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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Congresso discute produtos de madeira
O 2º Congresso Internacional de Produtos de Madeira Sólida de Reflorestamento, promovido pela Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente - ABIMCI, irá avaliar o quadro atual e as perspectivas para os produtos de madeira de florestas plantadas. O objetivo é proporcionar uma oportunidade para discutir os problemas do segmento e as possíveis soluções.
O tema principal deste ano é a Competitividade dos produtos de madeira cultivada. Durante os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, em Curitiba – PR, os participantes irão debater assuntos relacionados a esse tema com representantes da cadeia produtiva, da academia e outros especialistas do Brasil e do exterior.
No primeiro dia, 29 (segunda-feira), o foco das discussões será em torno das questões do suprimento de matéria-prima. Segundo os dados divulgados pela consultoria técnica da ABIMCI, STCP Engenharia de Projetos, no ano passado o déficit de toras de pinus no Brasil foi em torno de 11,3 milhões de m³. “A tendência é que esse déficit aumente rapidamente nos próximos anos, uma vez que a expansão da área florestal não está acompanhando o ritmo de crescimento da demanda”, afirma o consultor Marco Tuoto, que irá falar sobre o assunto durante o Congresso.
A perspectiva é que em 2020, a diferença entre oferta e demanda de toras de pinus alcance pouco mais de 27 milhões de m3. Para se ter uma idéia, esse volume representa o consumo anual de toda a indústria brasileira de madeira processada mecanicamente. Além de Tuoto, representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO, da Klabin e da Aracruz discutirão outros aspectos relacionados ao suprimento.
As palestras sobre tecnologia serão no segundo dia do encontro, 30 (terça-feira). Entre os destaques da programação estão a participação do jornalista Joelmir Beting, que irá tratar do assunto Gestão empresarial como fator de competitividade, e do professor J.C Bemvenutti, com o tema Recursos Humanos e as limitações para adoção de novas tecnologias.
“O público-alvo do Congresso é formado por empresários do setor, pesquisadores, acadêmicos, profissionais liberais interessados pelas questões ambientais ou para investimento. Por isso vamos reunir especialistas de diferentes áreas para debater os problemas do segmento”, afirma o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella.
O último dia, 1º de dezembro (quarta-feira), será reservado para os assuntos relacionados ao mercado. Palestrantes como Xico Graziano, Don Wijewardana, da International Forestry Policy, Ivan Tomaselli, da STCP, e Vitor Hoeflich, da Embrapa, são alguns dos nomes deste dia. Entre os temas abordados estarão Perspectiva de mercado para madeira de plantações: Visão Global 2005–2050, Mecanismo facilitadores e diferenciadores de acesso ao mercado, A Evolução do comércio de madeira de plantações e os impactos ambientais.
O setor de base florestal é um dos mais representativos para a geração de riquezas para o país. Além da geração de aproximadamente 6,5 milhões empregos na cadeia produtiva, o setor está atrás apenas do complexo soja nas exportações. A taxa média das exportações brasileiras desses itens cresceu 10,1%, entre 1991 e 2003. Foram US$ 5,5 bilhões exportados no ano passado em produtos florestais. “Trata-se de um setor que importa pouco, portanto, praticamente tudo que vende para o exterior é somado no saldo da balança comercial”, diz Battistella.
Representatividade
Na época da fundação, em 1972, a ABIMCI era composta por associados ligados exclusivamente à indústria de madeira compensada. Com o passar dos anos, ampliou o quadro de associados e atualmente congrega diversos segmentos da indústria de madeira processada mecanicamente.
Durante esses 32 anos, a entidade tem trabalhado com o intuito de fortalecer o setor madeireiro no país. Entre as principais conquistas da entidade estão a consolidação do Congresso Internacional de Compensa e Madeira Tropical e a Feira Internacional de Produtos e Máquinas, em Belém, no Pará, já na sexta edição; a criação do Programa Nacional de Qualidade da Madeira – PNQM e o acordo assinado com a certificadora européia BM Trada.
Além disso, o presidente da associação lembra da criação do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, em Brasília; os trabalhos realizados em conjunto com órgãos como o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e a Embrapa; os convênios assinados com as universidades e a participação da ABIMCI no Fórum Nacional da Indústria da Confederação Nacional da Indústria – CNI. “Aliado a todas essas ações, ainda fazemos um trabalho permanente de mudança de imagem do setor junto aos mercados consumidores e formadores de opinião”, completa Battistella.
Fonte: Interact – 24/11/2004
O tema principal deste ano é a Competitividade dos produtos de madeira cultivada. Durante os dias 29 de novembro e 1º de dezembro, em Curitiba – PR, os participantes irão debater assuntos relacionados a esse tema com representantes da cadeia produtiva, da academia e outros especialistas do Brasil e do exterior.
No primeiro dia, 29 (segunda-feira), o foco das discussões será em torno das questões do suprimento de matéria-prima. Segundo os dados divulgados pela consultoria técnica da ABIMCI, STCP Engenharia de Projetos, no ano passado o déficit de toras de pinus no Brasil foi em torno de 11,3 milhões de m³. “A tendência é que esse déficit aumente rapidamente nos próximos anos, uma vez que a expansão da área florestal não está acompanhando o ritmo de crescimento da demanda”, afirma o consultor Marco Tuoto, que irá falar sobre o assunto durante o Congresso.
A perspectiva é que em 2020, a diferença entre oferta e demanda de toras de pinus alcance pouco mais de 27 milhões de m3. Para se ter uma idéia, esse volume representa o consumo anual de toda a indústria brasileira de madeira processada mecanicamente. Além de Tuoto, representantes da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO, da Klabin e da Aracruz discutirão outros aspectos relacionados ao suprimento.
As palestras sobre tecnologia serão no segundo dia do encontro, 30 (terça-feira). Entre os destaques da programação estão a participação do jornalista Joelmir Beting, que irá tratar do assunto Gestão empresarial como fator de competitividade, e do professor J.C Bemvenutti, com o tema Recursos Humanos e as limitações para adoção de novas tecnologias.
“O público-alvo do Congresso é formado por empresários do setor, pesquisadores, acadêmicos, profissionais liberais interessados pelas questões ambientais ou para investimento. Por isso vamos reunir especialistas de diferentes áreas para debater os problemas do segmento”, afirma o presidente da ABIMCI, Odelir Battistella.
O último dia, 1º de dezembro (quarta-feira), será reservado para os assuntos relacionados ao mercado. Palestrantes como Xico Graziano, Don Wijewardana, da International Forestry Policy, Ivan Tomaselli, da STCP, e Vitor Hoeflich, da Embrapa, são alguns dos nomes deste dia. Entre os temas abordados estarão Perspectiva de mercado para madeira de plantações: Visão Global 2005–2050, Mecanismo facilitadores e diferenciadores de acesso ao mercado, A Evolução do comércio de madeira de plantações e os impactos ambientais.
O setor de base florestal é um dos mais representativos para a geração de riquezas para o país. Além da geração de aproximadamente 6,5 milhões empregos na cadeia produtiva, o setor está atrás apenas do complexo soja nas exportações. A taxa média das exportações brasileiras desses itens cresceu 10,1%, entre 1991 e 2003. Foram US$ 5,5 bilhões exportados no ano passado em produtos florestais. “Trata-se de um setor que importa pouco, portanto, praticamente tudo que vende para o exterior é somado no saldo da balança comercial”, diz Battistella.
Representatividade
Na época da fundação, em 1972, a ABIMCI era composta por associados ligados exclusivamente à indústria de madeira compensada. Com o passar dos anos, ampliou o quadro de associados e atualmente congrega diversos segmentos da indústria de madeira processada mecanicamente.
Durante esses 32 anos, a entidade tem trabalhado com o intuito de fortalecer o setor madeireiro no país. Entre as principais conquistas da entidade estão a consolidação do Congresso Internacional de Compensa e Madeira Tropical e a Feira Internacional de Produtos e Máquinas, em Belém, no Pará, já na sexta edição; a criação do Programa Nacional de Qualidade da Madeira – PNQM e o acordo assinado com a certificadora européia BM Trada.
Além disso, o presidente da associação lembra da criação do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal, em Brasília; os trabalhos realizados em conjunto com órgãos como o Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial - INMETRO, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT e a Embrapa; os convênios assinados com as universidades e a participação da ABIMCI no Fórum Nacional da Indústria da Confederação Nacional da Indústria – CNI. “Aliado a todas essas ações, ainda fazemos um trabalho permanente de mudança de imagem do setor junto aos mercados consumidores e formadores de opinião”, completa Battistella.
Fonte: Interact – 24/11/2004
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