo prazo para as ferrovias que, deste modo, tendo frete garantido, podem investir mais planejadamente na melhoria das suas linhas.
Um outro exemplo é o dos investimentos no Porto de Santos, em que a Codesp decidiu orientá-los para a obtenção de resultados de curto prazo, em cooperação com os usuários das instalações portuárias.
Existe, naturalmente, uma grande esperança no funcionamento do sistema de Parceria Pública Privada (PPP), para superar gargalos da infra-estrutura, mas, enquanto ele não se torna realidade, providências de ordem prática vão sendo adotadas.
Fonte: OESP – 13/01/200
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