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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Cooperativa inaugura projeto florestal
A primeira experiência entre pequenos agricultores e madeireiros para o uso racional de florestas nativas já atende 100 famílias do município de Novo Repartimento, no sudeste do Estado, a 460 quilômetros de Belém. Denominado de Projeto Colono Florestal, uma iniciativa do Ibama e da Cooperativa Agrícola dos Produtores Rurais do Projeto Tuêre (Coopertur), o projeto pretende fomentar o reflorestamento em áreas de 50 hectares.
De acordo com Nival Loureiro de Andrade, presidente da cooperativa agrícola, o projeto prevê desmatamento de três hectares por ano em cada lote de terra de 50 hectares. “A família beneficiada tem direito de explorar racionalmente a terra para garantir trabalho e renda a todos”. Num primeiro passo, a família inclusa no projeto, desmata três hectares de área, onde a madeira extraída tem dois destinos.
A madeira “nobre” segue para as madeireiras credenciadas e os resíduos são transformados em carvão. “Após a limpeza da área o agricultor pode plantar arroz, milho e feijão e assim aumenta sua renda”, diz o presidente da cooperativa. Os pequenos agricultores têm outras opções como o plantio de pimenta-do-reino ou reflorestar área com árvores Teka, Frejó e Pau-Brail. “São madeiras que tem preço superior às nativas e mercado garantido”, explica Nival.
Canteiro de mudas
O projeto Colono Florestal resultou na implantação de um canteiro de mudas com capacidade de produção acima de 150 mil mudas por ano, que serão destinadas às áreas exploradas. Os recursos para financiar o projeto de reflorestamento são oriundos das indústrias parceiras que têm o compromisso de comprar a madeira extraída no primeiro momento e a madeira após o reflorestamento. O canteiro será inaugurado neste mês. Em termo de rentabilidade, Nilva garante que o projeto tem sua importância na renda familiar.
Os números mostram que desde o início das atividades as famílias tiveram uma renda extra com a venda de madeira. Já saíram dos lotes cerca de 2400 metros cúbicos de madeira em toras. E 2700 mil cúbicos de carvão. “Ao todo foram beneficiadas 32 famílias nesse primeiro momento. A partir da inauguração do canteiro passaremos a tender cerca de 100 famílias”, acrescenta o presidente. As vantagens são evidentes para quem refloresta. Em relação ao preço da madeira extraída com a reflorestada a diferença é evidente. Nival explica que enquanto o preço por metro cúbico de árvore Teka chega a ser vendido por U$ 300, o da madeira nativa não alcança um terço desse valor. “As vantagens são muitas para os agricultores participantes do projeto”, garante Nival.
Fonte: Diário do Pará – 11/01/2005
De acordo com Nival Loureiro de Andrade, presidente da cooperativa agrícola, o projeto prevê desmatamento de três hectares por ano em cada lote de terra de 50 hectares. “A família beneficiada tem direito de explorar racionalmente a terra para garantir trabalho e renda a todos”. Num primeiro passo, a família inclusa no projeto, desmata três hectares de área, onde a madeira extraída tem dois destinos.
A madeira “nobre” segue para as madeireiras credenciadas e os resíduos são transformados em carvão. “Após a limpeza da área o agricultor pode plantar arroz, milho e feijão e assim aumenta sua renda”, diz o presidente da cooperativa. Os pequenos agricultores têm outras opções como o plantio de pimenta-do-reino ou reflorestar área com árvores Teka, Frejó e Pau-Brail. “São madeiras que tem preço superior às nativas e mercado garantido”, explica Nival.
Canteiro de mudas
O projeto Colono Florestal resultou na implantação de um canteiro de mudas com capacidade de produção acima de 150 mil mudas por ano, que serão destinadas às áreas exploradas. Os recursos para financiar o projeto de reflorestamento são oriundos das indústrias parceiras que têm o compromisso de comprar a madeira extraída no primeiro momento e a madeira após o reflorestamento. O canteiro será inaugurado neste mês. Em termo de rentabilidade, Nilva garante que o projeto tem sua importância na renda familiar.
Os números mostram que desde o início das atividades as famílias tiveram uma renda extra com a venda de madeira. Já saíram dos lotes cerca de 2400 metros cúbicos de madeira em toras. E 2700 mil cúbicos de carvão. “Ao todo foram beneficiadas 32 famílias nesse primeiro momento. A partir da inauguração do canteiro passaremos a tender cerca de 100 famílias”, acrescenta o presidente. As vantagens são evidentes para quem refloresta. Em relação ao preço da madeira extraída com a reflorestada a diferença é evidente. Nival explica que enquanto o preço por metro cúbico de árvore Teka chega a ser vendido por U$ 300, o da madeira nativa não alcança um terço desse valor. “As vantagens são muitas para os agricultores participantes do projeto”, garante Nival.
Fonte: Diário do Pará – 11/01/2005
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