Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Instituto Bambu vai formar cooperativa para comercializar produtos
A partir de janeiro, os produtos desenvolvidos no Instituto Bambu, em Alagoas, poderão ser comercializados. É que está sendo formada uma cooperativa com esse fim, informa a assessora do instituto, Alyne Vieira. Para divulgar o trabalho, a entidade participou da Feira do Empreendedor, encerrada neste domingo (28).
A primeira encomenda da nova cooperativa deve ser a produção de embalagens para cachaça. “Fomos procurados por uma empresa do Estado e estamos em negociação”, adianta Alyne. Além das embalagens, a cooperativa deve investir em artesanato.
Criado há dois anos por meio de uma parceria entre o Sebrae estadual, Nacional e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o objetivo do Instituto é desenvolver produtos a partir do bambu. “São móveis e objetos de menor custo, com design e funcionais”, resume a assessora.
Uma das novidades, que foi apresentada na Feira, são os tanques-redes, usados na criação de peixes e camarão em cativeiro. Pescadores do município de Penedo já utilizam o novo equipamento, que custa até 60% menos que os convencionais, tem maior durabilidade e pode ser feito pela própria comunidade. Os tanques-rede existentes no mercado são feitos de alumínio e ferro.
Com o compromisso de passar essas novas tecnologias às comunidades de baixa-renda, o Instituto do Bambu trabalha com cinco linhas de produtos: móveis, artesanato (inclusive instrumentos musicais), tanques-rede, placas para construção civil, pisos e laminados. Além de ensinar as comunidades a fabricação desses produtos, são fechadas parcerias com outras instituições para os cursos serem levados a todo o País.
Aprendizado e inclusão
Na próxima semana, os instrutores do Instituto - 40 profissionai no total -, vão ensinar adolescentes de um bairro da periferia de Maceió a fabricar instrumentos musicais. “Eles vão aprender a fazer flautas, violinos, tambores e surdos”. Esses instrumentos poderão ser comercializados, mas também serão usados para formar uma banda no bairro.
Outra tecnologia desenvolvida e que é divulgada pelo Instituto é a placa de concreto para a construção civil, principalmente para baratear moradias populares, informa Alyne. Nessas placas, o ferro da estrutura é substituído pelo bambu e a brita colocada junto com o cimento é trocada por raspas de bambu e de borracha, conseguida triturando pneus velhos. A sede do Instituto, no campus da Ufal, foi construída com essas placas.
Um dos entraves para uma grande produção de peças com bambu é a falta de matéria-prima disponível. Disso, o Instituto também se ocupa. “Está sendo realizado um edital para distribuição de mudas da espécie usada na construção civil”, diz Alyne. Três anos após o plantio a planta já pode ser cortada.
Para divulgar os diversos usos do bambu, os instrutores dão cursos e participam de eventos. Recentemente em parceria com o Sebrae no Rio ofereceram capacitações no estado fluminense.
Fonte: Panorama Brasil – 30/11/2004
A primeira encomenda da nova cooperativa deve ser a produção de embalagens para cachaça. “Fomos procurados por uma empresa do Estado e estamos em negociação”, adianta Alyne. Além das embalagens, a cooperativa deve investir em artesanato.
Criado há dois anos por meio de uma parceria entre o Sebrae estadual, Nacional e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal), o objetivo do Instituto é desenvolver produtos a partir do bambu. “São móveis e objetos de menor custo, com design e funcionais”, resume a assessora.
Uma das novidades, que foi apresentada na Feira, são os tanques-redes, usados na criação de peixes e camarão em cativeiro. Pescadores do município de Penedo já utilizam o novo equipamento, que custa até 60% menos que os convencionais, tem maior durabilidade e pode ser feito pela própria comunidade. Os tanques-rede existentes no mercado são feitos de alumínio e ferro.
Com o compromisso de passar essas novas tecnologias às comunidades de baixa-renda, o Instituto do Bambu trabalha com cinco linhas de produtos: móveis, artesanato (inclusive instrumentos musicais), tanques-rede, placas para construção civil, pisos e laminados. Além de ensinar as comunidades a fabricação desses produtos, são fechadas parcerias com outras instituições para os cursos serem levados a todo o País.
Aprendizado e inclusão
Na próxima semana, os instrutores do Instituto - 40 profissionai no total -, vão ensinar adolescentes de um bairro da periferia de Maceió a fabricar instrumentos musicais. “Eles vão aprender a fazer flautas, violinos, tambores e surdos”. Esses instrumentos poderão ser comercializados, mas também serão usados para formar uma banda no bairro.
Outra tecnologia desenvolvida e que é divulgada pelo Instituto é a placa de concreto para a construção civil, principalmente para baratear moradias populares, informa Alyne. Nessas placas, o ferro da estrutura é substituído pelo bambu e a brita colocada junto com o cimento é trocada por raspas de bambu e de borracha, conseguida triturando pneus velhos. A sede do Instituto, no campus da Ufal, foi construída com essas placas.
Um dos entraves para uma grande produção de peças com bambu é a falta de matéria-prima disponível. Disso, o Instituto também se ocupa. “Está sendo realizado um edital para distribuição de mudas da espécie usada na construção civil”, diz Alyne. Três anos após o plantio a planta já pode ser cortada.
Para divulgar os diversos usos do bambu, os instrutores dão cursos e participam de eventos. Recentemente em parceria com o Sebrae no Rio ofereceram capacitações no estado fluminense.
Fonte: Panorama Brasil – 30/11/2004
Fonte:
Notícias em destaque

Piso engenheirado resistente é feito com madeira residual de reflorestamento
Em testes, piso teve desempenho compatível ou superior aos convencionais, mostrando que pode ser alternativa para construção...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Professores formados na floresta são contratados para atuar em suas comunidades
Os novos docentes atuarão na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e no programa de Educação de Jovens e...
(GERAL)

Apple investe em eucalipto no Brasil para atingir meta climática
No coração do Cerrado brasileiro, um novo tipo de floresta está crescendo com velocidade impressionante — e não...
(REFLORESTAMENTO)

A maior estrutura de madeira do mundo está no Japão
O Grand Ring em Osaka, Japão.
O Japão ergueu a maior estrutura de madeira do mundo. Trata-se do Grand Ring. Um enorme anel...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Madeira, móveis assinados e obras de arte dão o tom neste apê de 170 m²
Um médico solteiro e sem filhos, apreciador de vinhos e maratonista mundo afora, já morava neste apartamento de 170 m² no...
(MADEIRA E PRODUTOS)

O mercado europeu de parquet está se estabilizando
Os mercados europeus de parquet, que partiram de níveis muito baixos, estão se estabilizando em geral. O Conselho de...
(INTERNACIONAL)