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Notícias
22
nov
2005
(GERAL)
Cientistas pedem aos EUA que lutem contra aquecimento global
A comunidade científica pediu aos Estados Unidos, contrários ao protocolo de Kyoto, que se unam aos esforços internacional na redução das emissões de gases com efeito estufa para proteger o Ártico. "Existe uma mudança. Ela é sutil, subjacente e não é totalmente visível, mas eu a vejo", disse Robert Corell, diretor de um grande estudo sobre as mudanças climáticas no Ártico.
O especialista em questões climáticas anunciou ter observado em Washington (EUA) um interesse crescente sobre as questões climáticas. Na sua opinião, este interesse foi demonstrado pela visita, há alguns meses, de cinco senadores americanos, entre eles quatro republicanos, ao arquipélago ártico de Svalbard, para verificar pessoalmente o aquecimento da atmosfera nesta região.
No entanto, os Estados Unidos afirmaram querer trabalhar sobre o impacto do aquecimento do clima no Ártico, mas mantiveram sua posição sobre o protocolo de Kyoto. O aquecimento da atmosfera poderia provocar o desaparecimento total da camada glacial daqui a um século na região.
O desaparecimento do gelo no Ártico, principalmente na Groelândia, provocaria cerca do ano de 2100 um aumento de até um metro do nível dos oceanos, obrigando as populações dos litorais a se deslocar, alertam os cientistas.
"Se vocês não querem que isso aconteça, devem atuar rapidamente para modificar a quantidade de dióxido de carbono e dos outros gases com efeito estufa na atmosfera. Este é um fato científico, não um comentário político", destacou Corell.
Uma sessão completa sobre o assunto está prevista para o dia 15 de novembro no Senado dos Estados Unidos, sob os auspícios do senador John McCain.
Os ministros das Relações Exteriores dos oito países do Conselho Ártico - Estados Unidos, Canadá, Rússia, Japão, Finlândia, Suécia, Islândia e Noruega - responsáveis por aproximadamente 30% das emissões humanas de dióxido de carbono, se reunirão em 24 de novembro em Reykjavik (Islândia) para estudar providências.
Fonte: Ambiente Brasil – 11/11/2004
O especialista em questões climáticas anunciou ter observado em Washington (EUA) um interesse crescente sobre as questões climáticas. Na sua opinião, este interesse foi demonstrado pela visita, há alguns meses, de cinco senadores americanos, entre eles quatro republicanos, ao arquipélago ártico de Svalbard, para verificar pessoalmente o aquecimento da atmosfera nesta região.
No entanto, os Estados Unidos afirmaram querer trabalhar sobre o impacto do aquecimento do clima no Ártico, mas mantiveram sua posição sobre o protocolo de Kyoto. O aquecimento da atmosfera poderia provocar o desaparecimento total da camada glacial daqui a um século na região.
O desaparecimento do gelo no Ártico, principalmente na Groelândia, provocaria cerca do ano de 2100 um aumento de até um metro do nível dos oceanos, obrigando as populações dos litorais a se deslocar, alertam os cientistas.
"Se vocês não querem que isso aconteça, devem atuar rapidamente para modificar a quantidade de dióxido de carbono e dos outros gases com efeito estufa na atmosfera. Este é um fato científico, não um comentário político", destacou Corell.
Uma sessão completa sobre o assunto está prevista para o dia 15 de novembro no Senado dos Estados Unidos, sob os auspícios do senador John McCain.
Os ministros das Relações Exteriores dos oito países do Conselho Ártico - Estados Unidos, Canadá, Rússia, Japão, Finlândia, Suécia, Islândia e Noruega - responsáveis por aproximadamente 30% das emissões humanas de dióxido de carbono, se reunirão em 24 de novembro em Reykjavik (Islândia) para estudar providências.
Fonte: Ambiente Brasil – 11/11/2004
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