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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Economia agroflorestal
A utilização inteligente dos recursos florestais pode ser rentável tanto quanto a economia gerada pelo agronegócio, que inclui a pecuária e a agricultura, defendeu , em Curitiba (PR), o governador do Acre, Jorge Viana, ao participar, como palestrante convidado, do “2º Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Reflorestamento - A Competitividade de Produtos de Madeira de Plantações”. O evento é promovido pela Associação Brasileira da Indústria Brasileira de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci) e se estenderá até amanhã, quarta-feira, dia 1º de dezembro, no Estação Embratel Convention Center. A abertura do congresso, ontem pela manhã, foi marcada pela presença de autoridades nacionais e internacionais na discussão de temas ligados ao suprimento de matéria-prima.
Empresários e administradores públicos do setor estão discutindo áreas como Suprimento, Tecnologia e Mercado, com o objetivo de estudar o quadro atual e as perspectivas do segmento de madeira cultivada no país. De acordo com o governador, o Acre quer ser um exemplo para o país na área da exploração madeireira de áreas certificadas, o manejo florestal, como também quer entrar na área de madeira de plantios cultivados.
O vice-governador e secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Orlando Pessutti, falou sobre a importância do setor para o Estado e a atenção que seu governo tem reservado para as questões da base florestal. Para ele, é importante a discussão sobre o segmento, já que ele está atrás apenas do complexo soja nas exportações. “É preciso plantar florestas para que elas gerem oportunidade de emprego e renda para o Estado”, declarou Pessutti. Para o governador do Acre, o setor florestal é o único capaz de concorrer com o agronegócio.
Jorge Viana participa do evento na dupla condição de engenheiro florestal e principal condutor de um governo que fez da atividade agroflorestal um dos programas para o desenvolvimento da economia estadual. Sua palestra, aliás, abordou a “Compatibilização entre Desenvolvimento e Política Ambiental na Atividade Florestal”.
No primeiro dia do congresso, palestrantes como o norte-americano, Robert Hagler, da Pru Timber, uma das grandes empresas desta área, abordou questões sobre os investimentos feitos no setor florestal brasileiro. De acordo com Hagler, há bastante interesse dos investidores internacionais pelo Brasil. “Os investidores estrangeiros estão buscando cada vez mais investimentos internacionais para diversificar, principalmente, em plantações estabelecidas”, garantiu o representante da Pru Timber, empresa norte-americana que faz investimentos em todo o mundo.
Os participantes do evento também puderam conhecer a experiência da Klabin nos casos de plantações florestais em pequena produção. Além do trabalho realizado pelo Centro de Pesquisas Paricá, que realiza desde 1994 reflorestamentos na Amazônia com a espécie nativa Paricá.
As outras palestras apresentaram os temas Contribuição sócio-ambiental das plantações e fatores relevantes na atração de investimentos diretos em negócios floresto-industrias. De acordo com Luciano Lisbão Júnior, da Aracruz Celulose, empresa situada no Espírito Santo e cuja experiência foi apresentada este ano ao governador Jorge Viana durante uma visita as suas instalações, as plantações florestais representam uma grande alternativa para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. “Há disponibilidade de tecnologias, terras, gestão profissional e mão-de-obra qualificada, e amplas possibilidades de adequação logística para baratear os custos de produção”, afirma Lisbão.
Segundo o gerente de unidade de negócios da STCP Engenharia de Projetos, Marco Tuoto, os investimentos diretos têm se constituído como uma das principais condicionantes das estratégias de desenvolvimento das economias mais modernas e globalizadas. “Os investimentos diretos são o motor que impulsiona uma economia, sejam eles domésticos ou estrangeiros”, explicaTuoto.
Além de palestrante, o governador Jorge Viana mostrou as vantagens competitivas de empresas de o setor madeireiro investir no Acre, um Estado que em seis anos criou infra-estrutura capaz de absorver grandes indústrias do setor, como a Madeirei Triunfo, uma das maiores do país, que está se instalando em Rio Branco com previsão de negócios da ordem de R$ 60 milhões anuais e a geração de pelo menos 350 empregos diretos. De acordo com o governador, o Acre quer ser um exemplo para o país na área da exploração madeireira de áreas certificadas, o manejo florestal, como também quer entrar na área de madeira de plantios cultivados.
“A floresta pode render divisas ao país tanto quanto o agronegócio” Viana voltou a defender que o governo brasileiro dispense ao setor agroflorestal a mesma atenção dada ao agronegócio, que inclui a pecuária e a agricultura. Segundo ele, se for feito isso, “facilmente o setor agrloflorestal vai superar o agronegócio em termos de divisas”. “O momento não poderia ser melhor para este setor. Além da ministra do meio ambiente (a acreana Marina Silva) ser uma pessoa do meio, com fortes ligações com setor agrloflorestal, o presidente da República tem dado inequívocas demonstrações de que é sensível à causa”, acrescentou.
De acordo com o governador, o Acre quer ser um exemplo neste sentido, não só na área de manejo mas também em relação às florestas de plantio, porque já não há dúvidas de que este é um setor primordial para a geração de divisas e para o desenvolvimento regional. Para incentivar o setor, o governo do Acre – que não por acaso adotou como “slogan” a expressão “Governo da Floresta - criou uma Secretaria de Florestas para promover alternativas de desenvolvimento sócio-ambiental baseadas em uma economia de base florestal, com o objetivo de aperfeiçoar o uso da floresta e modernizar o manejo florestal. “A atividade industrial madeireira é hoje prioridade na pauta do Governo, pois com ela será possível desenvolver o Estado”, garante Viana. Em Curitiba, durante o congresso, o setor demonstra interesse em ser reconhecido por sua capacidade produtiva.
O desenvolvimento econômico e social gerados por esta atividade são algumas das justificativas da indústria madeireira para se desligar do Ministério do Meio Ambiente. É que, subordinado ao Ministério do Meio Ambiente e às Secretarias do Meio Ambiente Estaduais, o setor florestal tenta mostrar ao Governo a importância do segmento para a economia do país e sua capacidade produtiva, razão pela qual a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), busca uma a saída para que a produção florestal seja encarada como uma parte representativa da economia do país. Uma dessas saídas seria a passagem do setor para o Ministério do Desenvolvimento e secretarias específicas de produção. “O fomento da atividade econômica e a execução das políticas ambientais devem ser de responsabilidade de entidades distintas”, afirma o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella. Para os empresários, é preciso que haja entendimento técnico entre o setor de base florestal e os órgãos que executam o controle e monitoram a atividade.
Odleir Battistella destacou o Acre como um dos estados atentos ao setor na busca de alternativas para estimular a indústria madeireira. De acordo com o presidente da Abimci, o Acre está no caminho certo e deve servir de exemplo para estados como o Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Maranhão. “Com a exploração sustentada e incentivos, a indústria madeireira no Brasil irá contribuir ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do país, declara Battistella. Além de números representativos na balança comercial (27% do superávit total brasileiro) e na arrecadação de tributos (U$ 4,6 bilhões), o setor de base florestal gera 6,5 milhões de empregos na cadeia produtiva.
De olho nesses números, o governo de Jorge Viana, que está concluindo o sexto ano consecutivo de administração (o governador foi eleito em 1998 e reeleito em 2002), vem se articulando para atrair indústrias do setor para o estado, principalmente na busca de agregação de valores aos produtos de madeira. “A política florestal é controlada pelo próprio Governo, por isso temos mais autonomia para oferecer incentivos econômicos e legais aos empresários”, diz Jorge Viana. Para atrair as indústrias, o Acre passa por mudanças para oferecer infra-estrutura como estradas, porto fluvial e seco, novo distrito industrial e um pólo moveleiro. “Temos infra-estrutura e um governo comprometido com o setor”, acrescentou.
Cadeia que vai da extração à indústria responde por 2% do PIB O setor de base florestal - que inclui a extração de madeira, a produção de árvores (silvicultura) e a indústria madeireira - é apontado por especialistas como fundamental para o crescimento da economia brasileira. O grande impasse, porém, reside na necessidade de desenvolver a atividade sem ferir o meio ambiente. Governo, empresas e ecologistas têm posições divergentes a respeito das medidas ideais para o setor e sobre quais órgãos da administração pública devem ficar responsáveis por essas políticas.
De um lado, organizações não-governamentais ligadas a questões ecológicas consideram parte das atividades do setor florestal bastante prejudiciais ao meio ambiente. Afinal, mesmo que uma floresta seja desmatada para a extração da madeira e reflorestada em seguida, leva-se um quarto de século para que o espaço ganhe, de novo, as características originais.
Na outra ponta, empresá-rios contra-atacam com três argumentos. O primeiro é de que a legislação ambiental brasileira é rigorosa, obriga as empresas a cuidarem para que os impactos ambientais decorrentes da produção sejam mínimos. O segundo: há vários exemplos de grandes produtores que desenvolvem práticas de preservação do meio ambiente, de forma espontânea. E, por fim, os empresários ressaltam que o setor florestal tem grande importância na geração de riquezas e empregos no Brasil – responde por 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Saídas - No meio desse fogo cruzado, o poder público busca saídas que atendam às reivindicações dos empresários sem contrariar os ecologistas. O governo federal já divulgou que pretende colocar em prática o Programa Nacional de Florestas (Panflor), que prevê investimentos de até R$ 2,1 bilhões nos próximos quatro anos e um programa de manejo das florestas. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Odeir Battistella, utiliza dados do Estudo Setorial 2003-Produtos de Madeira Sólida, divulgado no mês passado em um congresso em Belém do Pará, para justificar o peso que o setor representa na economia nacional.
De acordo com o estudo, a base florestal emprega 6,5 milhões de pessoas no Brasil e é responsável por quase um terço do superávit da balança comercial brasileira. No ano passado, só o setor de madeira sólida no Brasil faturou US$ 8 bilhões, dos quais US$ 2,2 bilhões foram arrecadados com exportações, acrescenta Battistella.
Fonte: Página 20 – 30/11/2004
Empresários e administradores públicos do setor estão discutindo áreas como Suprimento, Tecnologia e Mercado, com o objetivo de estudar o quadro atual e as perspectivas do segmento de madeira cultivada no país. De acordo com o governador, o Acre quer ser um exemplo para o país na área da exploração madeireira de áreas certificadas, o manejo florestal, como também quer entrar na área de madeira de plantios cultivados.
O vice-governador e secretário de Agricultura e Abastecimento do Paraná, Orlando Pessutti, falou sobre a importância do setor para o Estado e a atenção que seu governo tem reservado para as questões da base florestal. Para ele, é importante a discussão sobre o segmento, já que ele está atrás apenas do complexo soja nas exportações. “É preciso plantar florestas para que elas gerem oportunidade de emprego e renda para o Estado”, declarou Pessutti. Para o governador do Acre, o setor florestal é o único capaz de concorrer com o agronegócio.
Jorge Viana participa do evento na dupla condição de engenheiro florestal e principal condutor de um governo que fez da atividade agroflorestal um dos programas para o desenvolvimento da economia estadual. Sua palestra, aliás, abordou a “Compatibilização entre Desenvolvimento e Política Ambiental na Atividade Florestal”.
No primeiro dia do congresso, palestrantes como o norte-americano, Robert Hagler, da Pru Timber, uma das grandes empresas desta área, abordou questões sobre os investimentos feitos no setor florestal brasileiro. De acordo com Hagler, há bastante interesse dos investidores internacionais pelo Brasil. “Os investidores estrangeiros estão buscando cada vez mais investimentos internacionais para diversificar, principalmente, em plantações estabelecidas”, garantiu o representante da Pru Timber, empresa norte-americana que faz investimentos em todo o mundo.
Os participantes do evento também puderam conhecer a experiência da Klabin nos casos de plantações florestais em pequena produção. Além do trabalho realizado pelo Centro de Pesquisas Paricá, que realiza desde 1994 reflorestamentos na Amazônia com a espécie nativa Paricá.
As outras palestras apresentaram os temas Contribuição sócio-ambiental das plantações e fatores relevantes na atração de investimentos diretos em negócios floresto-industrias. De acordo com Luciano Lisbão Júnior, da Aracruz Celulose, empresa situada no Espírito Santo e cuja experiência foi apresentada este ano ao governador Jorge Viana durante uma visita as suas instalações, as plantações florestais representam uma grande alternativa para o desenvolvimento econômico, social e ambiental do país. “Há disponibilidade de tecnologias, terras, gestão profissional e mão-de-obra qualificada, e amplas possibilidades de adequação logística para baratear os custos de produção”, afirma Lisbão.
Segundo o gerente de unidade de negócios da STCP Engenharia de Projetos, Marco Tuoto, os investimentos diretos têm se constituído como uma das principais condicionantes das estratégias de desenvolvimento das economias mais modernas e globalizadas. “Os investimentos diretos são o motor que impulsiona uma economia, sejam eles domésticos ou estrangeiros”, explicaTuoto.
Além de palestrante, o governador Jorge Viana mostrou as vantagens competitivas de empresas de o setor madeireiro investir no Acre, um Estado que em seis anos criou infra-estrutura capaz de absorver grandes indústrias do setor, como a Madeirei Triunfo, uma das maiores do país, que está se instalando em Rio Branco com previsão de negócios da ordem de R$ 60 milhões anuais e a geração de pelo menos 350 empregos diretos. De acordo com o governador, o Acre quer ser um exemplo para o país na área da exploração madeireira de áreas certificadas, o manejo florestal, como também quer entrar na área de madeira de plantios cultivados.
“A floresta pode render divisas ao país tanto quanto o agronegócio” Viana voltou a defender que o governo brasileiro dispense ao setor agroflorestal a mesma atenção dada ao agronegócio, que inclui a pecuária e a agricultura. Segundo ele, se for feito isso, “facilmente o setor agrloflorestal vai superar o agronegócio em termos de divisas”. “O momento não poderia ser melhor para este setor. Além da ministra do meio ambiente (a acreana Marina Silva) ser uma pessoa do meio, com fortes ligações com setor agrloflorestal, o presidente da República tem dado inequívocas demonstrações de que é sensível à causa”, acrescentou.
De acordo com o governador, o Acre quer ser um exemplo neste sentido, não só na área de manejo mas também em relação às florestas de plantio, porque já não há dúvidas de que este é um setor primordial para a geração de divisas e para o desenvolvimento regional. Para incentivar o setor, o governo do Acre – que não por acaso adotou como “slogan” a expressão “Governo da Floresta - criou uma Secretaria de Florestas para promover alternativas de desenvolvimento sócio-ambiental baseadas em uma economia de base florestal, com o objetivo de aperfeiçoar o uso da floresta e modernizar o manejo florestal. “A atividade industrial madeireira é hoje prioridade na pauta do Governo, pois com ela será possível desenvolver o Estado”, garante Viana. Em Curitiba, durante o congresso, o setor demonstra interesse em ser reconhecido por sua capacidade produtiva.
O desenvolvimento econômico e social gerados por esta atividade são algumas das justificativas da indústria madeireira para se desligar do Ministério do Meio Ambiente. É que, subordinado ao Ministério do Meio Ambiente e às Secretarias do Meio Ambiente Estaduais, o setor florestal tenta mostrar ao Governo a importância do segmento para a economia do país e sua capacidade produtiva, razão pela qual a Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI), busca uma a saída para que a produção florestal seja encarada como uma parte representativa da economia do país. Uma dessas saídas seria a passagem do setor para o Ministério do Desenvolvimento e secretarias específicas de produção. “O fomento da atividade econômica e a execução das políticas ambientais devem ser de responsabilidade de entidades distintas”, afirma o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella. Para os empresários, é preciso que haja entendimento técnico entre o setor de base florestal e os órgãos que executam o controle e monitoram a atividade.
Odleir Battistella destacou o Acre como um dos estados atentos ao setor na busca de alternativas para estimular a indústria madeireira. De acordo com o presidente da Abimci, o Acre está no caminho certo e deve servir de exemplo para estados como o Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará e Maranhão. “Com a exploração sustentada e incentivos, a indústria madeireira no Brasil irá contribuir ainda mais para o desenvolvimento econômico e social do país, declara Battistella. Além de números representativos na balança comercial (27% do superávit total brasileiro) e na arrecadação de tributos (U$ 4,6 bilhões), o setor de base florestal gera 6,5 milhões de empregos na cadeia produtiva.
De olho nesses números, o governo de Jorge Viana, que está concluindo o sexto ano consecutivo de administração (o governador foi eleito em 1998 e reeleito em 2002), vem se articulando para atrair indústrias do setor para o estado, principalmente na busca de agregação de valores aos produtos de madeira. “A política florestal é controlada pelo próprio Governo, por isso temos mais autonomia para oferecer incentivos econômicos e legais aos empresários”, diz Jorge Viana. Para atrair as indústrias, o Acre passa por mudanças para oferecer infra-estrutura como estradas, porto fluvial e seco, novo distrito industrial e um pólo moveleiro. “Temos infra-estrutura e um governo comprometido com o setor”, acrescentou.
Cadeia que vai da extração à indústria responde por 2% do PIB O setor de base florestal - que inclui a extração de madeira, a produção de árvores (silvicultura) e a indústria madeireira - é apontado por especialistas como fundamental para o crescimento da economia brasileira. O grande impasse, porém, reside na necessidade de desenvolver a atividade sem ferir o meio ambiente. Governo, empresas e ecologistas têm posições divergentes a respeito das medidas ideais para o setor e sobre quais órgãos da administração pública devem ficar responsáveis por essas políticas.
De um lado, organizações não-governamentais ligadas a questões ecológicas consideram parte das atividades do setor florestal bastante prejudiciais ao meio ambiente. Afinal, mesmo que uma floresta seja desmatada para a extração da madeira e reflorestada em seguida, leva-se um quarto de século para que o espaço ganhe, de novo, as características originais.
Na outra ponta, empresá-rios contra-atacam com três argumentos. O primeiro é de que a legislação ambiental brasileira é rigorosa, obriga as empresas a cuidarem para que os impactos ambientais decorrentes da produção sejam mínimos. O segundo: há vários exemplos de grandes produtores que desenvolvem práticas de preservação do meio ambiente, de forma espontânea. E, por fim, os empresários ressaltam que o setor florestal tem grande importância na geração de riquezas e empregos no Brasil – responde por 2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.
Saídas - No meio desse fogo cruzado, o poder público busca saídas que atendam às reivindicações dos empresários sem contrariar os ecologistas. O governo federal já divulgou que pretende colocar em prática o Programa Nacional de Florestas (Panflor), que prevê investimentos de até R$ 2,1 bilhões nos próximos quatro anos e um programa de manejo das florestas. O presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), Odeir Battistella, utiliza dados do Estudo Setorial 2003-Produtos de Madeira Sólida, divulgado no mês passado em um congresso em Belém do Pará, para justificar o peso que o setor representa na economia nacional.
De acordo com o estudo, a base florestal emprega 6,5 milhões de pessoas no Brasil e é responsável por quase um terço do superávit da balança comercial brasileira. No ano passado, só o setor de madeira sólida no Brasil faturou US$ 8 bilhões, dos quais US$ 2,2 bilhões foram arrecadados com exportações, acrescenta Battistella.
Fonte: Página 20 – 30/11/2004
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