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Notícias

22
nov
2005
(GERAL)
Exportações brasileiras ultrapassam US$ 90,5 bilhões no ano
Os dados da balança comercial, divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, informam que o país exportou este ano, até o último domingo, no fechamento da segunda semana de dezembro, US$ 90,533 bilhões tendo importado durante o ano US$ 59,283 bilhões.

O superávit foi recorde, no valor de US$ 31,250 bilhões. A meta do Ministério do Desenvolvimento é encerrar o ano com vendas de US$ 94 bilhões, compras de US$ 62 bilhões, e com um superávit de US$ 32 bilhões.

Na segunda semana de dezembro, houve expansão nas vendas de quase todos os produtos. A média das exportações chegou a US$ 416,6 milhões, 6,8% superior à média de US$ 390,0 milhões da 1ª semana. Os produtos básicos tiveram expansão de 30,0%, principalmente, petróleo em bruto, minério de ferro, fumo em folhas, algodão e soja em grão e os manufaturados 2,8%, por conta, principalmente, de aviões, automóveis de passageiros, gasolina, laminados planos e calçados.

Houve queda de 19,2% nos produtos semimanufaturados (principalmente, alumínio em bruto, ferro fundido, couros e peles, madeira serrada, ligas de alumínio e óleo de soja em bruto). As importações, sobre igual período comparativo (média da 2ªsemana/média da 1ª semana), caíram 22,4% (de US$ 319,7 milhões para US$ 248,0 milhões).

Nas exportações, comparada a média até a 2ª semana de dezembro (US$ 416,6 milhões) com a de dezembro/2003 (US$ 306,7 milhões), houve crescimento de 32,6%, motivado pelo aumento dos embarques das três categorias de produtos: semimanufaturados (32,7%, de US$ 48,8 milhões para US$ 64,8 milhões, principalmente, produtos semimanufaturados de ferro/aço, açúcar em bruto, ferro fundido, couros e peles, alumínio em bruto, madeira serrada e ferro-ligas), manufaturados (31,4%, de US$ 177,5 milhões para US$ 233,3 milhões, por conta de aviões, automóveis, gasolina, autopeças, motores para veículos, calçados, aparelhos transmissores e receptores, e laminados planos) e básicos (31,2%, de US$ 75,1 milhões para US$ 98,5 milhões, principalmente, minério de ferro, petróleo em bruto, café em grão, fumo em folhas, carnes de frango, bovina e suína e algodão em bruto).

Fonte: Panorama Brasil – 14/12/2004

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