Voltar
Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Insumos e Maquinários: a mudança no perfil das importações brasileiras
O perfil das importações brasileiras está mudando. Trata-se de uma tendência bastante perceptível nos últimos meses. Se avaliarmos os números divulgados recentemente pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as compras de produtos do mercado internacional continuam num ritmo crescente neste segundo semestre, tendo registrado em outubro o maior resultado mensal de importação já visto na balança comercial, de US$ 5,836 bilhões (superando julho de 97, com US$ 5,783 bilhões).
Isso é um ótimo sinal para a economia brasileira, pois indica que o aumento das importações está diretamente relacionado à retomada da produção industrial no país. Para sanar a demanda das fábricas, agora mais produtivas, foi necessário aumentar o volume das importações de insumos e de maquinários.
Esses insumos importados são utilizados nas indústrias brasileiras como matéria-prima para fabricação de produtos que, invariavelmente, alimentam o mercado externo, enquanto os maquinários preenchem os pátios das fábricas para atender ao aumento da produção. Se antes importávamos produtos já prontos, pela incapacidade de produzi-los aqui, hoje, importamos as matérias-primas para fabricar esses produtos e até comercializá-los para outros países.
Prova disso é que, ao passo que as importações no país tiveram recordes neste mês (o crescimento das importações em outubro chegou a 33,4%, em comparação ao mesmo período de 2003), as exportações também cresceram. As vendas de produtos brasileiros para o exterior também continuam a apresentar valores recordes, sendo que, em outubro, atingiram a cifra de US$ 8,843 bilhões, um crescimento de 34,4% sobre o mesmo período do ano passado. Mais uma vez, de acordo com o MDIC, o destaque nas exportações ficou por conta do crescimento de 51% na venda dos manufaturados (produtos com alto valor agregado). O Brasil vem se destacando muito na comercialização desses produtos, aumentando sua representação nesse setor.
Neste mês, o superávit comercial (exportações menos importações), chegou a um valor nunca antes atingido: de US$ 3,007 bilhões. No ano, tanto as exportações, que atingiram US$ 79,121 bilhões, quanto as importações, que chegaram a US$ 51 bilhões, alcançaram valores recordes e já ultrapassam o total do ano passado. Com isso, o saldo positivo acumulado até outubro é de US$ 28,121 bilhões. Para 2005, a expectativa é atingir US$ 94 bilhões de vendas externas e US$ 62 bilhões de compras do exterior, o que resultaria num superávit comercial de US$ 32 bilhões. Estes dados comprovam que a balança comercial brasileira está em equilíbrio positivo.
O país está crescendo tanto nas importações quanto nas exportações. Mas é importante destacar essa mudança no perfil das importações. Ela se tornou, também, um processo complementar do que o país vende para o mercado externo. A compra de insumos e maquinários no mercado externo deu força à nossa exportação. O aumento do número de mercadorias que entram no país está diretamente relacionado à retomada da produção industrial no país e ao crescimento do consumo interno, dos investimentos produtivos e da recuperação da economia.
Não é à toa que o governo decidiu dar prioridade à pasta do ministro Luiz Fernando Furlan para os próximos meses. Ao que tudo indica, a economia brasileira tende a crescer ainda mais daqui pra frente. Tanto, espera-se, quanto a nossa balança comercial.
Fonte: Luciano Bresciani – 25/11/2004
Isso é um ótimo sinal para a economia brasileira, pois indica que o aumento das importações está diretamente relacionado à retomada da produção industrial no país. Para sanar a demanda das fábricas, agora mais produtivas, foi necessário aumentar o volume das importações de insumos e de maquinários.
Esses insumos importados são utilizados nas indústrias brasileiras como matéria-prima para fabricação de produtos que, invariavelmente, alimentam o mercado externo, enquanto os maquinários preenchem os pátios das fábricas para atender ao aumento da produção. Se antes importávamos produtos já prontos, pela incapacidade de produzi-los aqui, hoje, importamos as matérias-primas para fabricar esses produtos e até comercializá-los para outros países.
Prova disso é que, ao passo que as importações no país tiveram recordes neste mês (o crescimento das importações em outubro chegou a 33,4%, em comparação ao mesmo período de 2003), as exportações também cresceram. As vendas de produtos brasileiros para o exterior também continuam a apresentar valores recordes, sendo que, em outubro, atingiram a cifra de US$ 8,843 bilhões, um crescimento de 34,4% sobre o mesmo período do ano passado. Mais uma vez, de acordo com o MDIC, o destaque nas exportações ficou por conta do crescimento de 51% na venda dos manufaturados (produtos com alto valor agregado). O Brasil vem se destacando muito na comercialização desses produtos, aumentando sua representação nesse setor.
Neste mês, o superávit comercial (exportações menos importações), chegou a um valor nunca antes atingido: de US$ 3,007 bilhões. No ano, tanto as exportações, que atingiram US$ 79,121 bilhões, quanto as importações, que chegaram a US$ 51 bilhões, alcançaram valores recordes e já ultrapassam o total do ano passado. Com isso, o saldo positivo acumulado até outubro é de US$ 28,121 bilhões. Para 2005, a expectativa é atingir US$ 94 bilhões de vendas externas e US$ 62 bilhões de compras do exterior, o que resultaria num superávit comercial de US$ 32 bilhões. Estes dados comprovam que a balança comercial brasileira está em equilíbrio positivo.
O país está crescendo tanto nas importações quanto nas exportações. Mas é importante destacar essa mudança no perfil das importações. Ela se tornou, também, um processo complementar do que o país vende para o mercado externo. A compra de insumos e maquinários no mercado externo deu força à nossa exportação. O aumento do número de mercadorias que entram no país está diretamente relacionado à retomada da produção industrial no país e ao crescimento do consumo interno, dos investimentos produtivos e da recuperação da economia.
Não é à toa que o governo decidiu dar prioridade à pasta do ministro Luiz Fernando Furlan para os próximos meses. Ao que tudo indica, a economia brasileira tende a crescer ainda mais daqui pra frente. Tanto, espera-se, quanto a nossa balança comercial.
Fonte: Luciano Bresciani – 25/11/2004
Fonte:
Notícias em destaque

Piso engenheirado resistente é feito com madeira residual de reflorestamento
Em testes, piso teve desempenho compatível ou superior aos convencionais, mostrando que pode ser alternativa para construção...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Professores formados na floresta são contratados para atuar em suas comunidades
Os novos docentes atuarão na Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II e no programa de Educação de Jovens e...
(GERAL)

Apple investe em eucalipto no Brasil para atingir meta climática
No coração do Cerrado brasileiro, um novo tipo de floresta está crescendo com velocidade impressionante — e não...
(REFLORESTAMENTO)

A maior estrutura de madeira do mundo está no Japão
O Grand Ring em Osaka, Japão.
O Japão ergueu a maior estrutura de madeira do mundo. Trata-se do Grand Ring. Um enorme anel...
(MADEIRA E PRODUTOS)

Madeira, móveis assinados e obras de arte dão o tom neste apê de 170 m²
Um médico solteiro e sem filhos, apreciador de vinhos e maratonista mundo afora, já morava neste apartamento de 170 m² no...
(MADEIRA E PRODUTOS)

O mercado europeu de parquet está se estabilizando
Os mercados europeus de parquet, que partiram de níveis muito baixos, estão se estabilizando em geral. O Conselho de...
(INTERNACIONAL)