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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Produtores cobram política florestal
A definição de políticas públicas para o desenvolvimento do setor florestal, nas esferas federal e estaduais, é a principal reivindicação de empresários e representantes da cadeia produtiva que participam, em Curitiba, do 2º Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Reflorestamento. O tema central deste ano é a competitividade dos produtos de madeira cultivada, mas os problemas que atingem o setor, como o apagão florestal (déficit de madeira) e as carências de logística, também fazem parte das discussões.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), promotora do evento, Ivan Tomaselli, um setor que responde por 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 20% do superávit comercial merece uma atenção especial por parte dos governantes. Por isso, o anúncio do secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Orlando Pessuti, durante o congresso, da criação de uma estrutura própria, dentro da secretaria, para planejar ações de desenvolvimento do setor foi recebido como um ''avanço fantástico'' para o Paraná.
O coordenador da implantação do departamento florestal, Amauri Ferreira Pinto, adiantou que o estudo de viabilidade da nova estrutura, que assumirá as atribuições até então pertinentes à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, já foi concluído. No dia 8 de dezembro, será apresentada a proposta do Programa Florestal Produtivo do Paraná.
A intenção, segundo o técnico, é iniciar sua implementação a partir de 2005. O planejamento é para 100 anos e pretende dar ao cultivo florestal o mesmo tratamento dado às atividades agrícolas. Outra proposta é a de introduzir o componente florestal em pequenas e médias propriedades, destinando, pelo menos, 30% da área para o plantio de árvores.
Tomaselli destacou que um estudo feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) identificou uma série de fatores essenciais para o desenvolvimento do setor. Entre eles, a estabilidade das políticas florestais (já que os ciclos de produtividade são, em média, de 20 anos); a garantia de propriedade (face às pressões sociais); e o desenvolvimento de mecanismos de suporte por parte dos governos, como a abertura de linhas de crédito.
De acordo com os números apresentados pela Abimci, a taxa média das exportações brasileiras dos itens da base florestal cresceu 10,1%, entre 1991 e 2003. Entre janeiro e outubro deste ano, foram exportados US$ 3,35 bilhões, contra os US$ 2,24 bilhões no mesmo período do ano passado, o que representou um crescimento de 49,38%. O Paraná responde por cerca de 40% das exportações brasileiras de madeira.
Os acordos de cooperação com universidades e outras instituições firmados a partir do último congresso resultaram na criação do Programa Nacional de Qualidade da Madeira (PNQM), o que colocou o Brasil como único país em desenvolvimento a dispor de uma certificação.
Fonte: Celulose Online – 30/11/2004
Para o vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (Abimci), promotora do evento, Ivan Tomaselli, um setor que responde por 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e 20% do superávit comercial merece uma atenção especial por parte dos governantes. Por isso, o anúncio do secretário de Estado da Agricultura e Abastecimento, Orlando Pessuti, durante o congresso, da criação de uma estrutura própria, dentro da secretaria, para planejar ações de desenvolvimento do setor foi recebido como um ''avanço fantástico'' para o Paraná.
O coordenador da implantação do departamento florestal, Amauri Ferreira Pinto, adiantou que o estudo de viabilidade da nova estrutura, que assumirá as atribuições até então pertinentes à Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, já foi concluído. No dia 8 de dezembro, será apresentada a proposta do Programa Florestal Produtivo do Paraná.
A intenção, segundo o técnico, é iniciar sua implementação a partir de 2005. O planejamento é para 100 anos e pretende dar ao cultivo florestal o mesmo tratamento dado às atividades agrícolas. Outra proposta é a de introduzir o componente florestal em pequenas e médias propriedades, destinando, pelo menos, 30% da área para o plantio de árvores.
Tomaselli destacou que um estudo feito pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) identificou uma série de fatores essenciais para o desenvolvimento do setor. Entre eles, a estabilidade das políticas florestais (já que os ciclos de produtividade são, em média, de 20 anos); a garantia de propriedade (face às pressões sociais); e o desenvolvimento de mecanismos de suporte por parte dos governos, como a abertura de linhas de crédito.
De acordo com os números apresentados pela Abimci, a taxa média das exportações brasileiras dos itens da base florestal cresceu 10,1%, entre 1991 e 2003. Entre janeiro e outubro deste ano, foram exportados US$ 3,35 bilhões, contra os US$ 2,24 bilhões no mesmo período do ano passado, o que representou um crescimento de 49,38%. O Paraná responde por cerca de 40% das exportações brasileiras de madeira.
Os acordos de cooperação com universidades e outras instituições firmados a partir do último congresso resultaram na criação do Programa Nacional de Qualidade da Madeira (PNQM), o que colocou o Brasil como único país em desenvolvimento a dispor de uma certificação.
Fonte: Celulose Online – 30/11/2004
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