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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Manejo florestal em discussão no AM
Novas políticas para a disseminação de arranjos florestais e práticas de manejo para as comunidades da área de influência do gasoduto Coari-Manaus foram pauta da 1ª Oficina de Desenvolvimento de Sistemas Agroflorestais para a região do Gasoduto, que aconteceu esta semana no município de Manacapuru.
Como resultados do evento estão a definição de criação de um conselho consultivo formado pela Ufam (Universidade Federal do Amazonas), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e ainda geração de emprego e renda e qualificação profissional para as comunidades do interior por meio do fortalecimento dos sistemas agroflorestais.
Desenvolvimento sustentável
Aliar a estrutura social de cada comunidade com mecanismos produtivos de dimensão ecológica e economicamente viáveis é o principal desafio do desenvolvimento sustentável, eixo central do programa Zona Franca Verde, idealizado pelo governo Eduardo Braga. Baseado nisso, a Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis está apostando no fortalecimento dos SAFs (sistemas agroflorestais) para intensificar inicialmente atividades das comunidades que estão localizadas dentro da área de influência do gasoduto Coari-Manaus.
Produção agrícola
Os SAFs são um sistema de uso da terra que tem por objetivo otimizar tanto a produção agrícola quanto a florestal por meio do princípio de rendimento sustentado.
“O objetivo é readequar as políticas públicas existentes que estão chegando às comunidades de forma fragmentada”, explicou Elisa Wandelli, pesquisadora da Embrapa, lembrando que esses sistemas são modelados de acordo com as condições de cada propriedade. “Vamos propor mudanças nos procedimentos de crédito para que o fomento seja liberado de acordo com os arranjos florestais planejados e não em função do mercado de insumos”, lembrou a pesquisadora.
Qualificação deve começar em 2005 Segundo o diretor-técnico da Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis do Amazonas, Marcelo Marquesini, um dos resultados mais importantes da reunião realizada nesta semana é a definição de diretrizes para a criação de um conselho consultivo formado por técnicos da Ufam, Embrapa e Inpa para formular novas propostas de políticas públicas para a implantação dos SAFs nos municípios do interior.
“As propostas nascidas dentro deste conselho vão subsidiar as ações dos órgãos executores dos projetos que são a Agência de Florestas e o Idam, com apoio da Escola Agrotécnica Federal de Manaus”, explicou o diretor. Cerca de cem famílias serão beneficiadas, inicialmente, com a implantação dos sistemas agroflorestais dentro das comunidades da área de influência do gasoduto Coari-Manaus.
A previsão da Agência de Florestas é contratar mais seis técnicos especializados em SAFs para intensificar as atividades em 2005 e iniciar os treinamentos de qualificação dos comunitários no próximo mês de janeiro.
“A intenção é gerar exemplos práticos de sistemas agroflorestais de sucesso para que daqui a alguns anos estes exemplos possam ser replicados”, avaliou Marquesini.
Coari-Manaus abrange 7 municípios (Coari, Caapiranga, Anori, Codajás, Anamã, Manacapuru e Iranduba) e envolve 122 comunidades dentro desse raio (que mede 5 quilômetros de um lado e outro do duto).
A área territorial desse conjunto de municípios chega a 103.879,30 km2, o que equivale a 6,6% da área territorial do Amazonas. Uma média de 218 mil habitantes (7,7% da população total do Estado) está envolvida nessa iniciativa.
Fonte: Amazônia.org.br – 17/12/2004
Como resultados do evento estão a definição de criação de um conselho consultivo formado pela Ufam (Universidade Federal do Amazonas), Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária) e Inpa (Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia) e ainda geração de emprego e renda e qualificação profissional para as comunidades do interior por meio do fortalecimento dos sistemas agroflorestais.
Desenvolvimento sustentável
Aliar a estrutura social de cada comunidade com mecanismos produtivos de dimensão ecológica e economicamente viáveis é o principal desafio do desenvolvimento sustentável, eixo central do programa Zona Franca Verde, idealizado pelo governo Eduardo Braga. Baseado nisso, a Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis está apostando no fortalecimento dos SAFs (sistemas agroflorestais) para intensificar inicialmente atividades das comunidades que estão localizadas dentro da área de influência do gasoduto Coari-Manaus.
Produção agrícola
Os SAFs são um sistema de uso da terra que tem por objetivo otimizar tanto a produção agrícola quanto a florestal por meio do princípio de rendimento sustentado.
“O objetivo é readequar as políticas públicas existentes que estão chegando às comunidades de forma fragmentada”, explicou Elisa Wandelli, pesquisadora da Embrapa, lembrando que esses sistemas são modelados de acordo com as condições de cada propriedade. “Vamos propor mudanças nos procedimentos de crédito para que o fomento seja liberado de acordo com os arranjos florestais planejados e não em função do mercado de insumos”, lembrou a pesquisadora.
Qualificação deve começar em 2005 Segundo o diretor-técnico da Agência de Florestas e Negócios Sustentáveis do Amazonas, Marcelo Marquesini, um dos resultados mais importantes da reunião realizada nesta semana é a definição de diretrizes para a criação de um conselho consultivo formado por técnicos da Ufam, Embrapa e Inpa para formular novas propostas de políticas públicas para a implantação dos SAFs nos municípios do interior.
“As propostas nascidas dentro deste conselho vão subsidiar as ações dos órgãos executores dos projetos que são a Agência de Florestas e o Idam, com apoio da Escola Agrotécnica Federal de Manaus”, explicou o diretor. Cerca de cem famílias serão beneficiadas, inicialmente, com a implantação dos sistemas agroflorestais dentro das comunidades da área de influência do gasoduto Coari-Manaus.
A previsão da Agência de Florestas é contratar mais seis técnicos especializados em SAFs para intensificar as atividades em 2005 e iniciar os treinamentos de qualificação dos comunitários no próximo mês de janeiro.
“A intenção é gerar exemplos práticos de sistemas agroflorestais de sucesso para que daqui a alguns anos estes exemplos possam ser replicados”, avaliou Marquesini.
Coari-Manaus abrange 7 municípios (Coari, Caapiranga, Anori, Codajás, Anamã, Manacapuru e Iranduba) e envolve 122 comunidades dentro desse raio (que mede 5 quilômetros de um lado e outro do duto).
A área territorial desse conjunto de municípios chega a 103.879,30 km2, o que equivale a 6,6% da área territorial do Amazonas. Uma média de 218 mil habitantes (7,7% da população total do Estado) está envolvida nessa iniciativa.
Fonte: Amazônia.org.br – 17/12/2004
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