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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Setor moveleiro se une para atingir qualidade no Pará
A 3ª Feira de Móveis, Artefatos de Madeira e Tecnologias Apropriadas (Fematec), além de tentar impulsionar novos negócios, conseguiu mostrar como os pequenos e micro-empresários do setor moveleiro tem conseguindo êxito através da união e qualificação.
Comercializar a produção por meio do acesso a novos mercados é o objetivo de oito empresas que integram o Centro de Resultados de Madeira e Móveis de Belém, Ananindeua, Marituba, Breves e Portel. As entidades pertencentes ao Centro de Resultados estavam entre as 117 micro e pequenas empresas que participaram da Fenatec, que aconteceu de 28 de outubro a 4 de novembro no Centur e movimentou algo em torno de R$ 900 mil, média maior que alcançadas nos dois anos anteriores. A exposição contou também com produtos dos segmentos de floricultura, fruticultura, jóias e artesanato mineral, móveis e artefatos de madeira, oleiro e cerâmico.
A Fematec foi organizada pela Secretaria Executiva de Ciência tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), através do Programa paraense de tecnologias Apropriadas (PPTA), responsável pela capacitação dos micro e pequenos produtores que mostraram seus trabalhos na feira. Para o secretário adjunto da Sectam e coordenador do PPTA, Cláudio Ribeiro, a feira incentiva a produção local, além de conscientizar a sociedade local sobre a beleza e qualidade dos produtos feitos no Estado. "As pessoas já estão valorizando mais o que é produzido aqui", afirma Cláudio.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também foi um dos responsáveis pelo sucesso da feira. Aliás, entre os estandes mais visitados, destaca-se um dos 19 instalados pelo Sebrae, que formulou um ambiente totalmente decorado com produtos locais: desde objetos de ornamentação até os móveis. E móveis foram o carro-chefe dos produtores do município de Paragominas, que neste ano já estiveram expondo na Equipotel, no Anhembi, em São Paulo, o principal evento do setor de móveis para o setor hoteleiro.
De acordo com Marcelo Araújo, analista do Sebrae e expositor em um dos estandes, as peças foram fabricadas por micro e pequnos produtores do município de Paragominas. Ele explicou que lá existem várias associações de empresários no setor de móveis, que reúnem aproximadamente 80 empresas. Entre as associações, destaca-se o Pólo de Móveis do Pará, concentrado em Paragominas (70 unidades) e na Grande Belém (980 unidades). De acordo com o Sebrae, o pólo é formado, em sua maior parte, por pequenas e médias empresas.
Ele disse ainda que o Sebrae trabalha na organização dos moveleiros em associações, na realização de capacitações dirigidas aos proprietários de movelarias, com enfoque em cursos de gestão empresarial; ações de acesso ao mercado, utilização de novas tecnologias e inserindo o design como diferencial dos produtos. "Desde 2001, todos passaram por cursos, desde treinamentos até cursos gerenciais, de design, e a fabricação propriamente dita", enfatizou. Marcelo explicou que "a parceria entre o Sebrae e os empresários tem contribuído para o crescimento das micro empresas e para a geração de emrpego e renda, uma vez que existe uma média de cinco a oito funcionários por empresa", salientou. Para o analista do Sebrae, a idéia é tirar alguns produtores da informalidade ou do "fundo de quintal". "Os microprodutores já estão participando de capacitações e consultorias, com o objetivo de ampliar o negócio no ramo de móveis, que está crescendo muito", complementou.
O trabalho do Centro de Resultados de Madeira e Móveis consiste em capacitar os moveleiros para que exista uma melhoria da produção, buscando inserir o design como diferencial competitivo. "No momento, estamos trabalhando numa nova linha de produtos mais modernos, para atender a demanda que a cada dia, fica mais exigente", explica a consultora do Sebrae, Ana Ferreira.
Atender a demanda. Esse é o principal objetivo dos moveleiros do município de Santarém, que também apresentaram seus trabalhos na Fematec. De acordo com Geraldo Vasconcelos, consultor responsável pelo projeto de madeira e móveis em Santarém, os micro e pequenos empresários do ramo já estão se preocupando em atender o mercado com todas as suas exigências. "A qualidade do produto é essencial. É isso que o Sebrae repassa para os empresários. Além disso, os móveis devem ser fabricados pensando exatamente no gosto dos clientes", explicou. Geraldo Vasconcelos disse que há 14 anos o Sebrae trabalha em Santarém, dando apoio a mais de quarenta moveleiros atualmente. "Alguns já tem mais tempo de trabalho, outros estão apenas começando. O importante é que, para cada fase, o Sebrae desenvolve um trabalho diferenciado, visando suprir as necessidades e ao mesmo tempo capacitando", frisou. Ele afirma que os móveis santarenos têm feito sucesso. "Já negociaram inclusive com outros estados do Brasil e até com o exterior", contou.
De acordo com informações do Sebrae, o Pará é o segundo maior exportador de madeira do país. Em 2000, a participação do Estado no valor nacional de exportação desse produto, corresponde a US$ 1,5 bilhão, foi de 20,9%, equivalente a US$ 309 milhões. Por outro lado, a indústria moveleira ainda tem muito o que desenvolver para atingir um volume considerável para exportação, principalmente, o Pará. O Estado ocupa o sexto lugar, atrás de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
Fonte: O Liberal – 12/11/2004
Comercializar a produção por meio do acesso a novos mercados é o objetivo de oito empresas que integram o Centro de Resultados de Madeira e Móveis de Belém, Ananindeua, Marituba, Breves e Portel. As entidades pertencentes ao Centro de Resultados estavam entre as 117 micro e pequenas empresas que participaram da Fenatec, que aconteceu de 28 de outubro a 4 de novembro no Centur e movimentou algo em torno de R$ 900 mil, média maior que alcançadas nos dois anos anteriores. A exposição contou também com produtos dos segmentos de floricultura, fruticultura, jóias e artesanato mineral, móveis e artefatos de madeira, oleiro e cerâmico.
A Fematec foi organizada pela Secretaria Executiva de Ciência tecnologia e Meio Ambiente (Sectam), através do Programa paraense de tecnologias Apropriadas (PPTA), responsável pela capacitação dos micro e pequenos produtores que mostraram seus trabalhos na feira. Para o secretário adjunto da Sectam e coordenador do PPTA, Cláudio Ribeiro, a feira incentiva a produção local, além de conscientizar a sociedade local sobre a beleza e qualidade dos produtos feitos no Estado. "As pessoas já estão valorizando mais o que é produzido aqui", afirma Cláudio.
O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também foi um dos responsáveis pelo sucesso da feira. Aliás, entre os estandes mais visitados, destaca-se um dos 19 instalados pelo Sebrae, que formulou um ambiente totalmente decorado com produtos locais: desde objetos de ornamentação até os móveis. E móveis foram o carro-chefe dos produtores do município de Paragominas, que neste ano já estiveram expondo na Equipotel, no Anhembi, em São Paulo, o principal evento do setor de móveis para o setor hoteleiro.
De acordo com Marcelo Araújo, analista do Sebrae e expositor em um dos estandes, as peças foram fabricadas por micro e pequnos produtores do município de Paragominas. Ele explicou que lá existem várias associações de empresários no setor de móveis, que reúnem aproximadamente 80 empresas. Entre as associações, destaca-se o Pólo de Móveis do Pará, concentrado em Paragominas (70 unidades) e na Grande Belém (980 unidades). De acordo com o Sebrae, o pólo é formado, em sua maior parte, por pequenas e médias empresas.
Ele disse ainda que o Sebrae trabalha na organização dos moveleiros em associações, na realização de capacitações dirigidas aos proprietários de movelarias, com enfoque em cursos de gestão empresarial; ações de acesso ao mercado, utilização de novas tecnologias e inserindo o design como diferencial dos produtos. "Desde 2001, todos passaram por cursos, desde treinamentos até cursos gerenciais, de design, e a fabricação propriamente dita", enfatizou. Marcelo explicou que "a parceria entre o Sebrae e os empresários tem contribuído para o crescimento das micro empresas e para a geração de emrpego e renda, uma vez que existe uma média de cinco a oito funcionários por empresa", salientou. Para o analista do Sebrae, a idéia é tirar alguns produtores da informalidade ou do "fundo de quintal". "Os microprodutores já estão participando de capacitações e consultorias, com o objetivo de ampliar o negócio no ramo de móveis, que está crescendo muito", complementou.
O trabalho do Centro de Resultados de Madeira e Móveis consiste em capacitar os moveleiros para que exista uma melhoria da produção, buscando inserir o design como diferencial competitivo. "No momento, estamos trabalhando numa nova linha de produtos mais modernos, para atender a demanda que a cada dia, fica mais exigente", explica a consultora do Sebrae, Ana Ferreira.
Atender a demanda. Esse é o principal objetivo dos moveleiros do município de Santarém, que também apresentaram seus trabalhos na Fematec. De acordo com Geraldo Vasconcelos, consultor responsável pelo projeto de madeira e móveis em Santarém, os micro e pequenos empresários do ramo já estão se preocupando em atender o mercado com todas as suas exigências. "A qualidade do produto é essencial. É isso que o Sebrae repassa para os empresários. Além disso, os móveis devem ser fabricados pensando exatamente no gosto dos clientes", explicou. Geraldo Vasconcelos disse que há 14 anos o Sebrae trabalha em Santarém, dando apoio a mais de quarenta moveleiros atualmente. "Alguns já tem mais tempo de trabalho, outros estão apenas começando. O importante é que, para cada fase, o Sebrae desenvolve um trabalho diferenciado, visando suprir as necessidades e ao mesmo tempo capacitando", frisou. Ele afirma que os móveis santarenos têm feito sucesso. "Já negociaram inclusive com outros estados do Brasil e até com o exterior", contou.
De acordo com informações do Sebrae, o Pará é o segundo maior exportador de madeira do país. Em 2000, a participação do Estado no valor nacional de exportação desse produto, corresponde a US$ 1,5 bilhão, foi de 20,9%, equivalente a US$ 309 milhões. Por outro lado, a indústria moveleira ainda tem muito o que desenvolver para atingir um volume considerável para exportação, principalmente, o Pará. O Estado ocupa o sexto lugar, atrás de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
Fonte: O Liberal – 12/11/2004
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